terça-feira, 19 de fevereiro de 2019
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Membro do Comitê Executivo do
Movimento Avança Brasil
Apesar do desperdício de energia emocional, amplificada pela atuação
canalha da maioria da desmoralizada mídia hegemônica, o Presidente Jair
Bolsonaro resolveu a crise do Gustavo Bebianno com a caneta esferográfica de plástico:
exonerou, aliviou na desculpa pública e ponto final. Agora é hora de reforçar
uma agenda positiva e demonstrar que consegue ser um bom gestor – inclusive de
crises. Bolsonaro começa uma nova fase do governo, em 50 dias de trabalho.
Nesta terça-feira será enviado ao Congresso Nacional o pacote
Anti-corrupção de Sérgio Moro. Na quarta-feira, a Reforma Previdenciária do
Paulo Guedes será entregue, pessoalmente, pelo Presidente. A sabedoria
recomenda que os dois assuntos sejam tratados como “prioridades”. Logicamente,
os deputados e senadores centrarão o foco na previdência. Mas a pressão popular
e um empurrãozinho do Palácio do Planalto também devem fazer andar, célere, o
combate ao que arromba os cofres públicos: a roubalheira sistêmica e agravada
pela impunidade. Bolsonaro foi eleito para isto...
As máscaras irão caindo... Bolsonaro, aos poucos e às vezes na base da
porrada, irá descobrir quem é aliado verdadeiro, quem é de mentirinha e quem é
inimigo real. Ao contrário do que prega a Folha de S. Paulo, a saída de
Bebianno não atrapalha a tramitação de nada. Embora o jornalãozinho indique que
o Planalto fica sem interlocução direta com Rodrigo Maia, sem Bebianno, a
reforma previdenciária passará porque interessa aos banqueiros – e não porque
vai economizar R$ 1 trilhão em 10 anos aos cofres públicos. O Poder Econômico
sempre é decisivo...
O mesmo pode não ocorrer com o pacotão anti-corrupção e com as mudanças
legais para combate ao Crime Organizado. Isto não interessa ao Mecanismo – que fará
o diabo para sabotar. No entanto, com o aparato disponível atualmente, Sérgio
Moro tem plenas condições de combater à corrupção e o banditismo. Ele tem a Polícia
Federal e o COAF para botar para quebrar. O fundamental é democratizar – dar toda
segurança jurídica, seguindo princípios do Estado de Direito – para atacar,
neutralizar e, se possível, derrotar as variadas Organizações e facções
criminosas.
O jogo será brutíssimo. Bolsonaro vai sentir o drama assim que retomar a
exigência feita à Polícia Federal para dar explicações oficiais sobre quem
estaria por trás do Adélio Bispo - que fracassou no atentado a facão de 6 de
setembro. O Presidente aguarda, ansiosamente, pela resposta. Quem tinha
interesse e, eventualmente, financiou a tentativa de assassinar Bolsonaro?
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