Marina Dayrell e Fausto Macedo
19 Fevereiro 2019 | 09h460 ESTADÃO
19 Fevereiro 2019 | 09h460 ESTADÃO
Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, foi preso em São Paulo na manhã desta terça-feira, 19, durante operação da Polícia Federal. Em colaboração com o Tribunal de Contas da União, a PF
deflagrou a Operação Fantoche para desarticular uma organização de
crimes contra a administração pública, fraudes licitatórias, associação
criminosa e lavagem de ativos.
Andrade é alvo de prisão temporária por cinco dias. Além do presidente da CNI, a PF cumpre 9 mandados de prisão na Operação Fantoche. A 4.ª Vara Federal de Recife decretou o sequestro e bloqueio de valores e patrimônio de todos os investigados.
Ainda são cumpridos 40 mandados de busca e apreensão, nos estados de PE, MG, SP, PB, DF, MS e AL.
Responsável pela representação da indústria do Brasil, a CNI é o órgão máximo do sistema sindical patronal da indústria e atua em articulação com os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, além de entidades no Brasil e no exterior.
O Presidente da Andrade é alvo de prisão temporária por cinco dias. Além do presidente da CNI, a PF cumpre 9 mandados de prisão na Operação Fantoche. A 4.ª Vara Federal de Recife decretou o sequestro e bloqueio de valores e patrimônio de todos os investigados.
Ainda são cumpridos 40 mandados de busca e apreensão, nos estados de PE, MG, SP, PB, DF, MS e AL.
Responsável pela representação da indústria do Brasil, a CNI é o órgão máximo do sistema sindical patronal da indústria e atua em articulação com os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, além de entidades no Brasil e no exterior.
Segundo informações da PF, um grupo de empresas, sob o controle de um
mesmo núcleo familiar, atuava desde 2002 executando contratos firmados
por meio de convênios com o Ministério do Turismo e entidades
paraestatais do intitulado “Sistema S”. Estima-se que o grupo já tenha
recebido mais de R$ 400 milhões decorrentes desses contratos.
As investigações apontaram que o grupo utilizava entidades de direito privado, sem fins lucrativos, para justificar a celebração de contratos e convênios diretos com o Ministério e Unidades do Sistema S. Os contratos eram, em sua maioria, voltados à execução de eventos culturais e de publicidade superfaturados e com inexecução parcial, sendo os recursos posteriormente desviados em favor do núcleo empresarial por intermédio de empresas de fachada.
A ação conta com o apoio do Tribunal de Contas da União e, ao todo, com a participação de 213 policiais federais e 8 auditores do TCU.
As medidas foram determinadas pela 4ª Vara Federal da Seção Judiciária de Pernambuco, que também autorizou o sequestro e o bloqueio de bens e valores dos investigados.
As investigações apontaram que o grupo utilizava entidades de direito privado, sem fins lucrativos, para justificar a celebração de contratos e convênios diretos com o Ministério e Unidades do Sistema S. Os contratos eram, em sua maioria, voltados à execução de eventos culturais e de publicidade superfaturados e com inexecução parcial, sendo os recursos posteriormente desviados em favor do núcleo empresarial por intermédio de empresas de fachada.
A ação conta com o apoio do Tribunal de Contas da União e, ao todo, com a participação de 213 policiais federais e 8 auditores do TCU.
As medidas foram determinadas pela 4ª Vara Federal da Seção Judiciária de Pernambuco, que também autorizou o sequestro e o bloqueio de bens e valores dos investigados.
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