Operação é das secretarias de Segurança e da Saúde.
Grupo é suspeito de desviar dinheiro público.
A investigação de dois meses conta com o apoio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e do Núcleo de Lavagem de Dinheiro da Polícia Civil.
Participam da ação 115 policiais civis, que cumprem 31 mandados de prisão temporária e dois de busca e apreensão. Os envolvidos são acusados de inserção de dados falsos em sistema de informações, peculato e formação de quadrilha, podendo pegar até 12 anos de prisão.
O objetivo é desarticular uma quadrilha responsável por desvio de dinheiro público por meio de inserção de dados falsos no Sistema Integrado de Gestão de Recursos Humanos (SIGRH) e inclusão fraudulenta de funcionários fantasmas na folha de pagamento da Secretaria estadual de Saúde.
Até o momento o esquema criminoso já provocou um prejuízo aos cofres estaduais estimado em aproximadamente R$ 300 mil em cerca de quatro meses.
Fraude
As investigações começaram em maio, depois que uma auditoria constatou que duas funcionárias terceirizadas da Secretaria estadual de Saúde incluíram, indevidamente, 29 pessoas na folha de pagamento da Secretaria estadual de Saúde. Segundo a Secretaria de Segurança, as suspeitas usavam uma senha pessoal para fazer a inclusão dos funcionários fantasmas no sistema.
Entre as prisões temporárias decretadas está a do companheiro de uma das suspeitas, apontado como mentor intelectual do grupo, e dez pessoas da mesma família, que foram incluídas como funcionários fantasmas na folha de pagamento. Os outros suspeitos seriam moradores da Baixada Fluminense.
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