Principal alvo da operação, Messer é um antigo doleiro do Rio de Janeiro que após o caso Banestado - maior escândalo de lavagem de dinheiro da história do Brasil - mudou sua banca para o Uruguai e para o Paraguai. A "Câmbio, Desligo" também cumpre mandados judiciais nos dois países.
Messer seria o nome por trás do operador Vincius Claret, o Juca Bala, apontado pela Lava Jato do Rio de Janeiro como um dos responsáveis por lavar o dinheiro desviado pelo grupo do ex-governador Sergio Cabral (MDB). Na delação dos executivos da Odebrecht, Juca Bala é apontado como um laranja de Messer no Uruguai.
Na primeira delação de Alberto Youssef, em 2004, o doleiro aponta Messer como um dos "doleiros de doleiros", responsável por dar "cobertura de mercado" a outros operadores financeiros menores que atuavam no dólar-cabo e em outras transações para lavagem de dinheiro.
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