quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Plano Brasil Menor.

Foi uma correria para tentar criar uma agenda positiva junto à produção. Ontem Dilma Rousseff lançou o Plano Brasil Maior, que deveria ser uma política industrial para o país. Sabe qual o mote? Oferecer incentivos de R$ 25 bilhões para a indústria. Somaram aí dentro dívidas não pagas, subsídios por tempo determinado e alicotas diferenciadas de impostos, que serão manobradas de acordo com a perda da competitividade de setores. Dilma Rousseff mostra-se, cada vez mais, apenas como uma gerentona de quinta categoria, que jamais ascenderia à presidência de qualquer média e grande empresa do Brasil, presentes naquele ato. Olhar para a mesa e ver Dilma, Fernando Pimentel e Aloizio Mercadante falando de Brasil Maior é ver, na verdade, um Brasil cada vez menor.

Clique na imagem para ampliar e ler o Editorial do Estadão.

Bezerra mamando.

“O aumento de 36% no custo final da obra é compatível com os reajustes de preços da construção civil” - Fernando Bezerra, ministro da Integração Nacional, tentando justificar o escabroso aumento de R$ 1,6 bilhão nas obras de transposição do Rio São Francisco.

Se fosse na China, o ministro aí de cima já teria ido para a cadeia, algemado. Isso não é declaração a ser dada por um gestor público, porque trata-se de uma inverdade. Se fosse verdade,  todas as obras públicas deveriam ter tido o mesmo reajuste, neste período. Este ministro está, abertamente, defendendo empreiteiras, as maiores responsáveis pela corrupção que assola o país. Bezerra mamando aí? Provavelmente.

Partido da Roubalheira vai se vender no varejo.

Depois de ser expulso a pontapés do atacado do Ministério dos Transportes, o PR declarou que não é lixo e que será independente do governo. Isto significa que atuará no varejo, transformando cada votação em rentável operação financeira para os seus membros. Causou repulsa ouvir o senador Blario Maggi (PR-MT) com o dedinho levantado, afirmando que o novo ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, não é do PR, para cobrar publicamente uma compensação pela demissão do senador Alfredo Nascimento (PR-AM). Maggi quer um novo ministério em troca dos votos do Partido da Roubalheira. Nestas alturas, o mais indicado seria pedir o Ministério da Justiça, para evitar problemas futuros.

Dilma deve uma resposta ao país.

Alfredo Nascimento (PMDB-AM), demitido do Ministério dos Transportes, pode ter sido uma vítima de Dilma Rousseff. Ontem, no seu pronunciamento no Senado, deixou bem claro que obedecia ordens e quando deixou de cumprí-las foi alijado de reuniões do PAC. A frase dita pelo ex-ministro foi lapidar: a mãe do PAC é Dilma, eu sou apenas um filho. A presidente da República afirmou, ontem, que o governo não iria abraçar qualquer indício de corrupção. Se Dilma não der uma resposta convincente ao dicurso esclarecedor de Nascimento, não só estará abraçando como comprovará que andou de mãos dadas com os crimes cometidos no DNIT.

Acovardou-se.

O senador João Durval (PDT-BA) retirou na noite desta terça-feira sua assinatura da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Transportes articulada pela oposição no Senado. Com a retirada, a comissão não pode ser instalada --já que DEM e PSDB tinham conseguido apenas as 27 assinaturas mínimas necessárias para que a CPI seja criada. Os oposicionistas prometem manter a ofensiva amanhã em busca de mais uma assinatura que garanta a instalação da CPI. O governo, em contrapartida, articula com seus líderes uma ofensiva para impedir que novos senadores que integram a base de apoio da presidente Dilma Rousseff façam a adesão ao pedido da oposição. 

Desde que a oposição anunciou que havia conseguido as 27 assinaturas, o governo deflagrou o movimento para a retirada de assinaturas. O prazo para que elas sejam retiradas termina à meia-noite do dia em que o pedido de instalação da comissão for lido no plenário - o que deve ocorrer amanhã.Na prática, o governo terá mais 24 horas para articular novas retiradas. Além de Durval, os governistas Zezé Perrela (PDT-MG), Ricardo Ferraço (PMDB-ES) e Reditario Cassol (PP-RO) assinaram o pedido de criação da CPI nesta terça-feira. Outros seis governistas já haviam aderido ao pedido de investigações antes mesmo da nova mobilização dos partidos de oposição.(Da Folha Poder)

Está explicado porque a Dilma não "faxina" o Jucá.

Hoje pela manhã, publicamos este post. Agora leia a notícia do Estadão, informando que Romero Jucá (PMDB-RR) já está correndo atrás de senadores para pedir a retirada das assinaturas para abrir a CPI do Buraco sem Fundo da Corrupção.
DO BLO DO CEL

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