terça-feira, 5 de maio de 2020

O Presidente comanda as Forças Armadas...

erça-feira, 5 de maio de 2020


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
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Crise Militar? Só na narrativa mentirosa da extrema mídia e da canalha oposição a Jair Messias Bolsonaro. Os militares garantem todo apoio institucional ao Presidente da República. Até porque, pela tão evocada Constituição, o Chefe de Estado e de Governo do Brasil é o Comandante-em-chefe das Forças Armadas: Exército, Marinha e Aeronáutica. Bolsonaro também manda na Força Nacional de Segurança – uma jabuticaba militarizada.
A regra é clara no artigo 84 da Constituição Federal: O Ministro da Defesa não comanda as Forças Armadas. A atribuição é exclusiva do Presidente da República. Portanto, não vale nada a interpretação idiota feita por jornalistas burros e tendenciosos. Vale a palavra do Presidente. Notas oficiais do MD são meras narrativas politicamente corretas sobre o papel constitucional dos militares. O Presidente manda no Ministro da Defesa – que lhe é diretamente subordinado.
“O presidente tem compromisso com a democracia. O presidente tem um compromisso, que ele jurou defender a Constituição, e ele não vai ultrapassar esses limites. Ele deixa isso bem claro. Acho que a gente tem que se balizar muito mais pelas ações do que, muitas vezes, palavras que são ditas em algum momento de maior exaltação. Quando presidente se refere a apoio das Forças armadas, é apoio institucional à pessoa dele como chefe de Estado e chefe de governo (…) Forças armadas não tutelam o país em hipótese alguma. Forças Armadas se consideram e sempre se considerarão como elementos do Estado brasileiro, e é dessa forma que elas agem”.
Essa garantia foi dada pelo Vice-Presidente Antônio Hamilton Martins Mourão, General de Exército na reserva, em entrevista à Rádio Gaúcha, de Porto Alegre. Mourão acrescentou: “Hoje existe uma questão de disputa de poder entre os diferentes Poderes. Existe pressão muito grande em cima do Poder Executivo. Eu, é minha opinião, julgo que cada um tem que navegar dentro dos limites da sua responsabilidade”.
Mourão também deixou claro que foi indevida a interferência do STF no governo: “Os casos mais recentes, da nomeação do diretor-geral da Polícia Federal e a questão dos diplomatas venezuelanos, são decisões que são do presidente da República. É responsabilidade dele (Bolsonaro) e decisão dele escolher seus auxiliares. Assim, como chefe de Estado, é responsável pela política externa do país. Acho que os Poderes têm que buscar se harmonizar mais e entender limites da responsabilidade de cada um (…) Volto a dizer: é responsabilidade do presidente da República escolher seus auxiliares, quer a gente goste ou não”.
A Turma do Mecanismo ficou atordoada com os recentes movimentos de Bolsonaro. O Presidente rearticula, em alta velocidade, sua base no Congresso. O objetivo prático é aprovar reformas e se blindar contra golpes (pedidos de impeachment). Bolsonaro substituiu Sérgio Moro no Ministério da Justiça escolhendo André Mendonça. Ele é candidato à vaga que Celso de Mello vai abrir em novembro no Supremo Tribunal Federal.
Bolsonaro também foi rápido na escolha do novo Diretor-Geral da PF. Nomeou no Diário Oficial e empossou, quase ao mesmo tempo, em cerimônia fechada no gabinete presidencial, o Delegado Rolando Alexandre de Souza. O policial cuidava da área de Planejamento da Agência Brasileira de Inteligência. Presidida pelo Alexandre Ramagem – preterido pela canetada de Alexandre de Moraes. Pelos aspectos institucional e simbólico, o troco foi dado pelo popular Presidente da República...
Os próximos capítulos? A tendência é de trégua obsequiosa. O presidente do STF, José Dias Toffoli não quer briga. O Presidente do Senado, Davi Alcolumbre, também não... Bolsonaro menos ainda... Quer apenas governar, aprovar reformas e melhorar a economia... Se falhar neste quesito, sabe que tudo estará perdido... Não será fácil reverter o desastre gerado pelo golpe político armado em torno da pandemia do coronavírus.
Para a guerra-fria, Bolsonaro tem uma arma mortífera. O Presidente recebeu um presentão de quatro páginas do deputado federal Capitão Augusto – que preside a Frente Parlamentar da Segurança Pública. Um parecer recomendando que Bolsonaro denuncie ao Senado (respaldado pelo artigo 52 da Constituição) qualquer flagrante ilegalidade ou inconstitucionalidade cometida por membro do Judiciário. Ou seja, se o Presidente conseguir uma maioria dos senadores, conquista potencial para ferrar membros do STF, STJ, CNJ, PGR, CNMP e AGU...
O risco de truculência já inspirou sinais de paz... O supremo magistrado Marco Aurélio Mello propôs uma alteração no regimento interno da Corte para que pedidos de liminar envolvendo atos do governo federal ou do Congresso sejam apreciados pelo plenário, sem possibilidade de decisão individual do relator. O Presidente do STF, José Dias Toffoli, já encaminhou a proposta à Comissão de Regimento, para estudo de alteração. Assim, casos polêmicos envolvendo os poderes Executivo e Legislativo deverão ser apreciados pelo colegiado do Supremo. Decisão monocrática não mais valerá, inclusive para conceder liminar.
Resumindo: O jogo é jogado... Tanto que já vazou que a perícia no celular do ex-ministro Sérgio Moro não prova acusações a Bolsonaro... Será fato ou fake? O tempo dirá...

A guerra de narrativas ainda vai render, porém nem tanto quanto os golpistas desejavam... Quem faz "apologia contra a Democracia" são os golpistas - e não os aliados de Bolsonaro... 

Até a verdade aclarar, tome coronavírus... E tome máscaras que precisam cair o mais depressa possível...

E o ministro Luís Roberto Barroso pode dormir tranquilo, porque os militares não vão cair no valhacouto da politicagem...

Os cidadãos de bem vão construir a Democracia de Verdade no Brasil... 
Releia os artigos:

Mecanismo Acima de Todos!

Mecanismo Acima de Todos – Parte II

Mecanismo Acima de Todos – Parte III


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