terça-feira, 1 de setembro de 2015

HOJE TEM SESSÃO IMPERDÍVEL NO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

 

Tribuna da Internet
Espera-se que a TV Justiça transmita hoje a sensacional sessão do Tribunal Superior Eleitoral, a primeira depois que o procurador-geral da  Rodrigo Janot apresentou seu parecer tentando arquivar a investigação dos crimes eleitorais cometidos pelo PT na campanha eleitoral que elegeu Dilma Rousseff e seu vice Michel Temer.
O responsável pela prestação de contas chama-se Edson Antonio Edinho da Silva, que é seguidor de Lula e incorporou o apelido ao nome. Como prêmio pelos inestimáveis serviços prestados na campanha, ganhou uma licença remunerada para que se submetesse a um radical implante de cabelos e pudesse aparecer meses depois com novo visual, ao ser agraciado com um cargo de ministro.
Edinho Silva é o homem que sabia demais, igual ao filme de Hitchcock. Todas as homenagens são devidas a ele pelo partido, e cargo de ministro é até pouca coisa, digamos assim.
Na aparência, o trabalho eleitoral de Edinho Silva parecia ter sido perfeito e chegou até a ser aceito pela Justiça Eleitoral, mas a aprovação foi com ressalvas, porque o relator, ministro Gilmar Mendes, percebeu que o exame dos auditores do TSE fora superficial e merecia ser refeito.
Agora, a situação está de tal modo que já se vê a hora de Edinho Silva se desesperar e arrancar os novos cabelos dos quais tanto se orgulha. O fato é que adiantou a boa vontade de Rodrigo Janot, novo engavetador-geral da República, que gentilmente tentou forçar o arquivamento da ação criminal do PSDB contra a eleição de Dilma. O Tribunal Superior Eleitoral simplesmente desconheceu este arroubo de servilismo de Janot e vai tocar a ação para frente.
E a primeira decisão do TSE será unificar as quatro ações, que ficarão com o ministro Gilmar Mendes na relatoria, por ser do Supremo e ter preferência.
Não importa o pense ou tente o engavetador-geral Janot, a investigação será retomada pelo Ministério Público de São Paulo, pela Polícia Federal e pela própria Procuradoria. Entre seus pares, que apoiaram sua recondução, pegou muito mal a decisão de atuar como advogado de Dilma Rousseff, ao invés de se comportar com a isenção que se espera de um procurador-geral da República.
Só falta agora Janot inocentar o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), para exibir in totum  (como dizem os advogados) o acordo celebrado por representantes dos três poderes Executivo, Legislativo e Judiciário para garantir a impunidade da presidente Dilma Rousseff.
Hoje, o engavetador-geral Janot não vai comparecer ao TSE, onde será o prato do dila. Mesmo sem o principal coadjuvante, a sessão de hoje é aguardada com invulgar ansiedade. E se for adiada, não haverá problema, porque o show recomeça na quinta-feira e a gente não pode perder, não é mesmo?

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