Um
pergunta que não quer calar e que é evocada em todos os diálogos
travados pelos cidadãos brasileiros no seu âmbito familiar, nos seus
círculos de amizade e no trabalho: o que está faltando para o
impeachment imediato da Dilma e a prisão de Lula e seus sequazes? A
resposta evidente é que não falta mais nada.
Todavia
se era mesmo pela suposta ausência de provas para cassar imediatamente
Dilma e processar criminalmente Lula com endereço direto sem escala para
a Papuda, a reportagem-bomba de Veja que chega às bancas neste sábado,
mais uma da longa série, detona, ou seja, prova com fatos, fotos e
cópias de planilhas das propinas, a mega roubalheira que faz enrubescer o
mais vil dos ladravazes.
Esse
fantástico dossiê da orcrim, a organização criminosa que floresceu nos
governos petistas, faz parte do arquivo do empresário grandalhão,
Ricardo Pessoa, entregue à polícia para comprovar a sua delação cujo
prêmio é diminuir o cheiro da cadeia que o opulento empresário já
farejou nos dias em que passou na carceragem da Polícia Federal.
Velho
de guerra, Ricardo Pessoa, segundo a reportagem-bomba de Veja guardou
tudo minuciosamente e com detalhes nos quais há desde as quantias
entregues aos donos do poder, até seus telefones, emails e contas
bancárias. Tudo. Tudo. Tudo.
Enquanto
os caminhões se enfileiram para pegar a volumosa tiragem de Veja
impressa na grande gráfica do Grupo Abril em São Paulo para desovar nas
bancas ao longo desta madrugada, os assinantes digitais da revista já
têm acesso à publicação.
No
entanto o site de Veja já deixou um aperitivo da reportagem-bomba da
revista, que transcrevo para saciar a curiosidade, digamos assim, de um
público heterogêneo: os cidadãos que desejam limpar o Brasil dessa
imundice que é o PT e também os consumidores de calmantes e soníferos...
Leiam:
Uma amostrinha do acervo do empresário grandalhão. É o suficiente para estimar o impacto e o corre-corre nas redações dos jornalões neste início da madrugada. |
O
engenheiro Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC, é famoso por sua
grande capacidade de organização - característica imprescindível para
alguém que exercia uma função vital no chamado "clube do bilhão". Ele
foi apontado pelos investigadores como o chefe do grupo que durante a
última década operou o maior esquema de desvio de dinheiro público da
história do país. O empreiteiro entregou à Justiça dezenas de planilhas
com movimentações financeiras, manuscritos de reuniões e agendas que
fazem do seu acordo de delação um dos mais contundentes e importantes da
Operação Lava-Jato. O material constitui um verdadeiro inventário da
corrupção. Em uma série de depoimentos aos investigadores do Ministério
Público, Pessoa detalhou o que fez, viu e ouviu como personagem central
do escândalo da Petrobras. Na sequência, apresentou os documentos que,
segundo ele, provam tudo o que disse.
VEJA
teve acesso ao arquivo do empreiteiro. Um dos alvos é a campanha de
Dilma de 2014 e seu tesoureiro, Edinho Silva, o atual ministro da
Comunicação Social. Segundo o delator, ele doou 7,5 milhões de reais à
campanha depois de ser convencido por Edinho Silva. "O senhor tem obras
no governo e na Petrobras, então o senhor tem que contribuir. O senhor
quer continuar tendo?", disse o tesoureiro em uma reunião. O empreiteiro
contou que não interpretou como ameaça, mas como uma "persuasão
bastante elegante". Na dúvida, "para evitar entraves" nos seus negócios
com a Petrobras, decidiu colaborar para que o "sistema vigente"
continuasse funcionando - um achaque educado. Mas há outro complicador
para Edinho: quem apareceu em nome dele para fechar os detalhes da
"doação", segundo Pessoa, foi Manoel de Araujo Sobrinho, o atual chefe
de gabinete do ministro. Em plena atividade eleitoral, Manoel se
apresentava aos empresários como funcionário da Presidência da
República. Era outro recado elegante para que o alvo da "persuasão"
soubesse com quem realmente estava falando. Do site de Veja
DO ALUIZIOAMORIM
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