quinta-feira, 26 de abril de 2018

O advogado dos marcianos - FHC no segundo turno e Palocci não entregou o judiciário

Dias Toffoli, para Miriam Leitão, é um marciano.
Não é verdade. Ele é apenas o advogado dos marcianos.
Leia um trecho do comentário da colunista de O Globo:
“É curioso o argumento do voto do ministro Toffoli, acompanhado pelos ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandovsky, de que não há ligação entre esses casos investigados nas duas ações penais e as propinas pagas nos negócios escusos com a Petrobras.
É preciso ter estado em Marte nos últimos anos para desconhecer que as empresas corruptas trabalhavam com uma espécie de ‘caixa geral da propina’. Alguns delatores chegaram a usar essa expressão em suas delações. A Odebrecht tinha um departamento secreto no qual estruturava o pagamento de suborno e a distribuição de vantagens. Não havia propinas em compartimentos estanques que, por algum tipo de compliance, não pudessem ser usadas em outra ponta do mesmo negócio de comprar benefícios no setor público. É preciso também ser estrangeiro aos fatos para desconhecer que esses casos começaram a ser investigados em Curitiba e, portanto, pegar alguns papeis e enviá-los para São Paulo, por qualquer minudência jurídica, é uma forma de confundir.”

FHC no segundo turno

FHC sabe que Geraldo Alckmin não tem a menor chance de se eleger.
Pedro Bial perguntou-lhe se as denúncias envolvendo Aécio Neves abalam a candidatura tucana.
Ele respondeu:
“Que abala, abala. Pode abalar. Se vai minar, vamos ver, dependendo da energia do maratonista e da capacidade que ele tem de conseguir apoio”.
Na verdade, FHC já está pensando no candidato que vai apoiar no segundo turno:
“Vou tentar ver quem é o melhor para o Brasil”.

PALOCCI NÃO ENTREGOU JUDICIÁRIO

O Antagonista apurou que a colaboração firmada por Antonio Palocci com a Polícia Federal não atinge autoridades com foro privilegiado – o que inclui membros do Judiciário.
A PF exigiu provas de todas as acusações do ‘italiano’, o que restringiu o alcance da delação. O acordo será homologado diretamente por Sérgio Moro.
Será um tiro curto, mas um tiro de canhão.

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