Ex-relator do Orçamento é investigado sob suspeita de participação em fraude de licitação e crimes como corrupção, peculato e lavagem de dinheiro
09 de dezembro de 2010 | 23h 01
Mariângela Galucci, de O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - Suspeito de envolvimento no esquema revelado pelo Estado de repasse de recursos para empresas fantasmas, o senador Gim Argello (PTB-DF) já é investigado em dois inquéritos que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF). Os inquéritos apuram suspeitas de participação em fraude em licitação e crimes como apropriação indébita, peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Na semana passada, o ministro do STF Gilmar Mendes determinou a autuação como inquérito de uma investigação que tinha chegado ao tribunal em 2008. Conforme um documento encaminhado ao Supremo em 2009, o então procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, afirmava que a investigação era destinada a apurar suposta prática de crime decorrente de dispensa indevida de licitação.
O problema teria ocorrido na Câmara Legislativa do Distrito Federal, onde Gim Argello já atuou como deputado distrital e presidente da Casa. De acordo com o procurador, a pretexto de atualizar o parque de informática, teria sido firmado um contrato com o objetivo de locar equipamentos e serviços de uma empresa.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), o contrato teria sido rescindido meses antes do final do prazo de execução, mediante uma indenização simulada, o que teria resultado na compra direta dos equipamentos.
A outra investigação chegou ao STF em 2007. Nela, é apurado o suposto envolvimento do senador com crimes de apropriação indébita, peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro As suspeitas serão investigadas nos inquéritos. Se o MPF concluir que há indícios suficientes de participação do parlamentar poderá denunciá-lo no STF. Se a denúncia for apresentada, os ministros do Supremo se reunirão para decidir se aceitam ou não. Se ela for aceita, será aberto um processo criminal contra o senador.
Em nota oficial, a assessoria de imprensa de Gim Argello diz que o senador tem confiança na Justiça e não fará comentários sobre "campanha que vem sendo orquestrada contra ele".
"Não há um processo criminal, apenas uma investigação (inquérito). Desta forma, não há formalização de denúncia pelo procurador-geral da República", sustenta a nota. "Todo cidadão, num Estado Democrático de Direito, pode ser investigado. No tempo certo, no foro adequado e da forma necessária, o senador será instado a manifestar-se e as respostas serão dadas, para sanar quaisquer dúvidas da Justiça e dos cidadãos do DF", conclui.
COMENTO:
OPA ENTREGARAM O SITIO DE BANANAS AO MACACO, NOSSOS REPRESENTANTES NO CONGRESSO ESTÃO DE BRINCADEIRA, GOZANDO DE NOSSA CARA, NOS FAZENDO DE IDIOTAS, BRASILEIROS, ESTUDANTES, FORÇAS ARMADAS, OAB, CNBB, UNE,MIDIA, DEMAIS FORÇAS ORGANIZADAS, PRECISAMOS DAR UM BASTA NESTA FALTA DE VERGONHA ESTÃO DESTRUINDO NOSSO VALORES E O FUTURO DOS NOSSOS JOVENS, ESTE PAIS ESTA VIRANDO E SE TORNANDO UM PAIS SEM IDENTIDADE SEM RUMO E SEM CONCEITO PRECISAMOS AGIR ENQUANTO HÁ TEMPO.
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