quarta-feira, abril 17, 2019
O artigo que segue após este prólogo está publicado no site do Gatestone Institut, um think tank conservador sediado em New York, Estados Unidos, cujo foco é a defesa da civilização ocidental.
Este
artigo é muito oportuno porque aborda o impiedoso ataque às igrejas
cristãs da Europa com profanações em série, sendo que no último dia 15
deste mês de abril, justo na Semana Santa, a tradicional Catedral de
Notre-Dame, sofreu um incêndio avassalador que consumiu seu ponto mais alto onde estavam as torres.
O artigo que transcrevo é de autoria de Raymond Ibrahim, autor do recente livro "Espada e Cimitarra, Quatorze Séculos de Guerra entre o Islã e o Ocidente".
Vale
a pena ler este artigo que jamais será publicado pela grande mídia
alinhada ao famigerado "pacto migratório", da ONU, que vem inundando o
Ocidente com hordas de imigrantes islâmicos.
O título desta postagem é o próprio título do artigo do Dr. Raymond Ibrahim em tradução livre do Inglês. Leiam:
Por Raymond Ibrahim
Original em inglês: "European Churches: Vandalized, Defecated On, and Torched "Every Day"
Tradução: Joseph Skilnik
Inúmeras igrejas por toda a Europa Ocidental estão sendo profanadas, defecadas e incendiadas.
Em
média, duas igrejas são profanadas todos os dias na França. Segundo o
site de notícias alemão PI-News, 1.063 ataques a igrejas ou símbolos
cristãos (crucifixos, figuras, estátuas) foram registrados na França em
2018. Isso representa um salto de 17% em relação ao ano anterior (2017),
quando foram registrados 878 ataques, o que significa que esses ataques
estão indo de mal a pior.
Entre algumas das recentes profanações que ocorreram na França, estão as seguintes, somente as de fevereiro e março:
Vândalos
saquearam a igreja Notre-Dame des Enfants em Nîmes e usaram excremento
humano para desenhar uma cruz, a hóstia foi encontrada no lixo.
A
Igreja de São Nicolau em Houilles foi profanada em três ocasiões
distintas em fevereiro; uma estátua do século XIX da Virgem Maria,
considerada "irrecuperável," foi "totalmente pulverizada", afirmou um
clérigo e uma cruz que estava pendurada foi jogada ao chão.
Vândalos
profanaram e arrebentaram cruzes e estátuas na catedral de Saint-Alain
em Lavaur, mutilaram de forma grotesca os braços de uma estátua do
Cristo crucificado. Além disso, atearam fogo numa toalha de altar.
Piromaníacos incendiaram a Igreja de St. Sulpice em Paris logo após a missa do meio-dia no domingo de 17 de março.
Há
relatos do mesmo cunho na Alemanha. Quatro igrejas foram profanadas
e/ou incendiadas somente em março. "Nesse país," explica a PI-News, "há
uma guerra gradual e constante contra tudo o que simboliza o
cristianismo: ataques a cruzes no alto das montanhas, a estátuas
sagradas na beira das estradas, a igrejas... e ultimamente também a
cemitérios".
Quem
está primordialmente por trás dessa multiplicação de ataques contra as
igrejas na Europa? A mesma reportagem alemã dá uma dica: "cruzes são
quebradas, altares destruídos, Bíblias incendiadas, pias batismais
derrubadas e as portas das igrejas pichadas com expressões islâmicas do
tipo 'Allahu Akbar'."
Outra
reportagem alemã de 11 de novembro de 2017, observa que só nos Alpes e
na Baviera cerca de 200 igrejas foram atacadas e inúmeras cruzes foram
quebradas: "a polícia está lidando, sem parar, com profanações de
igrejas. Muitas vezes esses perpetradores são jovens arruaceiros com
background migratório." Em outros lugares eles são chamados de "jovens
islamistas."
Desafortunadamente,
nas regiões europeias com grande concentração de muçulmanos parece
haver um aumento concomitante de ataques a igrejas e símbolos cristãos.
Antes do Natal de 2016, no estado do Reno, Norte da Westphalia, na
Alemanha, onde residem mais de um milhão de muçulmanos, cerca de 50
estátuas cristãs em lugares públicos (incluindo as de Jesus) foram
decapitadas e os crucifixos quebrados.
Em
2016, após a chegada à Alemanha de um milhão de migrantes
majoritariamente muçulmanos, um jornal local relatou que na cidade de
Dülmen, "não passa um dia sem que haja ataques a estátuas de cunho
religioso na cidade de menos de 50 mil habitantes e nas proximidades."
Ao
que tudo indica, também na França, à medida que o número de migrantes
muçulmanos aumenta, também aumentam os ataques às igrejas. Um estudo
realizado em janeiro de 2017 revelou que na França os "ataques de
extremistas islamistas contra cristãos" saltaram cerca de 38%, passando
de 273 ataques em 2015 para 376 em 2016, a maioria ocorreu durante a
época natalina e "muitos dos ataques ocorreram em igrejas e outros
locais de culto".
Um
exemplo típico ocorrido em 2014, um homem muçulmano cometeu "atos de
vandalismo de grande envergadura" dentro de uma igreja católica de valor
histórico inestimável em Thonon-les-Bains. Segundo um levantamento (com
fotos) ele "derrubou e quebrou dois altares, candelabros e tribunas,
destruiu estátuas, um tabernáculo, torceu uma enorme cruz de bronze,
destruiu a porta de uma sacristia e até quebrou alguns vitrais." Ele
também "pisoteou" a Eucaristia.
Em
praticamente todos os casos de ataques a igrejas, as autoridades e a
mídia escondem a identidade dos vândalos. Nos raros casos em que a
identidade vazada dos vândalos é muçulmana (ou "migrante"), os
perpetradores são então apresentados como portadores de problemas
mentais. Conforme ressalta a recente reportagem da PI-News:
"Quase
ninguém escreve ou fala sobre os crescentes ataques a símbolos
cristãos. Há um silêncio eloquente tanto na França quanto na Alemanha em
relação ao escândalo das profanações e à origem dos perpetradores. Nem
uma palavra, nem mesmo o menor indício que de alguma maneira poderia
levar à suspeita sobre os migrantes... Não são os perpetradores que
correm o risco de serem malvistos e sim aqueles que ousam associar a
profanação dos símbolos cristãos à chegada de imigrantes. Eles são
acusados de ódio, discurso de incitamento ao ódio e racismo".
Raymond Ibrahim, autor do novo livro Sword and Scimitar, Fourteen Centuries of War between Islam and the West,
é Ilustre Colaborador Sênior do Gatestone Institute e Membro do
Instituto de Pesquisa Judith Friedman Rosen do Middle East Forum.
NB.:
O artigo no original em inglês possui dezenas de links. Não os mantive
aqui nesta postagem porque iria complicar a edição. Mas quem quiser ver
todos esses links pode acessar o artigo diretamente no site do Instituto Gatestone DO A.AMORIM
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