Aécio
Neves seria eleito presidente do Brasil se a eleição fosse hoje, afirma
o Instituto Sensus. Pesquisa está na revista IstoÉ que chega às bancas
neste sábado.
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De
acordo com Guedes, a pesquisa realizada em cinco regiões do País e em
136 municípios revela que o índice de rejeição à candidatura de Dilma
Rousseff se mantém bastante elevado para quem disputa. 44,2% dos
eleitores afirmaram que não votariam na presidenta de forma alguma. A
rejeição contra o tucano Aécio Neves é de 33,7%. Segundo o diretor do
Sensus, a taxa de rejeição pode indicar a capacidade de crescimento de
cada um dos candidatos. Quanto maior a rejeição, menor a possibilidade
de crescimento. Outro indicador apurado pela pesquisa Istoé/Sensus diz
respeito á votação espontânea, quando nenhum nome é apresentado para o
entrevistado. Nessa situação, Aécio também está à frente de Dilma,
embora a petista esteja ocupando a Presidência da República desde
janeiro de 2011. O tucano é citado espontaneamente por 47,8% dos
eleitores e a petista por 39,4%. 0,2% citaram outros nomes e 12,8%
disseram estar indecisos ou dispostos a votar em branco.
Para
conquistar os indecisos as duas campanhas apostam as últimas fichas nos
principais colégios eleitorais do País: São Paulo, Minas e Rio de
Janeiro. O objetivo do PSDB e ampliar a vantagem obtida em São Paulo no
primeiro turno e procurar virar o jogo em Minas e no Rio. Em São Paulo,
Aécio intensificou a campanha de rua, com a participação constante do
governador reeleito, Geraldo Alckmin, e do ex-presidente Fernando
Henrique Cardoso. De acordo com as pesquisas realizadas pelo comando da
campanha de Aécio, em Minas o tucano já estaria na frente de Dilma e a
vantagem veio aumentando dia a dia na última semana. Processo semelhante
ocorreu em Pernambuco, depois de Aécio receber o apoio explícito da
família de Eduardo Campos e do governador eleito, Paulo Câmara. Os
mesmos levantamentos indicam que no Rio de Janeiro a candidatura do
senador mineiro vem crescendo, mas ainda não ultrapassou a presidenta.
Para reverter esse quadro, Aécio aposta no apoio de lideranças locais,
basicamente de Romário, senador eleito pelo PSB, que deverá acompanhá-lo
nos últimos atos de campanha. Para consolidar a liderança, Aécio tem
usado os últimos programas no horário eleitoral gratuito para
apresentar-se ao eleitor como o candidato da mudança contra o PT. Isso
porque, as pesquisas internas mostram a maior parte do eleitor
brasileiro se manifesta com o desejo de tirar o partido do governo.
No
comando petista, embora não haja um consenso sobre qual a melhor opção a
ser colocada em prática nos dois últimos dias de campanha, a ordem
inicial é a de continuar a apostar na estratégia de desconstrução do
adversário. Nas duas últimas semanas, o que se constatou é que, ao invés
de usar parlamentares eleitos para esse tipo de ação – como costumava
fazer o partido em eleições passadas -- os petistas escalaram suas
principais lideranças para a missão, inclusive o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva e a própria candidata. Os petistas apostam no
problema da falta d’água para tirar votos de Aécio em São Paulo e numa
maior presença de Dilma em Minas para procurar se manter á frente do
tucano no Estado. Do site da revista IstoÉ
PESQUISA ISTOÉ/Sensus
Realização – Sensus
Registro na Justiça Eleitoral – BR-01166/2014
Entrevistas – 2.000, em cinco regiões, 24 estados e 136 municípios do País
Metodologia – Cotas para sexo, idade, escolaridade, renda e urbano e rural
Campo – De 21 a 24 de outubro
Margem de erro - +/- 2,2%
Confiança – 95%
DO CELEAKS
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