O tracking BTG aponta Aécio com 52,5% e Dilma com 47,5%. O tracking
do Itaú segue a mesma tendência, dando Aécio com 53% e Dilma com 47%. O
tracking tucano aponta o candidato do PSDB com 53,5% e a petista com
46,5%. E a pesquisa Sensus, dando Aécio 9 pontos à frente de Dilma
animou os investidores e confirmou as pesquisas internas, fazendo a
Bolsa subir e o dólar perder valor.
No último pregão antes do segundo turno da eleição presidencial, a
Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em alta de 2,42%, aos
51.940 pontos. Após iniciar o dia instável, o pregão chegou a marcar
alta de 4,65%, mas perdeu intensidade ao longo da tarde. Segundo
analistas, o movimento foi reflexo, em grande parte, da divulgação de
uma nova pesquisa eleitoral, que aponta vantagem ao candidato Aécio
Neves.
Mesmo com o avanço, a Bovespa acumula queda de 6,79% nesta
semana. Já o câmbio fechou em queda de 2,18%, a R$ 2,456 para compra e R$
2,458 para venda. Ao longo do dia, a divisa chegou a recuar 2,6% (para
R$ 2,46). Assim, a oscilação da divisa chegou a ser a maior desde o dia 6
de outubro, logo após o primeiro turno das eleições, quando a moeda
registrou queda de 3,88% durante o dia. Na semana, o dólar acumula alta
de 1,1%. Na quinta-feira, por exemplo, a divisa chegou a fechar a R$
2,510 - na maior cotação desde dezembro de 2008.
De acordo com dados compilados pela Bloomberg, o real apresenta nesta
sexta-feira a maior valorização frente ao dólar no mundo entre as 31
principais moedas no mundo. Segundo Raphael Figueredo, analista da Clear
Corretora, a semana foi marcada por muita volatilidade, com os
investidores preocupados com as incertezas eleitorais. - E essa incerteza acaba se refletindo no câmbio, como um reflexo da
Bolsa, e no preços das ações das companhias, em especial, a Petrobras -
diz Figueredo.
Segundo Hersz Ferman, da Elite Corretora, a alta da Bolsa e a queda
do dólar refletem em parte os ajustes depois da forte queda de ontem e
as notícias positivas para Aécio Neves. Hoje, cita Ferman, houve a
divulgação de uma pesquisa, que mostra vantagem para o candidato tucano.
Além disso, reportagem da revista "Veja" desta semana liga o
ex-presidente Lula e a candidata à reeleição Dilma Rousseff à operação
Lava-Jato, da Polícia Federal.
- Ontem, houve um movimento exagerado na Bolsa e no dólar, o que
ajudou a descolar completamente do cenário externo. Então, hoje está
ocorrendo um ajuste. Ao mesmo tempo, saíram notícias positivas para o
candidato da oposição, o que acaba ajudando no humor do mercado. Mas as
pesquisas eleitorais estão mostrando muita divergência, o que acaba
aumentando a volatilidade da Bolsa, com movimentos fortes de alta e de
queda - explicou Ferman.(Globo) DO CELEAKS
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