O MST, cuja liderança
reúne a escória ideológica mais arcaica do país (Che Guevara, Fidel, Mao
e outros facínoras históricos são sua tardia inspiração, abençoada pela
Teologia da Libertação), está com os dias contados. "Pol Pot" Stédile,
seu dirigente que age como clandestino, deveria estar na cadeia por
destruir propriedades, plantações e centros de pesquisa agrícola em
universidades e empresas, além de depredar o patrimônio público. A horda
pseudo-camponesa por ele chefiada não passa de um exército de
mercenários. Que a missa fúnebre pela morte do MST seja celebrada por
Dom Tomás Balduíno, mentor da Comissão Pastoral da Terra (que tem por
símbolo uma vetusta enxada) e inimigo da agricultura moderna.
Tornam-se mais evidentes, a cada novo levantamento sobre os conflitos
agrários no País, as dificuldades que o Movimento dos Sem-Terra (MST) e
outras organizações de defesa da reforma agrária enfrentam. Sua
capacidade de mobilização cai de forma contínua e prolongada em todo o
País.
Estudo divulgado nesta terça-feira, 5, pelo Núcleo de Estudos
Pesquisas e Projetos da Reforma Agrária (Nera), vinculado à Unesp,
mostra o seguinte: em 2003, primeiro ano do governo do presidente Luiz
Inácio Lula da Silva, foram registradas no Estado de Minas 46 ocupações
de terra. Em 2011 foram 23, a metade do número anterior.
No mês passado, outro estudo, do mesmo Nera, havia retratado em Mato
Grosso uma situação ainda mais dramática para esses movimentos. O texto
dizia: ”Em 2003 foram registradas 30 ocupações de terra em Mato Grosso,
mas desde então essas ações dos movimentos sociais têm diminuído
constantemente, de forma que em 2009 foram registradas somente três
ocupações no Estado e no ano de 2010 nenhuma ocupação foi registrada.”
Para onde quer que se apontem os indicadores e seja qual for o
critério de aferição, a dificuldade irá aparecer. No mês passado, ao
divulgar o relatório sobre conflitos no campo em 2011, a Comissão
Pastoral da Terra (CPT) mostrou um retrato nacional do problema. Disse
que, entre 2003 e 2011, o número de acampamentos no País caiu de 285
para 30.
O MST surgiu em meados da década de 1980 e tem sido apontado como a
principal organização do País em defesa da reforma agrária. Alguns
estudiosos já disseram que se trata de um dos mais importantes
movimentos sociais da história brasileira. Demonstrou enorme capacidade
de mobilização nos dois mandatos do presidente Fernando Henrique
Cardoso, quando reunia dezenas de milhares de pessoas para ocupações e
grandes marchas pelo País. (Continua, num texto cheio de dedos - que é isto, Roldão Arruda?).
DO B. DO ORLANDO TAMBOSI
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