quinta-feira, 30 de junho de 2011

KCT, agora vai.

O dia de hoje está uma maravilha.

Esse Brasil é uma piada imoral de indecente.
Mas digo para vocês:

AGORA A VACA ANDA. ( Sincera homenagem ao boicultor - sinonimia para criador de bois na sombra -  Cabral. )

Heloísa Helena está disposta a juntar, a rainha da Caatinga quer se juntar ao projeto da Sininho da Floresta de criar um novo AVATAR, sem a interferência do verde filho de Sarney.

HH já está até adotando o linguajar marinês que se expressa de forma mula sem cabeça.
Vejam o que ela disse:

Daiene Cardoso, da Agência Estado

A vereadora de Maceió Heloísa Helena (PSOL) se dispôs a ajudar a ex-senadora Marina Silva em seu novo projeto político fora do PV. Pela amizade de longa data, Heloísa Helena chegou a se indispor com o PSOL em 2010 por defender o apoio do partido à candidatura de Marina à sucessão presidencial. Embora não confirme a intenção de deixar o PSOL, a vereadora deixa claro que quer estar próxima da antiga companheira do PT. "Caso ela resolva criar um movimento nacional que possa ou não culminar com a construção de um novo partido - e se ela quiser ou precisar da minha ajuda ou mesmo de militantes de qualquer partido ou sem partidos -, entendo que é legítimo que possamos democraticamente ajudá-la", admitiu.

Entenderam a barafunda pensativa de HH?

Nem eu.
Hehehehe!

Estou frouxo de risos.
Aliás, acho até que vou parar de ler notícias.
Se não acabo morrendo.

De rir dessa gente. 

DO C. GENTE DECENTE

O CINISMO SEM FRONTEIRAS: FRENTE PARLAMENTAR ANTI-CORUPÇÃO É PRESIDIDA POR UM PETISTA


O site Contas Abertas que se propõe a ser um paladino da moral, da boa ética e da transparência traz uma matéria interessante no seu site. Interessante justamente pelo seu viés surrealista. Explico: o presidente de uma tal Frente Parlamentar Mista de Combate à Corrupção é presidida por um palamentar do PT do Amazonas, o deputado federal Francisco Praciano.
O Contas Abertas afirma que que há 116 projetos tramitando na Câmara voltado a coibir a corrupção, mas estão todos parados há 10 anos e, por isso foi entrevistar o deputado petista incumbido de coordenar o combate à corrupção.
Destaco a primeira pergunta a resposta do deputado:
Contas Abertas - O que falta para os projetos de combate à corrupção entrarem em pauta na Câmara dos Deputados?
Deputado Francisco Praciano - Primeiro é preciso cobrar atitude dos parlamentares. No Congresso, se a proposição não tiver impacto imediato ou chamar a atenção de movimentos sociais, cai no esquecimento e tem tramitação lenta. Precisamos motivar os membros da Casa a participarem da Frente de Combate à Corrupção, e assim mostrar a importância dos projetos e o prejuízo que a corrupção traz ao país.
A Frente está passando em todas as comissões que possuem projetos pendentes ou engavetados sobre o tema, com a intenção de sair da estagnação. Ao mesmo tempo é preciso que os movimentos sociais e a imprensa se envolvam, de forma a aumentar a pressão.

Só para se ter uma ideia, a Fiesp divulgou que anualmente perdemos de R$ 45 bilhões a R$ 70 bilhões por conta da corrupção. Esse dinheiro é da sociedade, é do povo.
Viram? Afirma que é preciso o envolvimento dos 'movimentos sociais e da imprensa'. 
Ora, é justamente a imprensa, ou parte dela, que tem denunciado os mais escabrosos casos de corrupção que acontecem no país. O mais célebre e escandaloso é do do mensalão. O mais recente é o caso do dossiê dos aloprados que envolve um ministro de Estado, Aloísio Mercadante e o último é uma misteriosa transação que pretende entregar ao dono do Pão de Açúcar, Abílio Diniz, R$ 4 bilhões do BNDES para que seja alcançada uma fusão entre Pão de Açúcar e Carrefour.
Os casos de corrupção que têm afrontado a sociedade brasileira tem sua origem no PT.
Conclusão: com o controle do parlamento pela base alugada o PT, ou seja, o ninho da corrupção, uma Frente anti-corrupção dirigija por um petista é no mínimo uma coisa surrealista e, no máximo, puro cinismo.
É a velha história da horta entregue aos cuidados dos cabritos.
DO B. DO ALUIZIO AMORIM

Boa, mas não lida. Então propague com a dedicação de sempre.


Governo Dilma é o governo Lula sem efeitos especiais

Blog de Augusto Nunes

Depois de resolver que a obra mais importante de um presidente da República é eleger o sucessor, Lula dispensou-se de questões administrativas, abandonou o local de trabalho e passou seis meses fazendo um comício por dia. Ou dois.

De 1° de julho a 31 de dezembro de 2010, o palanqueiro ambulante acampou nas cercanias de quadras esportivas já em funcionamento, creches inacabadas e buracos de pedras fundamentais, para induzir a plateia a acreditar que contemplava mais uma etapa da construção do Brasil Maravilha.

Muito barulho por nada, avisa o balanço dos últimos seis meses do governo Lula. Além da eleição de Dilma Rousseff, não foi concluída nenhuma obra efetivamente importante. Administrativamente, foi um semestre perdido.

Tão perdido quanto o primeiro semestre do governo Dilma. Mãe do PAC e Madrinha do Pré-Sal, a candidata apresentou-se durante a campanha eleitoral como parteira do país mais que perfeito que Lula concebeu. Tinha tanta intimidade com a máquina administrativa que os retoques finais no Brasil Maravilha começariam já no dia da posse.

Pura tapeação. Passados seis meses, continuam nos palanques de 2010 as 500 Unidades de Pronto Atendimento, as 8 mil Unidades Básicas de Saúde, as 800 Praças do PAC, os 2.800 postos de polícia comunitária e as escolas de educação infantil, fora o resto.
DO B. MEU ARARIPE

Sponholz: Um Brinde às Iniqüidades!


Desgovernabilidade: aliados podem impor a Dilma rombo de R$ 50 bi aos cofres públicos


Vendida, marketeiramente, durante a campanha presidencial como “a grande gerente”, Dilma Rousseff deu ontem mais uma prova de que não tem controle sobre as ações de seu governo. Coagida e pressionada pela base aliada – que pratica o “fogo amigo” vazando detalhes de escândalos do PT para a mídia abestada e amestrada -, Dilma teve de contrariar sua equipe econômica e torrar R$ 4,6 bilhões para prorrogar o pagamento das emendas parlamentares dos restos a pagar de 2009.

Mas a previsão é de um rombo ainda maior no caixa público. Em troca de poder e cargos, porém também jogando para plateia, aliados ameaçam aprovar pelo menos dois projetos que podem custar R$ 50 bilhões. Os “medinhos” da burocracia econômica recaem sobre a Emenda 29 (que injetaria mais recursos para a saúde, ministério cujas compras são controladas pelo feudo do PMDB) e sobre a PEC 300 (que aumenta o piso salarial de policiais militares e bombeiros nos estados).

O governo petralha vive seu momento de grande perigo. Além do permanente toma-lá-dá-cá com a base “aliada”, que no fundo é mais inimiga que os oposicionistas, Dilma tem duas estacas enfiadas em seu peito político. Primeiro, a ainda imprevisível evolução do escândalo de Campinas (que envolve diretamente a cúpula petista, incluindo José Dirceu e até o ex Luiz Inácio Lula da Silva). Segundo, a evolução da tática (até agora bem sucedida) de abafar o caso Palocci (que continua operando os negócios petistas com o governo, por fora).

Se as operações abafa falharem – e surgirem novas denúncias em outros pontos críticos para o governo -, Dilma ficará completamente refém do PMDB, que tem o vice-Presidente da República Michel Temer pronto para tomar para si o governo, caso ocorra qualquer “emergência”. Ontem, Dilma comprovou que pouco adiantou nomear a amiga Ideli Salvatti para a coordenação política do governo. Ideli não tem condições de controlar a permanente ferocidade e gula da base aliada.
DO BLOG ALERTA TOTAL

Já teve início o desmonte da farsa, mas o trabalho é longo!



O desmonte da farsa intelectual que tentou apagar da história do Brasil o grande governo do presidente Fernando Henrique Cardoso está só no começo. Será um trabalho, infelizmente, um tanto lento porque a vigarice foi longe e contaminou todas as esferas do debate: a imprensa, o pensamento, as escolas. O elogio da mentira e da ignorância a serviço da ideologia mais rastaqüera se espalhou como praga. Vigaristas disfarçados de “intelectuais progressistas”, aos quais falta tudo — leitura, vivência e vergonha na cara — procuraram dar alcance acadêmico à sua ignorância ideologicamente orientada.
FHC foi e, felizmente, ainda é um engenheiro de instituições permanentes, que moldaram e moldam a democracia. Com ele, a sociedade passou a disciplinar o estado por meio de instituições e instâncias livres, como o Congresso, a imprensa, as agências reguladoras, o mercado. Cada avanço, no entanto, grande ou pequeno, teve de enfrentar a fúria bucéfala do petismo, que quer o estado sufocando a sociedade.
Tivessem os petistas vencido a batalha, o país não teria conhecido o Plano Real — votaram contra; a universalização do ensino fundamental — combateram o Fundef; disciplina nas contas públicas — recorreram ao STF contra a Lei de Responsabilidade Fiscal; a rede de assistência social — tachavam os programas hoje chamados de “Bolsa Família” de esmola; a universalização da telefonia e a expansão da economia da informação — combateram a privatização da Telebrás; a quase auto-suficiência no petróleo e a chegada ao pré-sal — opuseram-se à quebra do monopólio da Petrobras, que permitiu que se chegasse lá.
No governo, os petistas se aproveitaram, claro!, de cada uma dessas conquistas e tiveram o bom senso de não tentar voltar atrás. Mas também não souberam dar continuidade à grande obra. A sua relação com o capital privado deixou de ser institucional para ser de compadrio. Exaltando as glórias do estado e satanizando as privatizações, o PT permitiu que a infra-estrutura do país mergulhasse na obsolescência, como evidenciam hoje os nossos aeroportos, portos e estradas. Não obstante, alguns “escolhidos” do petismo passaram a contar com favores do Estado. Estão aí hoje os “eleitos” do BNDES. A estabilidade mundial, o crescimento da China e a valorização brutal das commodities permitiram ao PT o reforço substancial da assistência social e a organização de uma economia fortemente ancorada no consumo interno. Mas não se viu, nesse tempo, uma só avanço institucional.
Ao contrário: o que se tem é regressão ao tempo em que o Estado escolhia os vitoriosos; em que ser amigo do rei era condição para o acesso a empréstimos a juros subsidiados. No governo FHC, o BNDESPar emprestava dinheiro a empresas que investiam em infraestrutura, e isso era considerado um crime; no governo petista, o mesmo BNDESPar se oferece para financiar fusão de supermercados, e o petismo afirma que isso representa uma revolução nacionalista.
Os vigaristas continuam ativos, como se sabe. Estão em todo canto, muito especialmente na Internet, parte deles financiada com dinheiro estatal — mais uma forma de apropriação do público pelo privado. Aqueles setores da imprensa e do colunismo que ajudaram a construir a farsa petista ainda resistem. Daqui a pouco, vem 2012, e o Apedeuta, candidato em 2014, subirá em palanques nos quatro cantos do país para reciclar a mesma ladainha de mentiras, de ódio, de ressentimento, de ignorância, tudo aquilo que serviu para o petismo construir uma teoria de poder. Não por acaso, ele se negou a enviar simples “parabéns” ao antecessor! O Babalorixá espera fazer 80 anos um dia para dizer: “Nunca antes na história destepaiz alguém fez 80 anos como eu!”
Quero dizer com isso que a mistificação vive apenas um momento de trégua; está um tanto recolhida para voltar às ruas em breve. O desmonte intelectual da farsa petista já teve início, mas haja trabalho! A máquina de produzir mentiras é rica, poderosa e persistente.
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

Serra assume o seu papel de maior líder da oposição.

Os últimos acontecimentos recolocam José Serra(PSDB-SP) como o grande nome da oposição ao governo. É dele a carta que está para sair criticando duramente o governo Dilma. São deles as críticas mais contundentes contra o PT. Hoje, coube a José Serra  encerrar a sequência de homenagens aos 80 anos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, na solenidade realizada no Senado. Em seu discurso, Serra alfinetou o PT, afirmando que Fernando Henrique "jamais buscou dividir o Brasil, muito pelo contrário, buscou unir".Numa crítica indireta ao governo do PT e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Serra destacou a postura do ex-presidente tucano que, segundo ele, não tomou atitudes que a oposição atribui aos petistas, como o "aparelhamento do Estado" e a utilização dos bens públicos como se fossem privados. Aécio Neves (PSDB-MG), recuperando-se de um tombo, enviou um vídeo.
DO B. DO CEL
 

Ausência de Aécio impede PSDB de decidir carta de Serra com duras críticas contra governo. Uai, ele já assumiu?

O ex-governador de São Paulo José Serra apresentou ontem ao Conselho Político do PSDB uma carta com duras críticas ao governo da presidente Dilma Rousseff. Em tom acima do que vem sendo adotado por tucanos, ainda não foi aprovada. O empecilho à divulgação do texto foi a ausência, por motivo de saúde, de seu principal rival no partido, o senador Aécio Neves (PSDB-MG). Por sugestão do presidente da legenda, Sérgio Guerra (PE), passará pelo mineiro antes de ser divulgado. A Folha apurou que o governo Dilma chega a ser classificado no documento de "incompetente" e "autoritário". Segundo Serra, a carta, que terá a assinatura do Conselho Político, será divulgada amanhã após ajustes.

Realizada ontem na sede do PSDB, em Brasília, foi a primeira reunião do Conselho Político. É formado por Serra, que o preside, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, os governadores Geraldo Alckmin (SP) e Marconi Perillo (GO), Guerra e Aécio -único ausente. Segundo um dos presentes à reunião, o esboço da carta foi aprovado. Diz Guerra que o documento não tem o objetivo de criar barulho. FHC, que vem mantendo relação cordial com Dilma, evitou comentar. Questionado ao lado de Serra se a hora era de ser mais duro com ela, disse: "Eu sigo o Serra." Depois, após a insistência de repórteres, brincou: "Vocês querem que eu fale mal da minha presidente?". "O governo não tem um rumo claro ainda", disse Serra, também evitando entrar em detalhes sobre o tom do documento. "É uma análise, não é um manifesto."  ( Da Folha de São Paulo)

Hacker violou mensagens de Dilma na campanha de 2010. Mandem o rapaz procurar Mercadante para arrumar um emprego. O ministro prometeu!

A caixa de e-mails da presidente Dilma Rousseff foi invadida por um hacker, que agora tenta vender informações. Abaixo, segue trecho de reportagem de Matheus Leitão e Rubens Valente na Folha de hoje. Muito bem! Aloizio Mercadante, hoje na Ciência e Tecnologia, parece ter certa dificuldade para distinguir o ilegal do legal. Já era assim quando senador. Na segunda-feira, numa entrevista, ele elogiou a competência desses rapazes, sugeriu que eles poderiam ajudar o governo e até propôs um hacker’s Day. O  autor da proeza, que tenta vender parte dos e-mails de Dilma, está desempregado. Com esse currículo, está pronto para ser assessor de Mercadante! Segue trecho da reportagem.
*
Um hacker invadiu o correio eletrônico pessoal da presidente Dilma Rousseff e copiou e-mails que ela recebeu durante sua vitoriosa campanha à Presidência da República, no ano passado. O rapaz tentou vender os arquivos a políticos de dois partidos de oposição, o DEM e o PSDB, mas disse que não teve sucesso. A Folha encontrou-se com o hacker segunda-feira, num shopping de Taguatinga (DF), a 20 km de Brasília. Ele não quis se identificar. Disse que se chama “Douglas”, está desempregado, mora na cidade e tem 21 anos.
Ele afirmou que fez um ataque ao computador pessoal da então candidata em duas etapas e copiou cerca de 600 mensagens da sua caixa de entrada. Um dos e-mails que Dilma usava na época era do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha. Ele disse que primeiro invadiu o site do diretório nacional do PT na internet e se aproveitou de uma vulnerabilidade da página para copiar e-mails pessoais de petistas e outros dados. Depois, “Douglas” disse que despejou no computador de Dilma um programa capaz de armazenar tudo o que ela digitasse em sua máquina.
O hacker disse que decidiu vender as informações por estar “preocupado” com o nascimento do primeiro filho, previsto para breve. “Douglas” também pediu dinheiro à Folha em troca das mensagens. A Folha não paga pelas informações que publica e recusou a proposta. O rapaz foi com os repórteres a uma lan-house onde mostrou, de relance, o conteúdo de 30 e-mails armazenados num disco rígido externo. Ele não permitiu que a Folha fotografasse ou copiasse as mensagens.
A amostra que ele exibiu continha resultados de exames de saúde que Dilma teria feito em Porto Alegre (RS), instruções para a campanha eleitoral do segundo turno e uma agenda telefônica com dados de parentes e assessores da presidente. O pacote também incluía cópia do pedido feito pela Folha para ter acesso a arquivos de Dilma no Superior Tribunal Militar, mantidos em sigilo na época, depoimentos ligados ao escândalo que levou à queda da ex-ministra Erenice Guerra, comentários sobre acusações feitas contra Dilma pela ex-diretora da Receita Federal Lina Vieira, e mensagens de boa sorte na campanha.
A Presidência disse ter dificuldades para confirmar se os e-mails de fato foram extraídos ilegalmente do correio eletrônico de Dilma. Assessores que acompanhavam a presidente em 2010 foram acionados para tentar localizar as mensagens, mas o grupo não chegou a uma conclusão. “O que importa é que, verdadeiros ou falsos, esses e-mails são frutos de um ato criminoso”, declarou a ministra da Comunicação Social, Helena Chagas. Dois remetentes, no entanto, identificaram no lote de “Douglas” mensagens que realmente haviam enviado para Dilma em 2010. Aqui
Por Reinaldo Azevedo

Demóstenes Torres denuncia: Livros do MEC promovem MST, incesto, estupro, pedofilia e agressão a professores para alunos do ensino fundamental!

Marta transforma o Senado em final de feira...


A última da Marta

Por Augusto Nunes - Veja Online
Nesta quarta-feira, enquanto presidia a sessão do Senado, Marta Suplicy ampliou o notável acervo de grosserias que inclui, entre as peças mais famosas, o conselho às vítimas do apagão aéreo: “Relaxa e goza”. Incomodada com o discurso do líder do PSDB, Flexa Ribeiro, Marta sussurrou o  comentário: “Ai, meu Deus do céu, que saco”. E reincidiu em seguida, sempre em surdina: “Não acaba isso?” Confira no vídeo.

DO MOV.ORDEM VIG.CONTRA CORRUPÇÃO

KCT, agora vai.

O dia de hoje está uma maravilha.

Esse Brasil é uma piada imoral de indecente.
Mas digo para vocês:

AGORA A VACA ANDA. ( Sincera homenagem ao boicultor - sinonimia para criador de bois na sombra -  Cabral. )

Heloísa Helena está disposta a juntar, a rainha da Caatinga quer se juntar ao projeto da Sininho da Floresta de criar um novo AVATAR, sem a interferência do verde filho de Sarney.

HH já está até adotando o linguajar marinês que se expressa de forma mula sem cabeça.
Vejam o que ela disse:

Daiene Cardoso, da Agência Estado

A vereadora de Maceió Heloísa Helena (PSOL) se dispôs a ajudar a ex-senadora Marina Silva em seu novo projeto político fora do PV. Pela amizade de longa data, Heloísa Helena chegou a se indispor com o PSOL em 2010 por defender o apoio do partido à candidatura de Marina à sucessão presidencial. Embora não confirme a intenção de deixar o PSOL, a vereadora deixa claro que quer estar próxima da antiga companheira do PT. "Caso ela resolva criar um movimento nacional que possa ou não culminar com a construção de um novo partido - e se ela quiser ou precisar da minha ajuda ou mesmo de militantes de qualquer partido ou sem partidos -, entendo que é legítimo que possamos democraticamente ajudá-la", admitiu.

Entenderam a barafunda pensativa de HH?

Nem eu.
Hehehehe!

Estou frouxo de risos.
Aliás, acho até que vou parar de ler notícias.
Se não acabo morrendo.

De rir dessa gente. 


Vai cair do galho.



Estou acompanhando com lupa, o vai-e-vem da Sinho da Floresta, antigo Avatar da quadrilha.

A Sinha está pensando que é a Rainha da Floresta Preta ( ou seria afro-descentende? ).

Ela ainda não percebeu que o corpo não lhe pertence.
Os quase 20 milhões de votos que recebeu, não são nem dela, nem dos verdinhos et's marcianos que transitam pela terra como extra-terrestres da preservação da mãe terra.

Uma ínfima parte são deles, os et's.
Um percentual enorme, quase a sua totalidade, eram de eleitores que não votariam em dona Mintira e que estariam propensos a votar no Homer Simpson.
O problema é que ora ele era o Rambo chutando o trazeiro de dona Mintira, ora se portava como um Fagundes ( personagem do Jô ) que vivia a puxar as bolinhas do regalo de seu chefe.

Dona Sinho vai descobrir, cedo demais, que sua empáfia e sua presunção em ser a Rainha da Floresta Preta lhe esfregará na cara o que sempre foi e ainda é:

Uma petista que fez vista grossa para o Mensalão do LuLLa.

DO COM GENTE DECENTE

PARAISO DA PATIFARIA

Por Geraldo Almendra

Parlamento mais bem remunerado do mundo, “capitalismo” da corrupção e “Justiça” protetora da burguesia mais sórdida de nossa história.


As manchetes das patifarias, consentidas por uma sociedade que se mostra calhorda nos centros de decisão público-privada, viraram lugar comum para que os otários e imbecis dos contribuintes se deleitem com sua própria covardia ao lerem os conteúdos das notícias âncora de jornais e revistas.

Enquanto a burguesia público-privada se empanturra de dinheiro ganho na formalidade de suas atividades na forma lícita-fascista e, principalmente ilícita, prevaricadora e sem-vergonha, o Parlamento do Paraíso dos Patifes decide reduzir as pensões por morte, aumentar o tempo de contribuição das mulheres e manter o sigilo das obras para as grandes competições esportivas que se aproximam.


É um conjunto de decisões para não fazer inveja a nenhuma máfia passada ou presente no mundo das relações público-privadas.


A nojenta repetição de afirmações de austeridade fiscal se resume em extorsão tributária, transformação do Estado em um incontrolável cabide de emprego do petismo, enriquecimento ilícito da burguesia pública e de seus cúmplices privados, e o suborno de grandes empresários de todos os setores.


Quem está tendo a irresponsabilidade de promover tanta degeneração moral, nada mais é do que Parlamento mais bem remunerado do mundo como já publicamente provado pela TV Globo em uma reportagem recente.


No Brasil está sendo solidificado o capitalismo da corrupção feito com relações espúrias entre grandes empresas, de todos os setores, e o poder público.


Em nenhum país do mundo civilizado uma sociedade aceitaria sigilo dos gastos em obras públicas apenas controladas por organismos de controle interno de um poder público que diariamente nos dá demonstrações de ser “administrado” por covis de bandidos.


A sociedade delegou para o ladrão tomar conta do seu dinheiro sem precisar saber como o mesmo está sendo gasto.


Não existem mais limites para a humilhação da parcela da sociedade que representa os 60% dos que não votaram no PT, no silêncio das urnas criminosas com níveis de abstenção e de votos nulos votos irracional ou inexplicável, melhor dizendo, desonesto diante do covarde silêncio da Justiça Eleitoral, que nunca se preocupou em investigar, com uma auditoria independente, e com seriedade, as denúncias de manipulação das urnas eletrônicas.


As agressões explícitas do comunismo através da mentira do socialismo já não precisam ser formalizadas com regimes de força, pois o poder público já tem o domínio da mais sórdida burguesia público-privada de nossa história, gente calhorda que dispensa formalidades ideológicas para meter os pés e as mãos no dinheiro dos contribuintes de forma ilícita.


A declaração de que foi inocentado, seja pelos tribunais, seja pelos “conselhos de justiça”, cúmplices explícitos da degeneração moral do poder público é, nada mais nada menos, do que nos chamar a todos, de forma redundante, de otários e imbecis.


Assim o fez o senador Mercadante nas suas recentes declarações no Parlamento do Paraíso dos Patifes.


A blindagem explícita de bandidos de todos os matizes feita pelos órgãos de uma Justiça que, durante a Fraude da Abertura Democrática, deixou de merecer esse nome, já se tornou o mais eficiente dos advogados de defesa dos canalhas da corrupção e da prevaricação.


Contudo temos que reconhecer o mérito de sermos sempre tratados como idiotas ou imbecis: é o resultado direto de nossa omissão e de nossa covardia em não reagir na medida certa à transformação do nosso país em um Paraíso de Patifes desgovernado por Covis de Bandidos controlados por Sindicatos de Ladrões.

DO BLOG RESISTENCIA DEMOCRATICA

À base de dinheiro. É assim que funciona a base de apoio da Dilma.

Da Folha Poder:

Presssionado pela base aliada, o governo recuou e decidiu prorrogar por três meses o prazo para pagamento de emendas ao Orçamento feitas em 2009, os chamados "restos a pagar". A decisão deve ser publicada amanhã em uma edição extraordinária do "Diário Oficial da União". O prazo original do decreto venceria nesta quinta-feira (30). Nos últimos dias, o Planalto sinalizava que não atenderia ao pedido dos aliados, que reivindicavam a extensão do decreto até o final do ano. Nesta quarta-feira, após chegar de viagem oficial ao Paraguai, a presidente Dilma Rousseff se reuniu com a ministra Ideli Salvatti (Secretaria de Relações Institucionais) para fechar a questão. Ideli passou o dia em negociações com os líderes na Câmara. 

A definição ocorreu depois que a base se rebelou, paralisou as votações na Câmara e aprovou convite para o ministro Guido Mantega (Fazenda) explicar a decisão do governo de não prorrogar o decreto. O líder do PTB, Jovair Arantes (GO), disse que mesmo após a prorrogação acha importante a presença do ministrro na Câmara para discutir o tema. "Acho importante a ida para esclarecermos algumas coisas." E completou: "As coisas parecem voltar ao normal." Segundo o líder do PR na Câmara, Lincoln Portela (MG), a presidente ficou "sensibilizada" com a situação dos pequenos municípios. Ele disse que a condição imposta pelo Planalto foi de que não haverá pedido de nova prorrogação. "A única condição foi que não podemos mais pedir uma nova prorrogação. A presidente ficou sensibilizada com a nossa situação, com a situação dos prefeitos."

quarta-feira, 29 de junho de 2011

O BNDES é o único acionista do BNDESPAR. Os brasileiros não são tolos, ministra.

Da Folha Poder:

A ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) afirmou nesta quarta-feira que "não há recurso público" do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) na fusão entre o Pão de Açúcar e o Carrefour.Segundo a ministra, esta é uma ação de mercado do BNDESPar, braço de participações do banco em empresas privadas, e não passa pelo crivo do governo. Gleisi disse que não haverá verba do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) nem do Tesouro Nacional. "Essa é uma operação enquadrada pelo BNDES. Não é operação de crédito do BNDES, não tem recurso público envolvido, nem FGTS nem Tesouro. É o BNDESPar que vai fazer isso. É ação de mercado, portanto, não tem nada a ver com decisão de governo", disse.Leia mais aqui.
...............................................................................
Do Estatuto Social do BNDESPAR, com íntegra aqui:

CAPÍTULO III

DO CAPITAL SOCIAL

Art. 7º  O capital social da BNDESPAR é de R$ 51.428.861.286,78 (cinquenta e um bilhões, quatrocentos e vinte e oito milhões, oitocentos e sessenta e um mil, duzentos e oitenta e seis reais e setenta e oito centavos), representado por 1 (uma) ação ordinária nominativa, sem valor nominal. (Redação dada pela Decisão nº Dir. 521/2011-BNDES, de 31.5.2011)

Art. 8º  A ação representativa do capital da BNDESPAR é de propriedade do BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL - BNDES.

CAPÍTULO IV

DO ACIONISTA ÚNICO

Art. 9º  O BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL - BNDES, na qualidade de Acionista Único da BNDESPAR, detém plenos poderes para decidir sobre todos os negócios relativos ao objeto social da BNDESPAR e adotar as resoluções que julgar convenientes à sua defesa e ao seu desenvolvimento, cabendo-lhe, privativamente, a deliberação sobre as seguintes matérias: (segue)
DO BLOG DO CEL

UM POLÍTICO DIFERENTE, JOSÉ ANTÔNIO REGUFFE


Um homem que exerce o seu mandato com compromisso e respeito à população que o elegeu!
José Antônio Reguffe, de 38 anos, foi o deputado federal mais bem votado do país em termos proporcionais. Escolhido por 266.465 eleitores, o equivalente a quase 19% dos eleitores do Distrito Federal, ele superou fenômenos televisivos, como Tiririca, e integrantes de clãs políticos tradicionais.
No primeiro dia de trabalho, o parlamentar expediu seis ofícios à diretoria-geral da Câmara. Abriu mão do 14° e do 15° salários reduziu o número de assessores no gabinete, cortou gastos com salários de assessores e diminuiu sua verba de atividade parlamentar.
Como morador de Brasília, naturalmente também abriu mão do auxílio-moradia e das passagens aéreas.
As medidas resultarão em uma economia de R$ 2,4 milhões nos próximos quatro anos. Se elas fossem seguidas por todos os 513 deputados, a economia chegaria a R$ 1,2 bilhão no mesmo período.
O parlamentar tomou medidas idênticas quando exerceu o mandato de deputado distrital em Brasília. Além de ter demonstrado que é possível um parlamentar trabalhar sem mordomias em excesso, o deputado brasiliense teve uma votação que prova como isso está em sintonia com o que pensa o eleitor.

QUINZE SALÁRIOS
O primeiro ofício que José Antônio Reguffe enviou à diretoria-geral da Câmara foi para pedir que não fossem depositados em sua conta os dois salários que os depurados recebem anualmente chamados de “ajuda de custo”. Trata-se, na prática, de um 14° e um 15° salários, de R$ 26.723,13 cada. Ao longo dos quatro anos de mandato, a medida levará a uma economia de R$ 21.3785,04 para a Câmara.
Esse foi um compromisso com meu eleitor. Não acho que seja correto que um deputado tenha direito a salários extras. Todo trabalhador recebe treze salários por ano. Portanto, nada mais lógico que um representante desse trabalhador também receba apenas treze salários por ano. É o justo – disse o deputado sobre a decisão.

COTA PARLAMENTAR
A Câmara criou uma cota para custear todos os gastos dos parlamentares com seu trabalho. Com valores que vão de R$ 20 a 34 mil mensais, o dinheiro deveria ser usado para pagar despesas com passagens aéreas, selos, telefone, combustível, aluguel de carros e pagamento de consultorias. Como a fiscalização é muito frouxa, são frequentes os indícios de uso irregular. Reguffe pediu que sua cota fosse reduzida de R$ 23 mil para R$ 4,6 mil. Em quatro anos, a economia será de R$ 88.464,00.
Esse valor (R$ 23 mil) é exorbitante, excessivo. O mandato parlamentar pode ser exercido com qualidade a um custo bem menor para os contribuintes. Pela minha experiência na Câmara Legislativa, acho que R$ 4,6 mil é um valor viável. É suficiente para manter o gabinete funcionando bem – comentou.

VERBA DE GABINETE E ASSESSORES
Os deputados têm direito a R$ 6 mil para contratar até 25 assessores para seus gabinetes. Reguffe estabeleceu junto à direção da Câmara que terá no máximo nove assessores e que não gastará mais que R$ 4,8 mil com os vencimentos, uma redução de 20% na verba. Só com os salários, a economia será de R$ 62,4 mil ao longo dos quatro anos do seu mandato. Mas ainda há o enxugamento de benefícios. Apenas com vale-alimentação dos dezesseis funcionários que não serão contratados, a Câmara economizará R$ 51.456,00 até 2014.
– O número de assessores a que um parlamentar tem direito é excessivo. Nós precisamos de bons Técnicos para exercer um mandato digno. Agora, 25 assessores... Se todos vierem trabalhar, o gabinete não comporta nem a metade. É um gasto que parece servir como uma espécie de estatização de cabos eleitorais. Eu tenho um gabinete que vai me servir bem, que vai me dar amparo, sem precisar de tanta gente – frisou o deputado.
Do Blog do Jornalista Flávio Azevedo.

Palocci ajuda na fusão Pão de Açúcar-Carrefour, e escândalo em Campinas apavora Dirceu & Cia


O próspero consultor Antônio Palocci Filho continua cuidando de assuntos de interesse do governo de forma tão ou mais intensa do que quando estava na Casa Civil. Palocci é um dos articuladores da complicada negociação para que o BNDES libere R$ 4 bilhões para ajudar a “fusão” entre os grupos Pão de Açúcar, Carrefour e banco BGT Pactual. Consultores concorrentes de Palocci reclamam que ele “continua despachando como sempre”.

Além de garantir a grana do BNDES para a complicada operação, Palocci e outros consultores ligados ao governo petralha terão de armar o terreno para que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) não crie obstáculos à fusão – do mesmo jeito que ocorre com a Brasil Foods (Sadia + Perdigão). O caso também pode gerar problema com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), por causa da súbita subida de cotação das ações do Pão de Açúcar na BM&F Bovespa.

O empreendimento - que criaria uma empresa com R$ 65 bilhões em faturamento - só corre risco de dar errado se o grupo Casino, atual sócio de Abílio e concorrente do Carrefour, atrapalhar. O risco de dar “m” é grande. O Casino já denunciou às autoridades francesas que o negócio é ilegal. Dificilmente, o Casino aceitará perder o direito contratual de controlar o Pão de Açúcar a partir de 2012. Diniz gostaria de se livrar dos sócios franceses que tolhem seus movimentos. A pressa no negócio é grande porque o Carrefour quer se desfazer, de qualquer maneira, de suas unidades fora da França, tendo o máximo de ganho.

Enquanto articulam mais este ilusionismo empresarial - chamando de fusão a assimilação de uma empresa por outra, criando uma nova, com um banco de sócio, e tendo controladores estrangeiros, mas um suposto comando operacional de brasileiros -, os consultores petralhas dedicam a máxima atenção ao escândalo na Prefeitura de Campinas. O consultor José Dirceu de Oliveira e Silva é um dos mais alarmados. Teme que sejam revelados detalhes operacionais de suas “consultorias” a empresas ligadas ao prefeito e à primeira dama campinenses.

Escutas telefônicas podem revelar negócios da cúpula petista com o prefeito Doutor Hélio e a esposa dele, Rosely Nassim. Um grampo legal já revelou indício de tráfico de influência entre o publicitário João Santana, Doutor Hélio, o Palácio do Planalto e a empresa chinesa de banda larga Huawei. Dr Hélio pediu a Santana para fazer lobby junto à Presidenta Dilma Rousseff em favor dos chineses.

O Caso de Campinas, como tantos outros escândalos, deve dar em nada. Mas os articuladores da “operação abafa” nunca tiveram tanto medo de que suas manobras pela impunidade possam dar errado. Se a falcatrua ganhar destaque no noticiário, como é a tendência, tudo pode esbarrar até em Luiz Inácio Lula da Silva – tão amigo de Doutor Hélio quanto seu companheiro José Dirceu.
DO ALERTA TOTAL

Serra acusa Mercadante de coordenar compra de dossiê em 2006


O ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) acusou nesta quarta-feira o ministro Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia) de coordenar a compra de um falso dossiê contra o tucano na campanha pelo governo paulista, em 2006.
Depois que o petista negou qualquer envolvimento no caso, Serra disse que integrantes do próprio PT reconhecem a participação do ministro.
"Foi um processo coordenado pelo então candidato ao governo, senador Aloizio Mercadante. E agora não só as paredes, como um próprio integrante eminente do PT deu entrevista disponível para o público falando do envolvimento do atual ministro de Ciência e Tecnologia", afirmou, em referência à afirmação do petista e ex-diretor do Banco do Brasil Expedito Veloso, publicada pela revista "Veja", de que a compra do dossiê fora avalizada por Mercadante.
Segundo Serra, cinco anos depois das denúncias o país ainda não conseguiu descobrir a origem do dinheiro que teria sido usado na compra do dossiê.
Fonte: Gabriela Guerreiro - Folha.com
"Não é um problema de oportunidade. Passaram cinco anos, tinham R$ 1,7 milhão apreendidos, até hoje não se sabe a origem?", questionou Serra.

Serra pede abertura das investigações do Dossiê dos Aloprados.

Do Estadão:

O ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) cobrou hoje a retomada das investigações do episódio que ficou conhecido como "dossiê dos aloprados" na campanha eleitoral para a prefeitura de São Paulo de 2006. Ele acusou o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, de coordenar a tentativa de compra de um dossiê contra ele e afirmou que os novos fatos revelados pela revista Veja viabilizam a reabertura do caso. 

"Passaram-se cinco anos que um milhão e 700 mil reais foram apreendidos (pela Polícia Federal) e até hoje não se sabe a origem desse dinheiro. O processo foi coordenado pelo então candidato ao governo de São Paulo, senador Aloizio Mercadante, isso todo mundo sabe, inclusive as paredes", afirmou o tucano.Segundo ele, a entrevista concedida à Veja pelo petista Expedito Veloso, apontando Mercadante como o "mentor intelectual" da tentativa de compra do dossiê contra Serra, respalda a reabertura das investigações. "Agora não só as paredes sabem, como um integrante do PT deu uma entrevista (à revista) falando desse envolvimento do atual ministro da Ciência e Tecnologia no caso", cobrou.

Em entrevista à Veja, Expedito Veloso, um dos petistas envolvidos no caso, afirmou que o ministro era um dos responsáveis por arrecadar parte do R$ 1,7 milhão que seria usado para a compra de informações e acabou apreendido pela Polícia Federal às vésperas da eleição. Ainda segundo Veloso, o dinheiro teria sido arrecadado em parceria com o ex-governador de São Paulo e presidente regional do PMDB, Orestes Quércia, que morreu em dezembro.

"Não acredito que minha mulher seja uma criminosa", diz prefeito de Campinas

  • Hélio de Oliveira Santos (PDT) diz que mulher, Rosely Nassim Jorge Santos, não recebeu propinas Hélio de Oliveira Santos (PDT) diz que mulher, Rosely Nassim Jorge Santos, não recebeu propinas
O prefeito de Campinas (93 km de SP), Hélio de Oliveira Santos, o Dr. Hélio (PDT), declarou na manhã desta quarta-feira (29) não acreditar que sua mulher Rosely Nassim Jorge Santos, “seja uma criminosa” e negou que ela recebesse dinheiro de propinas das supostas fraudes em contratos público denunciadas pelo Ministério Público.
A afirmação de Dr. Hélio ocorreu em depoimento na Comissão Processante instalada na Câmara Municipal para investigar o prefeito. A comissão pode pedir o impeachment do prefeito em seu relatório final.  “Não acredito que minha mulher seja uma criminosa”, disse ele.
Em depoimento ontem (28) à Justiça, o delator do suposto esquema de fraudes, Luiz Augusto Aquino, ex-presidente da Sanasa (empresa de saneamento da cidade), afirmou que a primeira-dama recebia dinheiro de propinas “em mãos”, em casa, na sede de uma empresa dela e até em seu gabinete, no quarto andar da Prefeitura de Campinas.
Aquino presidiu a Sanasa de 2005 a 2008 e afirmou que todos os contratos de serviços e de obras feitos na empresa neste período foram fraudados. Ele presidiu a Sanasa por indicação do prefeito Dr. Hélio.
A primeira-dama é apontada pelo Ministério Público como chefe de um esquema e fraudes na cidade. Ela nega as acusações.
Dr. Hélio afirmou ainda em seu depoimento que não teve conhecimento das fraudes na Sanasa. “Conhecia por boatos em 2008”. Ele afirmou que mandou abrir auditoria neste mesmo ano para apurar os “boatos” de que havia irregularidades.
Os vereadores pediram então que o prefeito apresente nos próximos dias os resultados dessas auditorias ocorridas na Sanasa em 2008.
“Receber dinheiro em minha casa jamais. Nunca o Aquino esteve em casa para levar dinheiro, jamais”, disse o prefeito sobre a afirmação de Aquino à Justiça.
“Acredito na verdade e no mérito da Justiça”, declarou o prefeito no encerramento de seu depoimento, que durou cerca de duas horas e meia.
Dr. Hélio recebeu ainda outras questões dos vereadores e disse “desconhecer” irregularidades investigadas em diversas áreas na cidade, como na questão de loteamentos irregulares e na instalação irregular de antenas de telefonia celular.
Além da primeira-dama e do vice-prefeito, Demétrio Vilagra (PT), os ex-secretários da prefeitura Francisco de Lagos (Comunicação) e Carlos Henrique Pinto (Segurança) também são citados nas investigações do Ministério Público.
Os secretários foram exonerados após o início das investigações e negam as acusações. O vice-prefeito também nega o seu envolvimento.

Agora Cabral quer rever os favores dados e recebidos.

Do Estadão:

Leia aqui a matéria. Nela, em nenhum momento Cabral admitiu erros ao participar de festejos de empresários ou aceitar caronas em seus jatos. Ele se limitou a analisar a legislação federal que estabelece o código de ética do funcionalismo e comparar como as regras são estabelecidas em outros Estados. "Quero assumir aqui um compromisso de rever a minha conduta. A imprensa é o espaço para o debate público. Vamos construir um código juntos, vamos estabelecer os limites. Tem um código nacional que, se não me engano, foi feito no final do governo do Fernando Henrique Cardoso, em 2002. Deve ter Estados que têm. Eu adoro direito comparado. Vamos ver o que há em outros Estados do Brasil e do mundo, e vamos construir isso (código de ética) juntos", disse o governador.
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O problema lá no Rio não é a falta de um código de ética. É a falta de vergonha na cara. Direito comparado, hein? As leis brasileiras são as mesmas para improbidade administrativa, corrupção passiva, falsidade ideológica e tantos outros crimes por aí.
DO B. DO CEL

Dilma monta negócio da China com prefeito de Campinas.

Do Estadão:

Interceptações telefônicas flagraram Dr. Hélio (PDT), prefeito de Campinas, pleiteando a intermediação do publicitário João Santana, marqueteiro das campanhas presidenciais do PT de 2006 e 2010, para fazer lobby com a presidente Dilma Rousseff em favor da Huawei - gigante chinesa que atua na área de tecnologia 3G, banda larga fixa e móvel e de infraestrutura de redes para operadoras de telefonia.
Prefeitura de Campinas - 11/04/2011
"Faz dois anos que venho tratando com os chineses da Huawei", conta Dr. Hélio, em ligação do dia 2 de abril, iniciada às 9h30. "É a empresa que mais contribui, das estrangeiras, com ISS aqui pra Campinas. Eles têm um showroom lá e me convidaram pra eu tá lá pra eles anunciarem esse investimento de US$ 350 milhões aqui no Brasil, né (sic)." Na ocasião, Dilma se preparava para uma viagem à China, a primeira missão oficial de negócios desde que assumiu a Presidência. Ela e sua comitiva embarcaram dia 8. Hélio de Oliveira Santos, o Dr. Hélio, e a mulher, Rosely Nassim - a quem o Ministério Público Estadual atribui o papel de chefe de quadrilha para fraudes em licitações e desvio de recursos públicos -, também foram a Pequim e lá se integraram à comitiva.

Na conversa com o prefeito, que durou oito minutos, Santana promete empenho e sugere: "E se puser o showroom no próprio hotel que ela (Dilma) vai ficar? Deixa eu primeiro fazer essa consulta que na segunda eu devo encontrar com ela. Segunda ou terça, daí eu falo diretamente com ela pra ver." Já em Pequim, Dilma encontrou-se com Ren Zhengfei, executivo principal da Huawei. No primeiro dia da visita da presidente Dilma à China, a empresa Huawei anunciou o investimento de US$ 300 milhões na construção de um centro de pesquisa em tecnologia em Campinas. Questionado pelo Estado, o Planalto informou que a audiência da presidente com representantes da empresa ocorreu "pela relevância da companhia no setor de tecnologia e pelo interesse de ampliação dos seus investimentos no Brasil"). 

Crise administrativa. O apelo de Dr. Hélio ao marqueteiro de Dilma se deu em meio à crise política e policial que envolve sua administração. No final de maio, 12 pessoas acusadas de participar de um esquema de fraude em licitações em licitações da Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A (Sanasa), companhia de Campinas, foram presas. Rosely Nassim, mulher do prefeito e membro da administração, ficou foragida. Em entrevista ao Estado, Dr. Hélio disse contar com a solidariedade do governo federal e citou, além de Dilma, a amizade com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-ministro José Dirceu. Naquele dia em que conversou com Santana, o pedetista estava em seu gabinete, no Palácio Jequitibás, sede do executivo municipal, cercado de aliados muito próximos e de advogados. O grupo discutia estratégia para neutralizar a ofensiva do Gaeco, braço da promotoria que combate crime organizado e corrupção.

Clique aqui para ouvir as gravações entre o marqueteiro e o mutreteiro.

MP da Roubalheira na Copa: agora sim que as empreiteiras podem combinar preços.

É exatamente o oposto do que o governo tenta empurrar goela abaixo da sociedade. Antes, pela Lei 8.666, o governo, a partir de um projeto, determinava o valor da obra que iria licitar. E os interessados apresentavam as propostas. Com a MP da Roubalheira da Copa, não existe mais este valor de referência e os interessados apresentam os valores de um estádio, de um aeroporto, de uma vila olímpica sem nem mesmo haver um projeto definitivo. O governo diz que assim as empreiteiras não pode combinar preços. Mentira. Aí sim que as empreiteiras vão combinar preços e sabem por quê? Pela MP da Roubalheira da Copa, se a empreiteira que venceu a concorrência não puder realizar a obra, os direitos são imediatamente repassados para o segundo colocado, passando a valer o orçamento do segundo colocado. Sabem o que vai acontecer? A Empreiteira 1 orça o aeroporto em R$ 1 bilhão e ganha a concorrência. Desiste. A Empreiteira 2, que havia orçado o aeroporto por R$ 1,5 bilhão assume a obra. O que acontece com os R$ 500 milhões a mais? Simples. Cada uma fica com R$ 250 milhões e o contribuinte brasileiro paga a conta. Fica instituído a venda de direitos sobre a roubalheira da Copa e da Olimpíada.

O que foi mudado ontem, na Câmara?

Foi retirada da MP artigo que concedia privilégios à Fifa e ao COI (Comitê Olímpico Internacional). O texto anterior permitia que os dois órgãos pudessem solicitar a inclusão de gastos em projetos já licitados além dos limites fixados na Lei de Licitações.

O governo recuou e ontem recolocou no texto a obrigatoriedade de acesso "permanente" aos orçamentos pelos órgãos de controle. Com a nova redação, foi fixado que o orçamento prévio será divulgado -antes, a expressão era "fornecido"- "imediatamente" após o encerramento da licitação. Antes, não se sabia quando o público conheceria quanto seria gasto em uma obra.

Uma mão lava a outra. Haja água para tanta lama.

Em março de 2010, ele declarou o seu apoio à Dilma, dando o tom da campanha eleitoral muito antes dela começar: "Ela tem condições de levar esse legado em frente, até porque Lula vai ajudar. A Dilma tem todas as condições pelos conhecimentos dela, e até porque o Lula vai ajudar. Ele não vai ficar omisso." Em junho de 2010, foi a sua mulher que reuniu 40 amigas para um chá da tarde, para conhecer "as idéias de Dilma". Um dia depois da eleição de Dilma, ele fez uma carta para todos os funcionários, onde dizia: "Desejo muito sucesso a Dilma. Que Deus a proteja, lhe dê saúde e ilumine seu caminho. De minha parte, continuarei trabalhando firme para ajudar a construir um Brasil melhor, mais humano e solidário. Continuarei fazendo aquilo que acredito ser a maior contribuição de um empresário comprometido com o seu país e com o social: crescer sustentavelmente, gerar empregos e contribuir com o aumento e distribuição de renda".

Abílio Diniz, presidente do Grupo Pão de Açúcar não foi ministro porque não quis. Agora está explicado. O BNDES está colocando R$ 4 bilhões na sua mão para que ele domine 32% do varejo de alimentos do país. Leia, abaixo, matéria da Folha de São Paulo:

Contra a vontade do sócio francês Casino, o empresário Abilio Diniz se associou ao banco BTG Pactual e ao BNDES para comprar as operações do Carrefour no Brasil, formando um gigante sem concorrente à altura e com 32% do varejo supermercadista brasileiro. Para viabilizar o negócio, o banco BTG Pactual, de André Esteves, propôs uma complexa engenharia financeira que colocará os brasileiros na posição de maiores acionistas do Carrefour no mundo.

No Brasil, Pão de Açúcar e Carrefour passarão a ter 2.386 pontos de venda em 178 municípios, com receita anual de R$ 65 bilhões. Isso se a operação for aprovada. Já a nova empresa terá 11,7% do Carrefour mundial. Há temor de que o poder da nova rede se reflita nos preços aos consumidores, reduza o poder de barganha de fornecedores e motive a demissão de funcionários. 

O dinheiro para viabilizar o negócio -que será questionado no Brasil e no mundo pela defesa da concorrência- virá do BNDESPar, braço de investimento do banco. Com o argumento de criar um "campeão nacional", o BNDES já se comprometeu a aportar R$ 3,91 bilhões -85% do necessário-, tornando-se sócio da empreitada, com 18% da empresa que nasce. A empresa já é chamada no governo de "AmBev do varejo", em alusão à cervejaria brasileira que dominou o mercado global de bebida. Os R$ 690 milhões restantes (15% do total) virão de um fundo do BTG Pactual, que ainda emprestará R$ 1,15 bilhão à nova empresa.

Segundo o Pactual, a fusão trará ganho de R$ 1,6 bilhão por ano com sinergias (economia de custo).Em algumas áreas, como São Paulo e Rio, haverá uma sobreposição de 5% a 8% de algumas lojas, que poderão ser vendidas ou fechadas. A notícia foi bem recebida pelo mercado. As ações PN (sem voto) do Pão de Açúcar subiram ontem 12,6%, com a expectativa de alta no lucro. O negócio obriga os franceses do Casino, o maior acionista do Pão de Açúcar, a perder o comando no Brasil (comprado há cinco anos de Abilio) e ainda a virar sócio do Carrefour no mundo. Se concretizado de fato, o Casino chegará, indiretamente, a 3,5% do capital do Carrefour. Pode até se tornar o maior acionista individual do rival, caso o fundo Blue Capital, que tem 11%, saia. O Casino pagou para assumir o controle do Pão de Açúcar a partir de julho de 2012. Sozinho, pode vetar a união com o Carrefour.

O grupo francês diz que a proposta de fusão é ilegal, ocorreu sem sua participação e que recorrerá para inviabilizá-la. Quando soube que Abilio procurara o Carrefour, levou o caso a câmara de arbitragem internacional. A operação passou longe dos executivos que tocam o dia a dia das empresas. Foi acertada por acionistas. No caso do Carrefour, pelos gestores Blue Capital e Colony e por Bernard Arnault (controlador da Louis Vuitton), que pressionam para recuperar o capital investido. Na semana passada, o Carrefour aprovou a cisão da marca Dia, bandeira popular, que deverá ser vendida. Para o Carrefour, a união com o Pão de Açúcar resolve dois problemas graves. Primeiro, acerta o foco da operação no Brasil, reduzindo a exposição no segmento de grandes hipermercados, modelo que perde apelo nas grandes cidades. Depois, abre caminho para a saída de investidores do Carrefour.
DO B. DO CEL

José Serra sobre o Regime Diferenciado de Contratações: é um desastre institucional.


Opinião de José Serra, presidente do Conselho Político do PSDB, que não caiu do cavalo neste momento difícil para a oposição brasileira, sobre a Medida Provisoria que libera geral para a corrupção nas obras públicas. Fonte: O Globo

A imprensa, a oposição e os meios jurídicos têm enfatizado o caráter perverso da tentativa do governo de estabelecer o sigilo dos preços máximos de obras que balizam a apresentação de propostas nas concorrências públicas. O Planalto se defende dizendo que esse sigilo criaria mais incerteza para as empresas concorrentes, dificultando eventuais conluios entre elas. Assegura-se, ainda, que os referidos preços seriam registrados pelos órgãos de controle - presumo que sejam os tribunais de contas.

Sinceramente, não consigo compreender por que essa medida produziria ganhos significativos para o governo, mas posso, sim, entender o valor que teria um vazamento seletivo de informações para o setor privado, a manipulação a que isso se presta e o incentivo que representaria para a corrupção no governo.Do mesmo modo, não será difícil prever a sombra de suspeições que tornaria ainda menos transparente do que já é todo o processo de licitações de obras nas três esferas de governo no Brasil.

Digo "três esferas de governo" e mencionei acima "tribunais de contas", no plural, porque as mudanças que o governo pretende na lei de licitações valerão ou acabarão valendo, também, para todos os estados e municípios do Brasil, cujos investimentos públicos, somados, são superiores aos do governo federal. Isso não tem sido levado em sua devida conta.

Outra mudança, alarmante, enfraquecerá ao infinito a possibilidade de fiscalização de obras, o controle da sua qualidade e dos seus custos. Isto porque o novo regime de concorrência elimina a necessidade da apresentação de projetos básicos para as obras licitadas e, evidentemente, de projetos executivos. Mais ainda, acreditem: cada uma das empresas concorrentes pode apresentar o seu projeto, propor as suas soluções - um estádio quadrado, trapezoidal, espiralado, elíptico, oval, aéreo, subterrâneo -, que envolverão custos diferentes. E o poder público poderá escolher aquele de que mais gostar, mesmo que o preço seja mais elevado.

Corresponde à liberdade que você teria, leitor, se estivesse construindo uma casa, com uma ligeira diferença: você estaria fazendo isso com o seu próprio dinheiro, não com o dinheiro dos contribuintes; você, sim, é livre para satisfazer o seu próprio interesse; o governo tem de atender ao interesse público. O que começa a ficar claro é que as obras da Copa e das Olimpíadas estão servindo de pretexto para a instauração de um sistema absolutamente arbitrário, que acabará valendo para todas as obras contratadas pelos poderes públicos no Brasil: de estradas em qualquer parte a projetos alucinados, como o do trem-bala. Com um aditivo: o ingresso no tal do Regime Diferenciado de Contratações Públicas terá um preço monetário ou político, ou ambos, evidentemente. 

Creio que, apesar das críticas enfáticas de muitos, a abrangência do desastre institucional da medida provisória do governo federal está sendo subestimado. Essa verdadeira tsunami jurídica nos levaria ao padrão das antigas republiquetas da América Central e Caribe, governos à moda Somoza ou Trujillo. Ou será que se imagina que o regime brasileiro poderá seguir o modelo chinês, onde, supostamente, o Estado é o patrão de tudo e faz uma hidrelétrica como os leitores fazem suas casas? Não custa notar: vigora lá uma ditadura. Felizmente, esse mal ainda não temos aqui.
DO COTURNO NOTURNO

terça-feira, 28 de junho de 2011

Viram no que deu?

Por Percival Puggina 

Era de se imaginar que maconheiros, traficantes, falsos progressistas, defensores do relativismo moral, partidários da tolerância com o intolerável, turma do politicamente correto, bem como seus assemelhados na esfera política onde todos gravitam, se encantassem com as mais recentes decisões do Supremo. Afinal, o Brasil está ficando como eles querem e o STF levando os descontentes a entender quem é que manda no pedaço.

Viva! A decisão sobre a reserva Raposa Serra do Sol foi um sucesso cívico: conseguiu lançar indígenas e colonos na miséria. Viva! No Brasil já se pode jogar embriões humanos no vaso e puxar a descarga. Viva! Battisti só não terá cidadania brasileira se não quiser, que qualificações não lhe faltam. Viva! Quando a Constituição Federal fala em homem e mulher enuncia apenas um estereótipo, um clichê em desuso, para representar qualquer tipo de encaixe. Viva! A marcha pela maconha é uma festa da cidadania patropi. E deve virar feriado nacional.

Li e reli as atribuições constitucionais do STF. Em nenhum lugar lhe foi outorgada a função de precursoria, de vanguarda social, incumbido de levar a nação, pelo nariz e a contragosto, para onde apontam os narizes e os gostos de seus membros. Já não falo em substituir-se ao Congresso Nacional que esse está nem aí para o que acontece, contanto que não faltem cargos e emendas necessárias à preservação dos mandatos. Raríssimas vozes se ouvem, ali, apontando os devidos limites às vontades da Corte.

Mas o que está acontecendo eram favas contadas. A partir de Fernando Henrique Cardoso, por 16 anos consecutivos, as indicações para o STF são buscadas no mesmo nicho. Embora a esquerda goste de dizer que FHC era neoliberal, o fato é que ele e Lula pertencem à mesma extração esquerdista, com diferenças apenas no nível intelectual. FHC é um Lula de salão nobre, com doutorado, ao passo que Lula é um FHC de piquete grevista e curso primário. Lula defende a cachaça e FHC, no melhor estilo da esquerda dos anos 60, de Woodstock, da contracultura, oitentão modernoso que é, defende a maconha. Aparta-os a política, não as ideias.

Os indicados por ambos formam 80% do Supremo e não faz muita diferença o fato de que Lula tenha escolhido boa parte dos seus no partido e no partidão. As cabeças são parecidas. As disputas que por vezes se esboçam entre eles são, essencialmente, de beleza. Temas para espelho mágico. De nada vale, então, aguardar o futuro porque o futuro não nos reserva algo melhor. Os ministros mais antigos e mais próximos da compulsória são os dois Mello - o Celso e o Marco Aurélio. Estão piorando com a idade e com a vaidade. Gravitam no mesmo círculo filosófico dos demais. E só saem, respectivamente, em 2015 e 2018.

Viram no que deu, este país ficar votando compulsivamente na esquerda? A mesma sociedade, majoritariamente conservadora, cristã, consciente da importância dos valores tradicionais, ao votar na esquerda por motivos menores, é obrigada a assistir suas posições maiores - religiosas, filosóficas e morais - serem desrespeitadas e ridicularizadas nos votos e nas decisões dos ministros do Supremo.
DO B. MOV.ORDEM VIG.CONTRA CORRUPÇÃO

Câmara aprova mudança na MP da Copa em relação a sigilo de obras

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta terça-feira (28), mudanças no projeto de lei de conversão da medida provisória 527/11, que prevê a flexibilização da Lei das Licitações 8.666 para obras da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016 e cria a Secretaria de Aviação Civil.
A principal alteração foi a retirada do artigo que concede "superpoderes" à Federação Internacional de Futebol (Fifa) e ao Comitê Olímpico Internacional (COI).
Outras duas mudanças, feitas pelo relator José Guimarães (PT-CE), tratam sobre o sigilo das obras. A palavra "permanentemente" foi acrescentada na forma como os órgãos de controle poderiam acessar informações de orçamentos das obras. A medida também cita nominalmente o Tribunal de Contas da União (TCU), Controladoria-Geral da União (CGU) e Ministério Público (MP) como órgaos que poderão ter acesso ao orçamento das obras. “Aprimorar o texto e é fundamental”, disse o relator.
O projeto agora será encaminhado para votação do Senado.
Durante a discussão da MP na Câmara, no começo de junho, o governo federal inseriu no texto da MP um dispositivo que possibilita o sigilo dos orçamentos das obras. A oposição divergiu durante toda a votação. No texto-base, um dos pontos autoriza Fifa e COI a fazer mudanças em projetos e execução de obras voltadas à Copa.
A MP já havia sido aprovada em 15 de junho. Na noite desta terça, foram votadas emendas à medida. Todas as emendas apresentadas pela oposição foram rejeitadas.
O líder do DEM, ACM Neto (BA), disse que a oposição estava acatando a emenda apresentada pelo governo por uma exceção. “ A oposição está acatando, mas registra que é uma exceção. Ela torna o texto menos pior e temos um compromisso com o Brasil de tornar o texto menos pior”, disse o deputado ACM Neto (DEM-BA).
"É uma medida que ajuda a dar sustentabilidade mais moralizadora ao projeto", disse o relator da matéria, deputado José Guimarães, sobre a aprovação da emenda que prevê a retirada do artigo que concede "superpoderes" à Fifa e ao COI.
Ao final da votação, o líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), agradeceu o apoio dos parlamentares para a aprovaão da medida. Ele, o relator da matéria, e o líder do PT, Paulo Teixeira (PT) se abraçaram no plenário.
Destaques rejeitados
O PSDB e DEM tentaram barrar a proposta por meio dos destaques, mas todas as emendas acabaram rejeitadas. Dos oito destaques apreciados de forma nominal, dois foram do DEM e três do PSDB. Os cinco destaques alteravam o regime de licitações para a Copa.
O primeiro destaque, do DEM, queria a retirada inteira do primeiro capítulo do texto, que é o que cria o Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) para licitações destinadas a obras dos jogos esportivos.
Um destaque do PSDB, por exemplo, pedia a retirada do artigo 9º, que prevê a contratação integrada de serviço. Este regime permite que uma única empresa fique responsável por todas as etapas de uma obra, desde o projeto básico e executivo até a entrega da obra.
Outros dois destaques alteravam as formas de contratação na Secretaria de Aviação Civil, cuja criação era o tema original da medida provisória. O RDC foi inserido no texto da medida provisória posteriormente.
FONTE G1

PASSEATAS


Confira a lista das cidades onde serão realizadas as passeatas:
São Paulo – Avenida Paulista (Trianon Masp) –  Comunidade
Rio de Janeiro – DA Praça Rui Barbosa(Praça da Liberdade) Até a Camera Municipal de Petrópolis – Comunidade Orkut | Facebook
Belo Horizonte – Praça da Liberdade – Facebook
Brasília – Congresso Nacional – Comunidade | Facebook
Vitória – Avenida Getúlio Vargas – Comunidade
Curitiba – Da Praça Santos Andrade em direção ao Palácio das Araucárias – Comunidade
Recife – Praça Rio Branco (Marco Zero)
Porto Alegre – Parque da Redenção – Comunidade | Facebook
Salvador – Praça Campo Grande em frente do Teatro Castro Alves – Comunidade | Facebook
Fortaleza – Praça Portugal
Joinville – Em Frente ao Shopping Muller – Comunidade
Cuiabá – Praça da República – Comunidade
Campo GrandeAguardando sugestões para local
Organização das Passeatas
Aberto sugestões para os pontos de concentração das cidades pendentes acima, envie sua sugestão.
Leve placas e cartazes no dia da passeata.
Manifestações e Passeatas não são crimes. Compareçam em massa!
Mascara V de Vingança
Camiseta #AntiSec
Sugestão de mascara para impressão: http://i.imgur.com/sCp0n.jpg
Venha participar dessa passeata que tem como intuito protestar contra o nosso governo corrupto e pela liberdade de expressão.

Inacreditável é?

O governador Xuxú classificou como "inacreditável" que até a data de hoje não se saiba de onde veio a grana dos aloprados para forjar um dossiê.
Eu não acho.
O que creio fortemente, é que a oposição contribui, todos os dias, para que nada se descubra em relação à esta quadrilha.

Vejam o exemplo dado pelo PSDB do governador, durante a audiência do irrevogável Mercador de Dossiês:

“Quero dizer aqui, com sinceridade: o senhor me convenceu”.
Esta frase não é de nenhum integrante, puxa-saco, da tal de base aliada, mas do senador Cyro Miranda, do PSDB-GO.

Mercadante conseguiu convencer o cara.
siginifica dizer que, apesar da atuação não muito contundente mas oposicionista de Álvaro Dias, que a oposição, leia-se PSDB, aceitou as desculpas esfarrapadas do Maercador de Dossiês.

E aí, o Xuxú não sabe por que nada se apura em relação à esta quadrilha.

Erenice vai caindo aos poucos no esquecimento.
Delúbio senta o cacete, naquilo que chama de blog, em FHC.
Zé Caroço pisa e samba na cabeça do PSDB.
LuLLa, o eterno alcoolizado sempre que pode, senta a mão enlameada na cabeça de alguém da oposição.

E o PSDB aceita, infantilmente, as explicações de um Mercadante.

Xuxú, começa a fazer sua parte.
Que tal escancarar os caridosos contribuintes da fortuna do Fradeco Safado?
Está tudinho em sua gavetinha da direita.

É só abrir.

Faça-me um favor.

DO COM GENTE DECENTE
 

PT da Dilma mantém tabelas sob suspeita na MP da Roubalheira da Copa.

Da Agência da Câmara:

O Plenário rejeitou, por 310 votos a 96 e 2 abstenções, o destaque do PSDB à Medida Provisória 527/11 que pretendia excluir do texto a obrigatoriedade de a administração pública usar os preços das tabelas do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi) e do Sistema de Custos de Obras Rodoviárias (Sicro) para encontrar o custo global de obras e serviços de engenharia.
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Recentemente, a Veja denunciou que a PF descobriu que as duas tabelas oficiais trazem preços muito superiores aos praticados pelo mercado. Uma rápida pesquisa realizada pelos peritos policiais no comércio revelou que os preços dos produtos mais usados em obras de engenharia estão, em média, 20% mais altos do que deveriam. Um tijolo cerâmico do tipo “oito furos” custava 44 centavos a unidade. O mesmo tijolo, adquirido pelo governo custava 56 centavos. A diferença, de 27%, é carregada para o ninho dos ratos da corrupção. Em produtos como a tinta látex acrílica, ela chega a 128%. No forro para teto, do tipo bandeja, as tabelas trazem valores até 145% mais altos que o usual. Ou seja, basta as empresas seguirem a tabela ao pé da letra para obter uma espécie de “superfaturamento legal. Agora essas tabelas viraram lei para as concorrências da Copa e da Olimpíada.E o melhor de tudo para os corruptos: em absoluto sigilo, sem projeto, apenas com alguns rabiscos para montar o orçamento de um aeroporto, de um estádio de futebol, de uma vila olímipica.
DO B. DO CEL

VOCÊ É BRANCO? Que azar, hein?


brasiiilllllllL!

Ives Gandra da Silva Martins*
Hoje, tenho eu a impressão de que o "cidadão comum e branco" é agressivamente discriminado pelas autoridades e pela legislação infraconstitucional, a favor de outros cidadãos, desde que sejam índios, afrodescendentes, homossexuais ou se autodeclarem

Assim é que, se um branco, um índio e um afrodescendente tiverem a mesma nota em um vestibular, pouco acima da linha de corte para ingresso nas Universidades e as vagas forem limitadas, o branco será excluído, de imediato, a favor de um deles!
Em igualdade de condições, o branco é um cidadão inferior e deve ser discriminado, apesar da Lei Maior.

Os índios que, pela Constituição (art. 231), só deveriam ter direito às terras que ocupassem em 5 de outubro de 1988, por lei infraconstitucional passaram a ter direito a terras que ocuparam no passado.
Menos de meio milhão de índios brasileiros - não contando os argentinos, bolivianos, paraguaios, uruguaios, que pretendem ser beneficiados também - passaram a ser donos de 15% do território nacional, enquanto os outros 185 milhões de habitantes dispõem apenas de 85% dele. Nessa exegese equivocada da Lei Suprema, todos os brasileiros não-índios foram discriminados.

Aos "quilombolas", que deveriam ser apenas os descendentes dos participantes de quilombos, e não os afrodescendentes em geral, que vivem em torno daquelas antigas comunidades, tem sido destinada, também, parcela de território consideravelmente maior do que a Constituição permite (art. 68 ADCT), em clara discriminação ao cidadão que não se enquadra nesse conceito.

Os homossexuais obtiveram do Presidente Lula e da Ministra Dilma Roussef o direito de ter um congresso financiado por dinheiro público, para realçar as suas tendências (algo que um cidadão comum jamais conseguiria!)

Os invasores de terras, que violentam, diariamente, a Constituição, vão passar a ter aposentadoria, num reconhecimento explícito de que o governo considera, mais que legítima, meritória a conduta consistente em agredir o direito. Trata-se de clara discriminação em relação ao cidadão comum, desempregado, que não tem esse "privilégio", porque cumpre a lei.

Desertores, assaltantes de bancos e assassinos que, no passado participaram da guerrilha, garantem a seus descendentes polpudas indenizações, pagas pelos contribuintes brasileiros. Está, hoje, em torno de 4 bilhões de reais o que é retirado dos pagadores de tributos para "ressarcir" aqueles que resolveram pegar em armas contra o governo ou se disseram perseguidos.

E são tantas as discriminações, que é de perguntar: de que vale o inciso IV do art. 3º da Lei Suprema?

Como modesto advogado, cidadão comum e branco, sinto-me discriminado e cada vez com menos espaço, nesta terra de castas e privilégios.

(* Ives Gandra da Silva Martins é renomado professor emérito das universidades Mackenzie e UNIFMU e da Escola de Comando e Estado Maior do Exército e presidente do Conselho de Estudos Jurídicos da Federação do Comércio do Estado de São Paulo).
DO B. LILICARABINA