terça-feira, 12 de abril de 2011

Abandono na Região Serrana do Rio


MENTIRA
“Esta é uma questão que nós jamais achamos, e no meu governo não acharei, continuarei não achando, que é um problema do estado ou do município. É um problema do governo federal de fazer uma política de saneamento e de habitação.” (Dilma Rousseff, no Rio der Janeiro, prometendo mundos e fundos, inclusive desburocratização na liberação de recursos, para ajudar municípios e vítimas das chuvas na região serrana do Rio de Janeiro, 14/01/2011)
“Nós acrescentamos 6 mil casas para que essa população que perdeu o seu lar, o seu lugar de morar, tenha acesso o mais rápido possível a um novo lar.” (Dilma Rousseff, no Rio de Janeiro, 27/03/2011)
A VERDADE
Rousseff foi, viu, prometeu. E os problemas continuam.
Passados três meses da tragédia causada pelas chuvas na região Serrana do Rio de Janeiro – a maior catástofre natural ocorrida na história do país –, o cenário de devastação nos municípios atingidos continua o mesmo, como mostram reportagens do jornal O Globo.
Em muitos bairros, os sinais da destruição são os mesmos: casas em ruínas, carros retorcidos e lama, troncos e pedras cobrindo antigas vias. Um dos locais mais atingidos, o Córrego Dantas, em Nova Friburgo, tem áreas aonde até agora não chegou uma máquina para limpar os acessos e tirar os escombros.
Até mesmo as doações de todo o Brasil, estão sob risco. Alimentos, material de limpeza e higiene pessoal, fraldas, garrafas de água, enfim toneladas e toneladas de ajuda que chegaram a Teresópolis, ainda estão estocadas em galpões emprestados à prefeitura por empresários. Sem qualquer ajuda do governo – que prometeu pagar contas de água e luz, mão de obra, material para montar as cestas básicas – , esses empresários avisam: não têm mais como manter os galpões, que têm custo de manutenção estimado em R$ 30 mil por mês.
Outras tantas toneladas de donativos estão depositadas num pátio da Cruz Vermelha, no Centro do Rio de Janeiro. No descompasso e abando dos governos federal, estadual e municipais, ninguém sabe como fazer para a ajuda chegar a quem precisa.
No meio do caos, das seis mil casas prometidas por Rousseff, nenhuma está pronta até agora. Todas as famílias permanecem nos abrigos improvisados. E sem qualquer condição de sequer tentar mudar de situação. A promessa de liberar o FGTS para as famílias esbarra na exigência da apresentação de documentos, papeis que em muitos casos estão soterrados sob a lama ou forma carregados pelas chuvas.
Além desse cenário, outro fantasma ronda a região: o das falências. A linha de crédito aberta pelo Bndes para ajudar as empresas atingidas ainda esbarra na burocratização.
DO BLOG GENTE QUE MENTE

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