quarta-feira, julho 25, 2018
O
artigo que segue após este prólogo é de autoria do Deputado Federal
Eduardo Bolsonaro. Ele aborda a questão das urnas eletrônicas. E alerta
para que todos votem apesar do sistema de voto impresso para
possibilitar eventual auditoria tenha sido barrado pela PGR, é
importante que os eleitores votem e anota alguns procedimentos que devem
ser levados em consideração pelos eleitores.
O
deputado Eduardo Bolsonaro tem razão. Afinal, quem fala em anular o
voto, por incrível que pareça, são pessoas que se revoltam contra o
sistema. Todavia, para essas pessoas, é bom lembrar que pessoal do dito
"Centrão", aquele ajuntamento do PSDB, PT, DEM, PDT e outros menos
votados que pretendem manter o sistema de roubalheira que faliu o
Brasil, jamais fala em voto nulo e/ou abstenção.
Portanto vale a pena ler este artigo de Eduardo Bolsonaro para não cair na esparrela montada pelo establishment
que alimenta a tese da abstenção e do voto nulo para os outros, isto é,
para a oposição. A abstenção, a falta de 'olheiros' da oposição, a
ausência de qualquer pressão popular facilita muito mais a fraude. Leiam
que é importante. Segue o artigo de Eduardo Bolsonaro que foi publicado
no portal Hora Extra, de Goiânia (GO):
Num
mundo onde até os sistemas da NASA são invadidos quem não tem no mínimo
o receio que nossas urnas eletrônicas sejam fraudáveis? O fato de
nossas urnas serem de primeira geração, ou seja, ainda utilizam a
tecnologia dos anos 90 e de que os demais países do mundo, por mais
desenvolvidos tecnologicamente que sejam, ainda utilizarem o voto de
papel reforçam a nossa desconfiança.
Ciente
disto o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ) batalhou e muito para
fazer com que vigorasse um sistema eleitoral ao menos auditável. Longe
da perfeição ele iniciou em 2015 uma verdadeira guerra para na reforma
eleitoral incluir o voto impresso. De pronto recebeu um não do relator
da reforma, deputado Marcelo Castro (MDB-PI). Quis o destino que a
relatoria mudasse de mãos e parasse na caneta de Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Jair Bolsonaro conseguiu convencer Maia de que a fraude poderia ocorrer
não somente para os cargos majoritários, mas também para os de
deputados.
A
emenda de Bolsonaro emplacou, foi aprovada com 433 votos, um grau de
aprovação tão alto que serviria até para mudar a constituição (308
votos). Para nossa não surpresa a então presidente Dilma Rousseff vetou o
texto, que retornou para o Congresso Nacional. Mais uma batalha. Eu
mesmo corri muito atrás de assinaturas de líderes para conseguir
destacar o texto, tive poucas horas, foi uma corrida contra o relógio
para fazê-lo e não conseguiria sem a ajuda dos deputados Onyx Lorenzoni
(DEM-RS), Carlos Manato (PSL-ES) e Esperidião Amin (PP-SC). Vetos
destacados, votados, mais uma vitória.
Tudo
isso em 2015 e com a previsão do voto impresso ser implementado apenas
em 2018. Porém, o TSE, sob a presidência do ministro Gilmar Mendes nada
fez, deixou o tempo correr. Em 2017 uma nova reforma eleitoral veio,
mais uma guerra. Ao invés da mudança do sistema de entrada nas casas
legislativas tivemos apenas mais matérias para inglês ver e, óbvio, mais
um tentativa de se sepultar o voto impresso. O relator dessa vez era o
deputado federal Vicente Cândido (PT-SP).
Jair Bolsonaro, líder nas pesquisas eleitorais deixa o 'centrão' desnorteado. |
Corre
daqui, corre dali, fala com um, fala com outro, escreve emenda,
discursos acalorados e, pasmem, até ministro do STF ligando na hora da
votação para orientar deputados a como proceder para barrar o voto
impresso. Assim surgiu uma proposta de implementação gradual a se
iniciar em 2022. Não aceitamos, fomos para o voto. No final vencemos e o
voto impresso foi mantido pela casa que é muito criticada, mas que
quando acerta é pouco lembrada.
Em
2018 mais uma batalha, agora num campo em que pouco ou nada podemos
fazer: no STF. A PGR Raquel Dodge numa energia nunca antes vista arguiu a
inconstitucionalidade do voto impresso, embasada que em caso de a
impressora travar e ser necessária a ajuda do mesário para desemperrar a
mesma ele poderia descobrir em quem o eleitor estava votando. Ora, nada
mais banal.
Pergunto
à procuradora: e se a tela travar e for necessária a mesma assistência
do mesário, será que ele não poderia descobrir o meu voto também?
Sabemos que esse argumento patético é apenas uma bizarrice qualquer para
justificar o atropelamento da auditoria das eleições.
A
sociedade se revolta, grupos pensam como fazer para fiscalizar a
contagem dos votos, frentes parlamentares são criadas, eu mesmo
desabafei em uma audiência pública requerida pelo deputado Izalci
(PSD-DF) (https://youtu.be/mwPtY97lePY), mas sabemos que estas eleições serão feitas pelas urnas eletrônicas.
O
desgaste do STF, PGR e TSE é válido e eles devem, sempre que possível,
serem questionados. No entanto, esta realidade só pode ser mudada caso
alguém descubra uma maneira de atropelar o STF. Buscando uma forma de
garantir a lisura nas eleições acionei o Secretário Geral da OEA, Senhor
Luis Almagro, que me disse que quem será o observador da OEA nas
eleições brasileiras de 2018 será Laura Chinchilla, ex-presidente da
Costa Rica. Não a conheço, mas para que ela possa denunciar as fraudes
internacionalmente é preciso substância, é preciso provas.
Por
isso estou orientando a todos os cidadãos, inclusive mesários, para que
caso ocorram problemas nas urnas, tais como iniciar a sessão com o B.U
imprimindo votos para um candidato, ou clicar num número e aparecer a
foto de outro candidato e etc: filmem tudo, se possível iniciando uma
live no facebook porque assim ainda que tomem o celular de você as
imagens já estarão nas redes.
Também
sabemos que a maior suspeita de fraude ocorre na transmissão dos votos
ao TSE em Brasília ou mesmo na contagem realizada de forma secreta por
algumas poucas pessoas do TSE (isso por si só já é bizarro!), portanto,
engaje-se em aplicativos ou ideias que tentem ao menos propiciar uma
contagem mínima de votos. Por último lhe aconselho a não desistir de ir
votar. O pior dos mundos ocorreria se pessoas conscientes simplesmente
faltassem ou anulassem seu voto por não confiar nas urnas.
Eu
mesmo não tenho total confiança em nosso sistema, mas se não votarmos
aí repetiremos o erro da Venezuela durante o governo Chávez e vamos
permitir que o congresso seja tomado pelos vermelhinhos. Eles
rapidamente alterariam nossa constituição e de maneira legal nos
jogariam no socialismo. Ah! Uma sugestão final: quando for votar vá
vestindo uma camisa amarela, depois eu te explico o porquê. DO A.AMORIM
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