Entre os argumentos estão o dano ao patrimônio histórico, cultural e turístico; a honra e a dignidade de grupos sociais; e ofensa ao direito difuso
Entre os argumentos para o pedido de retirada dos retratos dos militares da galeria estão o dano ao patrimônio histórico, cultural e turístico; a honra e a dignidade de grupos sociais; e ofensa ao direito difuso. “Permitir que os retratos de ditadores figurem como se tivessem sido eleitos pelo povo contradiz com o ideário democrático e republicano. E justamente aí reside o dano ao patrimônio. O dano a história da nossa nação”, alega o grupo no pedido.
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A ação tem como base uma resolução do Congresso Nacional de 2013, que declarou nula a deliberação quanto à vacância do cargo de presidente da República em 1964. Com a resolução, o mandato de João Goulart foi restituído em 28 de novembro de 2013.
O grupo pede que sejam retirados os retratos de cinco governantes a partir de 1964: Paschoal Ranieri Mazzilli, que ocupava o cargo de presidente da Câmara dos Deputados na época e assumiu a Presidência; e os militares Marechal Humberto de Alencar Castello Branco; Marechal Arthur da Costa e Silva; General Emílio Garrastazu Médici; General Ernesto Geisel; e General João Baptista de Oliveira Figueiredo.
Além da retirada dos retratos, o grupo pede a cassação das medalhas e honrarias concedidas aos militares. Segundo a peça inicial, “a ditadura militar não pode ser esquecida, mas o que importa é como ela é lembrada e o que podemos aprender com esse período”.
Não há prazo para que o magistrado responsável tome uma decisão sobre o pedido. GAZETA
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