quarta-feira, 12 de julho de 2017

Corrupto número 1 do Brasil, Lula é condenado a 9,6 anos de xadrez por Sérgio Moro. E é só, por enquanto, o caso do tríplex


Pedro Ladeira - 05.jul.2017/Folhapress
BRASÍLIA, DF, BRASIL, 05.07.2017, 19h00: PT-DIREÇÃO - O ex-presidente Lula no evento - Cerimônia de posse da senadora Gleisi Hoffmann (PR) como presidente nacional do PT (Partido dos Trabalhadores), em Brasília (DF). Presença da ex-presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)
Former president Luiz Inácio Lula da Silva
ESTELITA HASS CARAZZAI - Folha de São Paulo

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado, nesta quarta (12), a 9 anos e 6 meses de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá.
A sentença do juiz Sergio Moro é a primeira contra o petista no âmbito da Lava Jato.
Caso a condenação seja confirmada em segunda instância, pelo TRF (Tribunal Regional Federal), Lula será preso e pode ficar inelegível. O tribunal leva, em média, cerca de um ano e meio para analisar as sentenças de Moro.
Na ação, Lula é acusado de ter se beneficiado de dinheiro desviado da Petrobras na compra e reforma do tríplex no Guarujá, assim como no transporte de seu acervo presidencial após a saída do Planalto. Os benefícios teriam sido pagos pela empreiteira OAS, em troca de contratos com a estatal.
Moro, porém, absolveu o ex-presidente no caso do armazenamento e transporte do acervo presidencial.
Ainda cabe recurso da decisão.
O ex-presidente, que sempre negou as acusações, ainda responde a outras quatro ações na Lava Jato, uma delas conduzida por Moro e outras três na Justiça Federal de Brasília. O petista ainda não foi sentenciado em nenhuma delas.
Na última pesquisa Datafolha, em junho, Lula, que vem afirmando que será candidato em 2018, aparece em primeiro lugar nas intenções de voto.
RÉUS
Ainda foram condenados, além de Lula, os executivos da OAS Leo Pinheiro e Agenor Franklin Medeiros.
O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, que providenciou o transporte do acervo presidencial, foi absolvido, assim como os funcionários da OAS Paulo Gordilho, Fábio Yonamine e Roberto Ferreira.
A ex-primeira-dama Marisa Letícia, morta em fevereiro, também era ré no processo, mas teve a punibilidade extinta em março por Moro. DO J.TOMAZ

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