OU: RELINCHOS!
Petralha
é bicho burro, intelectualmente preguiçoso, moralmente vagabundo e não
tem ambição de pensar segundo seus próprios critérios: segue a
orientação do chefe e pronto! Publiquei ontem aqui um post intitulado Os 20 motivos de Collor para odiar a VEJA. Ou: O PT de antes e o PT de agora.
Ali estão nada menos de 20 capas de revista dedicadas ao agora caçador de jornalistas. Ele certamente não gostou de nenhuma delas — mas os méritos eram todos seus, evidentemente.
Os vadios da Internet vieram em coro, certamente obedecendo a algum comando: “E aquela capa da VEJA sobre o caçador de marajás? Por que você esconde?”.
Eu escondo? Eu mostro! Olhem ela aqui:
É de 23 de março de 1988.
As eleições presidenciais só seriam realizadas em novembro de 1989, um ano e oito meses depois.
À época, o então governador de Alagoas estava em luta contra os altos salários pagos a muitos funcionários do Estado, os tais “marajás”.
Esse era um epíteto pelo qual era conhecido — não foi uma invenção de VEJA.
De resto, a luta era, em si, correta.
Ocorre que essas múmias, que vão beber na fonte do JEG e da BESTA, são destituídas de pensamento lógico.
Eu fiz o elenco das VINTE CAPAS DE QUE COLLOR NÃO GOSTOU.
É possível que ele tenha gostado de uma ou duas, não é mesmo?
A propósito: em março de 1988, VEJA deveria tê-lo atacado porque estava combatendo altos salários ilegais?
Pelo amor de Deus!
Tentem argumentar tirando as duas patas dianteiras do chão. Cessem ao menos o relincho para ver se ouvem a voz de algum pensamento.
Mas não terminei, não!
E o que me dizem desta capa?
Eu não teria lhe conferido esse olhar visionário, como quem enxergasse o futuro. Afinal, Brizola só sabia olhar para trás — tinha, como nenhum outro, a lanterna na popa.
Quem o atacava muito era um certo Lula… Mas VEJA foi generosa com ele, como foi nesta outra capa aqui, ó, de 6 de setembro de 1989.
De resto, há muito petista que sente saudade dessa estética até hoje, não é mesmo?
Sei não…
Deveria haver petistas infiltrados em VEJA…
Eram tempos em que os petistas não reclamavam da imprensa — muito pelo contrário.
Collor venceu, e a capa foi esta:
Mas o título já alertava para as dificuldades: 49,94% contra 44,23% — um país, vá lá, quase dividido.
O viés já era crítico.
Vieram, depois, as vinte capas.
Pô, petralhas!
Os blogs da canalha a soldo estão lá, às moscas!
São financiados com o nosso dinheiro.
Vão lá, vão, prestigiar as estatais que pagam os sabujos.
Deixem a minha página para os bípedes de coluna ereta.
Deixem a minha página para quem gosta de opinião, sim, mas opiniões que tenham como princípio a verdade dos fatos.
Vocês gostam é de mentira!
Isso não posso lhes oferecer. Para fazer jornalismo independente, é preciso pagar as próprias contas e ser dono das próprias calças.
Sem isso, não dá para ser dono nem da própria opinião.
DO R. DEMOCRATICA
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