quarta-feira, 7 de março de 2012

Vamos convencer o presidente da OAB-RJ, com palavras doces e justas, a não demstruir o Cristo Redentor!

Sim, a campanha contra o crucifixo tende a crescer. E se fará ao arrepio da esmagadora maioria da população porque, em certos temas, os “progressistas” brasileiros acham que o povo não deve apitar. Leiam o que informa a Folha Online. Volto em seguida:  
Dirigente da OAB-RJ critica presença de crucifixo no Supremo
O presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) do Rio de Janeiro, Wadih Damous, criticou nesta quarta-feira (7) a presença de um crucifixo no plenário do STF (Supremo Tribunal Federal). Para ele, isso é inconstitucional. “A República no Brasil proclamou o Estado laico e reconheceu o direito de todos professarem a religião de sua crença. Não cabe a qualquer órgão público de qualquer esfera impor esse ou aquele símbolo religioso”, afirma o advogado.
Ela ainda elogiou a decisão tomada ontem pela Justiça do Rio Grande do Sul, que acatou pedido de uma ONG e vai retirar crucifixos e símbolos religiosos de todas as salas do Judiciário do Estado. Uma medida semelhante já foi tomada pela Justiça do Rio.
Para o Tribunal de Justiça gaúcho, a presença do objeto nos fóruns e na sede do Judiciário pode ir contra princípios constitucionais de um Estado laico. A retirada dos símbolos foi um pedido da ONG Liga Brasileira de Lésbicas, o que motivou um processo administrativo no tribunal.
(…)
Voltei
O doutor Wadih Damous pode ser um excelente advogado, não sei. Mas não entende nada de história, cultura ou filosofia, coisas que não lhe fariam mal — não na sua profissão. O laicismo do Estado não pode submeter a história a uma revisão. Aliás, nem mesmo o conhecimento científico pode fazê-lo. A história é a que está aí.
Eliminar os crucifixos dos tribunais guarda parentesco com a tentativa de submeter os dicionários à censura. Nos dois casos, o que se pretende é eliminar a história. O caso do símbolo religioso é ainda mais grave porque NÃO HÁ UM SÓ FUNDAMENTO ÉTICO DO CRISTIANISMO que possa fazer mal a um julgador. Se o doutor Wadih Damous encontrar um só, um miserável que seja — inclusive aquele que combate o pecado, mas não o pecador —, eu dou a mão à palmatória.
Sejamos lhanos, nos comentários, com o doutor Wadih Damous, mas muito duros com sua tese. Sejamos severos com o pecado, mas gentis com o pecador. Sejamos intolerantes com o equívoco, mas tolerantes com o equivocado.
A nossa missão é tentar convencer doutor Wadih Damous, presidente da OAB-RJ, que o Cristo Redentor não precisa ser destruído. Por que o temor? Se um simples crucifixo torna um tribunal propriedade de uma religião, imaginem aquele Cristo, com os braços abertos sobre a Guanabara…
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

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