Depois da foto-legenda, recomeço dando os parabéns aos jovens que compõem a chapa “Aliança pela Liberdade”, que venceu a disputa pelo DCE da Universidade de Brasília (UnB). Não se trata de um grupo de direitistas delirantes, como querem fazer crer os esquerdopatas delirantes. Os novos diretores do DCE não têm filiação partidária e acreditam que a entidade estudantil deva estar voltada para o atendimento das necessidades do estudantes e para o incentivo à pesquisa e ao empreendedorismo. Com alguma ironia, eu diria que é rigorosamente isso que se faz na Universidade de Pequim, onde o comunismo anda em baixa. Dada a importância da China hoje, acho que estão, nesse particular, no caminho certo. O problema é que as esquerdas da UnB, a exemplo de suas congêneres nas outras universidades, só são “chinesas” no apreço pela ditadura.
Os esquerdistas se fizeram presentes à posse, vaiando os vitoriosos, que também foram aplaudidos pelos alunos de verdade, aqueles que não agüentam mais ser tratados como massa de manobra das necessidades dos PT, do PSOL, do PSTU, do PCdoB, da PQP… Por isso fizeram uma aliança pela liberdade.
Sim, eu me interessei pelo caso da UnB e dei destaque aqui no meu blog, o que deixou um cretino da ex-diretoria, membro da Comissão Eleitoral, bastante nervoso. Fazer o quê, rapaz? Eu tenho mais de 100 mil visitas por dia. Você fala para os seus 20 crentes… Na Agência UnB, órgão oficial da universidade, que continua a fazer uma campanha velada contra os vitoriosos, leio que o dito-cujo “ressaltou o papel da impressa na cobertura das eleições. Foi aplaudido por boa parte da ‘oposição’ ao DCE quando chamou o colunista da revista VEJA, Reinaldo Azevedo, de ‘fascista’. Em resposta, Davi Brito deixou clara a posição conciliatória da nova gestão. ‘Assim como repudiamos quem chama esquerdistas de narcotraficantes, não podemos rotular Reinaldo Azevedo de fascista’, disse, em meio a vaias da ‘oposição’ e aplausos dos apoiadores.”
Sempre um esquerdista me hostililiza, minha alma se regozija. Como se nota, o dinossauro está bravo comigo. Eu sei por quê! Tão logo a Aliança Pela Liberdade ganhou, um grupo de vigaristas deu início a um movimento para realizar um segundo turno, o que não está previsto nos estatutos. Além de ter exaltado a vitória dos “estudantes de verdade” da UnB, denunciei a tentativa de manobra. E ele me acha, então, “fascista” por isto: porque acho que o resultado as urnas tem de ser respeitado. Perdeu, pterodáctilo!
A propósito: eu jamais disse que esquerdista é sinônimo de narcotraficante. Aliás, no meu tempo de trotskysta, drogados eram malvistos. Ninguém confiava neles. Não confio até hoje. O que eu disse — reafirmo e sustento — é que, na USP, na UnB ou em qualquer universidades, rejeitam a presença da PM no campus os narcotraficantes e os extremistas de esquerda. Fazem uma composição. Nem é uma aliança inédita. Vejam o caso das Farc…
O que falta àquele bobalhão é estudo. Não serão os professores de esquerda a auxiliá-lo porque tão — ou mais — ignorantes quanto ele próprio. Eu não poderia ser fascista porque o fascismo é… de esquerda! O ódio que Mussolini tinha do capitalismo, do liberalismo e da democracia mataria esse cretino de inveja.
A Agência UnB dá amplo espaço aos adversários da chapa vencedora, que prometem, na pratica, tentar inviabilizar a nova gestão. Basta saber ler nas entrelinhas. Ficarei atento. No que depender de mim, os partidários da democracia contarão sempre com espaço. Clicando aqui, vocês têm acesso ao discurso de posse. Desejo boa sorte e bom trabalho aos ESTUDANTES DE VERDADE da UnB. Vejam lá que rostos saudáveis eles têm! Vida na universidade, em vez do triunfo da morte necessária, que é a crença última de um esquerdista de qualquer matiz.
Quanto àquele derrotado, dizer o quê? Fascista é tentar vencer no grito; fascista é tentar questionar a legitimidade do pleito quando se perde a eleição; fascista é uma minoria se impor pela intimidação e pela violência; fascista é tentar impedir o livre trânsito das idéias. Reinaldo Azevedo defende a Constituição e as leis democraticamente instituídas. Mais do que isso: defende que elas sejam mudadas segundo os mecanismos previstos para a sua mudança. Porque não há democracia sem instituições sólidas.
Vá se instruir, chorão!
REV VEJA
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