O negócio dos maconheiros da USP está ficando, realmente, interessante.
Hoje teve manifestação dos VERDADEIROS ALUNOS na praça do relógio.
Segue um trecho da reportagem do Estadão:
Quatro alunos discursaram sobre um carro de som. Dentre eles, Rodrigo de Souza Neves (Gestão de Políticas Públicas) e Lucas Sorrillo (Engenharia de Materiais), entrevistados pelo Estadão.edu na última sexta-feira. O curioso é que o movimento surgiu na internet com alunos da própria FFLCH, principalmente alunos de Letras.
Para a criadora da página, Marina Grilli, de 22 anos, no 2º ano de Letras, "a questão é que há uma minoria que quer impôr a sua vontade a todo custo na faculdade, sem diálogo".
Entre as palavras de ordem dos estudantes, uma é "plebiscito já". Eles mencionaram pesquisas, com números desencontrados, que mostrariam uma maioria favorável à presença da PM, e querem levar a questão a voto na USP.
Eles também lançaram provocações aos manifestantes que ocupam um prédio da universidade – indagando por que eles cobrem o rosto, dizendo que depredação, ocupação e pichação não são o melhor caminho, e afirmando também que "faculdade nao é lugar pra fumar maconha".
Mais cedo, ao deixar o prédio ocupado, o professor Ruy Braga, membro da comissão de negociação criada pela Faculdade, disse que foi apenas apresentar o documento com a posição da FFLCH. Segundo ele, a Congregação pode se reunir novamente nesta sexta-feira. Os manifestantes haviam marcado reunião para as 18h de hoje, no vão livre da História.
A Congregação da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) - órgão máximo de decisão da faculdade, formado por representantes de professores, alunos e funcionários – defendeu a posição dos estudantes que invadiram o prédio administrativo na semana passada e decidiu que vai levar ao Conselho Gestor da USP propostas para revisão do convênio com a PM. Para eles, a polícia "extrapolou".
Três pessoas na Praça do Relógio vestem camisetas com a foto e o nome de Felipe Ramos de Paiva, estudante morto a tiros este ano dentro do câmpus. As três estudaram com Felipe.
Rebecca Nogueira, 24 anos, estudante de Ciências Atuariais, diz que "dá vergonha de ver esses caras com o rosto encoberto fazendo essa palhaçada. A gente precisa de uma solução de segurança no curto prazo". Segundo ela, "por bem ou mal", isso seria a presença da PM.
A Guarda Universitária acompanha o protesto. Desde o começo da tarde, a reportagem viu somente uma viatura da PM.
Muito boa a iniciativa da garotada que ESTUDA.
Um Plebiscito.
ELLes não querem liberdade e democracia, pois então que sejam machos, como são para encher ao pulmões de maconha, e aceitem o desafio, o que não deve ser difícil para os que se dizem defensores da liberdade.
E aí, maconheiros ou democráticos, o que vocês são?
Aceita aí, vai?
Safado!
Prefeito afastado de Teresópolis (RJ) é cassado após acusações de irregularidades
Hanrrikson de Andrade - Especial para o UOL Notícias No Rio de Janeiro
O prefeito afastado de Teresópolis (município da região serrana do Rio de Janeiro), Jorge Mário Sedlacek (sem partido), foi cassado na noite desta terça-feira (1º) durante uma sessão da Câmara Municipal. Sedlacek é acusado de uma série de acusações de corrupção e não compareceu à sessão. Os 12 vereadores da cidade deram início à audiência por volta das 19h30 e decidiram pela cassação cerca de duas horas depois.
Entre outras acusações, Sedlacek foi denunciado por irregularidades no uso de dinheiro público durante o processo de reconstrução da cidade após as chuvas de janeiro deste ano. Mais de 900 pessoas morreram na região serrana do Estado.
Com a cassação, Sedlacek não terá mais como recorrer na esfera da Câmara Municipal. No entanto, o ex-mandatário poderá tentar anular a decisão na Justiça. Desde o afastamento por unanimidade, aprovado pela Câmara em agosto desse ano, Sedlacek não deu declarações à imprensa sobre as acusações.
Segundo o Ministério Público, no decorrer da gestão do prefeito afastado houve pagamento de propina a funcionários públicos, desvios de verba, obstrução de Justiça, entre outras irregularidades.
Após as chuvas que devastaram a cidade no começo deste ano, uma primeira CPI (originada por denúncias protocoladas por membros da sociedade civil) já investigava a gestão de Sedlacek. Em agosto, o vereador Carlão (PMDB) afirmou à reportagem do UOL Notícias que o afastamento era inevitável, uma vez que a comissão reunira um extenso conjunto de provas que confirmavam a culpabilidade do prefeito.
Uma das provas diz respeito a serviços encomendados pela prefeitura sem processo de licitação e com valores acima do mercado. Em 2009, o então procurador do município, Antônio Geraldo, publicou no Diário Oficial a contratação de um colega de profissão, o advogado André Koslowski, por R$ 50 mil.
Para justificar a dispensa de licitação, o contratado era descrito como "especialista notável", o que em tese permitiria a inexigibilidade. No entanto, uma semana depois, o valor do serviço aumentou para R$ 500 mil. A correção foi registrada no rodapé de página do Diário Oficial.
Koslowski acabou perdendo o caso para o qual foi contratado (evitar que a Justiça sequestrasse uma quantia em torno de R$ 7 milhões referentes a precatórios vencidos havia quatro anos) e recebeu da prefeitura cerca de R$ 363 mil por 45 dias de trabalho –com o desconto do imposto de renda.
"Eles colocaram no rodapé das matérias oficiais 'onde se lê 50 mil, leia-se 500 mil'. Simples assim, sem dar explicação nenhuma para um aumento de 1.000%. (...) O prefeito foi condenado pelo Tribunal de Contas, não há prova maior do que essa. Além do ato antieconômico, ele feriu a Lei 4.320, pois as despesas foram pagas antes de serem empenhadas", afirmou Carlão.
Os vereadores suspeitam que a página do Diário Oficial foi fraudada por algum funcionário ligado à Secretaria Municipal de Administração. Em depoimento na Câmara, o ex-secretário da pasta, Carlos Eduardo Ribeiro, afirmou que não participou do suposto esquema e que dois funcionários foram afastados por conta do caso.
Sedlacek, que foi expulso do PT, também é acusado de obstruir o trabalho da CPI. De acordo com os vereadores da comissão, ele não entregou vários documentos que foram solicitados e agiu de forma burocrática para dificultar a prestação de contas.
Menos um bandido vermelho solto.
Acusado de desviar dinheiro público destinado à Reforma Agrária, ex-coordenador do MST foragido é preso no Pontal
Sandro Villar, especial para O Estado de S.Paulo O ex-coordenador do Movimento dos Sem-Terra (MST) no Pontal do Paranapanema, Antônio Carlos dos Santos, foi preso segunda-feira, 31, por agentes da Polícia Federal, em Teodoro Sampaio, no extremo oeste paulista. Sem oferecer resistência, ele recebeu voz de prisão no Assentamento Dona Carmem, onde é dono de um lote.
"A nossa equipe chegou ao assentamento às 7 horas, ele foi preso sozinho e não ofereceu resistência", disse José Ribamar Pereira Silva, de 54 anos, assessor de Comunicação Social da Polícia Federal, em Presidente Prudente.
O ex-coordenador era o único foragido da Operação Desfalque, realizada em junho pela Polícia Federal. Santos e outras nove pessoas, entre elas José Rainha Júnior, são acusados de envolvimento em um esquema de desvio de dinheiro público repassado pelo governo federal para a reforma agrária no Pontal do Paranapanema. O grupo pretendia desviar cerca de R$ 5 milhões, segundo a PF de Presidente Prudente.
"Ele era uma das peças-chave do esquema, estávamos em seu encalço desde junho, só faltava ele", contou o assessor, acrescentando que Santos foi submetido ao exame de corpo de delito n sede da Polícia Federal.
Uma parte do dinheiro, calculada em mais de R$ 200 mil, chegou a ser desviada para ao menos seis associações de assentados da reforma agrária no Pontal do Paranapanema ligadas ao líder dissidente do MST, José Rainha Júnior. Dos nove presos em junho, seis já foram libertados.
Apenas três acusados continuam atrás das grades: Rainha, Claudemir Silva Novais, líder do MST na região de Araçatuba, ambos presos em Presidente Venceslau, e Santos. Ele foi transferido para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Caiuá. Na próxima sexta-feira, Santos será ouvido pelo juiz titular da 5ª Vara da Justiça Federal, em Presidente Prudente, Joaquim Eurípedes Alves Pinto. Assim como os outros acusados, o ex-coordenador responderá por seis crimes, entre os quais formação de quadrilha e desvio de dinheiro público.
DO COM GENTE DECENTE
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