quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Um 7 de Setembro histórico

A indignação popular é um incentivo para toda a sociedade e às instituições

Brasília (08) – A Marcha Contra a Corrupção, que levou milhares de brasileiros às ruas em diversos Estados e à Esplanada dos Ministérios durante as comemorações do 7 de Setembro, Dia Independência, mostrou a indignação popular e é um incentivo à sociedade e às instituições, avaliam parlamentares do PSDB.
Para o líder no Senado foi um dia histórico. “A nossa esperança é de que o Brasil mude. A manifestação de ontem reabilita esperanças daqueles que perdiam a crença. É possível ainda acreditar. O Brasil tem um povo civilizado, ordeiro, mas que preserva ainda a sua capacidade de indignação”, ressalta Alvaro Dias.
O líder do PSDB da Câmara, Duarte Nogueira (SP), considerou positivas as manifestações. De acordo com ele, são sinais de que a sociedade está atenta e que a pressão popular pode provocar mudanças.
“O governo não age, apenas reage. Na Câmara, a base aliada representa cerca de 400 dos 513 deputados. No Senado, 60 dos 81 integrantes. Sem a pressão da sociedade, o rolo compressor do governo neutraliza qualquer movimentação contrária aos interesses do Planalto. A CPI da Corrupção, por exemplo, tem 126 das 171 assinaturas necessárias na Câmara. E esse número vai aumentar à medida que a pressão das ruas crescer”, afirmou.
Para o deputado Otavio Leite (RJ), 1º vice-líder, o movimento incentiva o país a avançar na seriedade e no tratamento correto dos recursos públicos. Ele também acredita que a pressão social deve se refletir no Congresso, com influência inclusive na criação da CPI da Corrupção.
“A população não aguenta mais conviver com notícias que trazem sempre péssimas informações sobre ética e correção na atividade pública. Esse governo prossegue em um emaranhado que só se agrava”, aponta.
As manifestações contaram com o apoio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e da Associação Brasileira de Imprensa (ABI). A presença da União Nacional dos Estudantes (UNE), da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) não foi registrada.
“Imaginar entidades caladas diante de tanta corrupção é inaceitável. Esses movimentos também deveriam estar nas ruas reivindicando o combate à corrupção e pedindo aos parlamentares para que assinem a comissão de inquérito. Essa realidade mostra uma página muito negativa do momento político brasileiro”, lamenta Otavio Leite.
Com informações do Diário Tucano e da Assessoria de Comunicação da Liderança do PSDB no Senado

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