quarta-feira, 20 de julho de 2011

O que reage é o bolso.

Depois de pegar Bin Laden, a popularidade de Obama saltou para mais de 70%. Não foram poucos os analistas que gritaram: está reeleito! Trinta dias depois, a popularidade do presidente americano voltou para a casa dos 40%. Motivo: o bolso. A crise econômica que afeta os Estados Unidos da América é que vai determinar o resultado das eleições. Parece um raciocínio singelo, mas agora apliquem ao Brasil. 

Muitos analistas, movidos pelo artigo do jornalista do El País, entraram na onda de analisar porque os brasileiros não ficam indignados com a corrupção. Singelamente: porque não há crise econômica afetando as camadas mais pobres da população. A Bolsa Família comprou os mais pobres. Os financiamentos a longo prazo compraram as camadas médias. Vender e fazer negócio fácil e rápido com toda esta gente comprou os bancos, empresas e demais organizações. Singelo demais? A economia é um negócio singelo, tão singelo quanto a lei da oferta e da procura. 

O que está mantendo o PT no poder, junto com a sua base podre e corrupta, é a economia. O discurso contra a corrupção rende manchetes e mais manchetes. No entanto, não rende votos para eleger um presidente da república. É bom que a oposição acorde. Há notícias de que o eterno Antônio Lavareda está fazendo mais uma pesquisa sobre o que as pessoas pensam do PSDB. Está na fase do swot, conversando sobre forças e fraquezas do partido. Com governadores! Entrega o diagnóstico em setembro próximo. 

Se tivessem, desde janeiro, juntado estes mesmos governadores para terem um projeto comum de habitação, segurança, educação e saúde, cobrindo com as mesmas marcas, os mesmos nomes, os mesmos símbolos mais da metade do Brasil, não teriam perdido tempo. Também está no jornal que o boca-mole do Sérgio Guerra, presidente dos tucanos, quer instalar um "gabinete sombra" para fiscalizar o governo e alimentar o denuncismo. Deveria montar um "governo paralelo" e mostrar resultados, usando as melhores práticas de cada estado. Com esta oposição, mais do que nunca, só se o Brasil afundar na crise. Se não for assim, em 2014 dá Lula, Dilma ou outro poste qualquer.
DO B. DO CEL

Um comentário:

  1. NÃO ACREDITO, A ERA LULA/PT ESTA NO FIM NÃO HPA NENHUMA CHANCE DE EM 2014 O PT GANHAR AS ELEIÇÕES.

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