Os jornais de hoje trombeteiam que Dilma vai privatizar os aeroportos. Excelente notícia no atacado, mesmo que contrarie tudo o que o PT sempre pregou. Cabe à oposição elogiar e, no varejo, registrar e fiscalizar até que ponto os contratos não serão lesivos ao país e, especialmente, se quem vai pagar a farra de grupos como a Odebrecht, a Camargo Correa e outras empreiteiras não será, como sempre, o BNDES e os fundos de pensão. No mais, não adianta vir com chororô. Dora Kramer, na sua coluna de hoje, resume bem o fato:
Aeroportos. Problema político nenhum: a oposição não pode ser contra a privatização e o PT não tem compromisso com a coerência. Este ganha junto ao público com a melhoria dos serviços e aquela perde por não ter defendido suas bandeiras a tempo e a hora.
O PSDB nunca soube vender os resultados das privatizações para o eleitor. Se fosse o PT que tivesse privatizado a telefonia, teria criado a Bolsa Telefone. Se fosse o PT que tivesse privatizado a Vale, teria dado um Vale Panela de Ferro de presente para a dona-de-casa, junto com a Bolsa Família. O problema dos tucanos sempre foi ter a prepotência de pensar no país como algo abstrato, esquecendo de chegar perto das pessoas que vivem nele. Concretamente. E não irão aprender nunca, pois com oito governos estaduais nas mãos não são capazes de fazer o óbvio: criar programas comuns, com objetivos comuns, com custos comuns, com nomes comuns, que mostrem que eles têm um projeto de país. Uma espécie de governo paralelo do bem. Não sabem fazer. São inteligentes demais para serem simples como o povo.
O PSDB nunca soube vender os resultados das privatizações para o eleitor. Se fosse o PT que tivesse privatizado a telefonia, teria criado a Bolsa Telefone. Se fosse o PT que tivesse privatizado a Vale, teria dado um Vale Panela de Ferro de presente para a dona-de-casa, junto com a Bolsa Família. O problema dos tucanos sempre foi ter a prepotência de pensar no país como algo abstrato, esquecendo de chegar perto das pessoas que vivem nele. Concretamente. E não irão aprender nunca, pois com oito governos estaduais nas mãos não são capazes de fazer o óbvio: criar programas comuns, com objetivos comuns, com custos comuns, com nomes comuns, que mostrem que eles têm um projeto de país. Uma espécie de governo paralelo do bem. Não sabem fazer. São inteligentes demais para serem simples como o povo.
do blog do cel
Nenhum comentário:
Postar um comentário