quarta-feira, 1 de junho de 2011

Governo vai recorrer no plenário contra convocação de Palocci. Ou: São mesmo uns primitivos!

O governo vai tentar recorrer ao plenário para tentar impedir a convocação de Antonio Palocci, conforme vocês lerão abaixo. Alega que houve irregularidade nos procedimentos etc e tal. Luis Sérgio, ministro das Relações Institucionais, surge do nada — o grande “Nada” que é o governo Dilma; a exceção era o Palocci pré-R$ 20 milhões (só em 2010…) — para dizer que tudo foi um “golpe”.
É um bando de gente primitiva! Ministro, mesmo sendo, obviamente, do governo e partidário, tem de ter um mínimo de decoro. Se ele é, então, das “Relações Institucionais”, mas ainda, não? Cumpre-lhe, como membro do Executivo (e este senhor vem da Câmara) respeitar o Legislativo como Poder autônomo e tentar negociar. Mas quê… Luiz Sérgio? Quem é esse? Ele sabe que só as “relações não-institucionais” mantêm hoje Palocci no cargo.
Pensem um tantinho: em que outra democracia, a não ser na terra da banana e da jabuticaba, um sujeito com a história de Palocci seria o ministro mais importante do governo? O episódio do caseiro teria sido o suficiente para liquidar a sua carreira política.  Em que outra democracia, a não ser na terra da banana e da jabuticaba, alguém como Palocci ainda continuaria ministro?  Leiam o que informa a Folha Online.
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Líderes da base aliada do governo vão apresentar, ainda nesta quarta-feira, uma questão de ordem no plenário da Câmara contra a convocação do ministro Antonio Palocci (Casa Civil), aprovada mais cedo na Comissão de Agricultura. O argumento de deputados governistas é que o presidente da Comissão, Lira Maia (DEM-PA), não seguiu o regimento ao proclamar o resultado da votação que convocou Palocci. “O presidente teve uma atitude ditatorial, nunca vi uma manobra tão baixa. Tudo se pode esperar de uma oposição que está perdida, menos isso”, disse o deputado Bohn Gass (PT-RS).
A aprovação do requerimento aconteceu quando os governistas estavam concentrados em outras comissões da Casa e os principais líderes participavam de reunião de Coordenação Política no Palácio do Planalto. Os líderes do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP), e do PT, Paulo Teixeira (SP), chegaram na câmara apenas por volta das 13 horas. “Boi lerdo toma água suja”, resumiu o deputado Zonta (PP-SC), que estava presente na sessão e era contra a convocação de Palocci.
O processo de votação foi sem registro nominal e, como o presidente da Comissão é da oposição, aconteceu rapidamente. Isso foi possível graças a uma manobra pré-acordada entre PSDB e DEM, que já haviam pedido votação nominal em outra votação. O registro de voto só pode acontecer de uma em uma hora. A base alega que Lira teria que ter seguido a manifestação dos deputados, feita anteriormente. Com isso, o requerimento não seria aprovado. Depois de muitas brigas e discussões, Lira Maia encerrou a sessão, convocando outra apenas para a semana que vem. Ou seja, a decisão sobre a questão de ordem do governo pode ficar nas mãos do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS).
Por Reinaldo Azevedo

Um comentário:

  1. Pessoal o chiqueiro do porquinho deve estar cheio de m....a revolução no governo para evitar a ida dele ao congresso só revela que a podridão por lá é muito grande resta a oposição insistir no tema pois acho que vale o esforço.

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