Amanhã
começa no STF o palavrório dos advogados dos criminosos políticos
organizados, isto é, a confraria dos bandidos vermelho-progressista.
Vamos ouvir a ladainha de que nada
aconteceu de extraordinário, nem mesmo os carros fortes que,
desembestados, estacionavam cheios de granas embaixo dos quartos de
hotel utilizados para dividir o farnel recém roubado dos cofres do BB e
da VISA NET.
Como disse um dos advogados, não houve
formação de quadrilha, mas uma reunião de políticos cônscios que apenas
queriam o bem do Brasil.
Seria o caso de chamar uma fala destas de delinquência advocatícia posta à serviço dos cumpanhêros mensaleiros.
Mas, em tempos de shows de cinismo explícito, nada mais atual que a tabelinha entre dois cafuringas da peleja suprema.
MTB, o comandante do edilinato da plebe petralha, e o doutor em receitas rocambolescas polacas, Lewandowski.
Bastos tentou, sem sucesso diga-se, melar o julgamento de lambança dos salafras profissionais.
E Lewandowski, com aquele ar de causídico circunspecto, tentou lhe dar razões que a própria razão desconhece.
Atuaram tão "intimamente imbricados", como a pele sadia de um Pirarucu, que soou estranho aos olhos dos descrentes de plantão.
Caso desconheçam, a palavra "imbricados" tem nos dicionários o seguinte significado:
Diz-se
das partes de um agregado que se sobrepõem parcialmente umas às outras,
como as telhas de um telhado, as escamas dos peixes.adj.
Disposto à maneira de escama ou de telhas que se sobrepõem a outras.
O
cozinheiro do rocambole jurídico usou a expressão para "remembrar",
depois de ter desmembrado, o processo em que Maluf e sua família de
larápios contumazes, eram acusados da roubalheira de 446 milhões da
prefeitura de São Paulo.
Alegou o rocambolesco ministro da egrégia
corte do notório saber jurídico para "remembrar" Maluf, que os fatos
estavam "intimamente imbricados".
Durante a tabelinha cafuríngeca com
MTB, o professor de rocambole classificou como inconstitucional manter
todos os 40 LADRÕES DO LULLA sob as asas do STF, o que significa dizer
que o doutor Rocambole, praticou um ato de flagrante
inconstitucionalidade ao "REMEMBRAR" a roubalehira de Maluf e mantê-la
sobre as mesmas asas do agora INCONSTITUCIONAL STF, do qual ainda faz
parte.
Fez isso em 80 minutos ao vivo e à cores.
Desfiou a massa de seu rocambole juridiquês enrolado, diante de todos com a cara mais lavada do mundo jurídico.
Diz-se que o voto revisor do
cozinheiro de rocamboles, tem mil páginas e que será necessário, com a
devida paciência e vênia de todos os outros 10 togados superiores,
consumir longos 3 ou 4 dias, a depender da forma como lerá a receita de
Rocambole petralha, criada na cozinha da família situada em São
Bernardo.
Será uma coisa verdadeiramente
patética ver e ouvir o Rocambodwski encontrar meios, modos e caras para
livrar da cadeia os cumpanhêros flagrados com as patas na botica.
Patética e deprimente.
Rocambodwski está colocando, sobre a cabeça da egrégia corte, um "imbricado" telhado de vidro.
DO GENTE DECENTE
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