sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Um estudante de verdade da USP denuncia: “Isto é uma farsa!” Outro estudante de verdade, em nome dos alunos, pede desculpas aos PMs: “Vieram trabalhar e apanharam”

Denunciei num post nesta manhã que a confusão de ontem no campus do Butantã na USP foi provocada por pessoas que não representam os estudantes da USP. Tratou-se de uma armação entre os interesses do narcotráfico e os da extrema-esquerda. É a versão nativa das Farc. Muito bem! Leiam o que informa o Estadão Online.
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Um grupo de alunos de outras unidades, reunidos na Cidade Universitária antes de irem ao campus de São Carlos para um conselho de centros acadêmicos, esteve em frente ao prédio da diretoria da FFLCH, ocupado por estudantes, e criticou o movimento. Eles dizem que a presença da PM no campus é aprovada pela maioria dos alunos.
Segundo Rodrigo Souza Neves, de 24 anos, bacharel em História pela USP e graduando em Gestão de Políticas Públicas, o confronto de ontem entre alunos e PMs foi “lamentável”. Ele diz que a presença da PM no campus é um tabu apenas para “setores ostracizados” da universidade. “Setores radicalizados, que não consultam nem dialogam com os estudantes, estão depredando o patrimônio”, reclamou.  Rodrigo é representante dos alunos na comissão de seu curso.
Para o estudante, ontem, “estudantes profissionais” acuaram a polícia. “Foi algo incitado para provocar uma mobilização política”, disse. “Isso aqui é uma farsa”.
Lucas Sorrillo, aluno de Engenharia de Materiais na USP, ficou sabendo da confusão ontem pela internet. “A manifestação desses estudantes não representa a vontade dos alunos de outras unidades” disse. “Pelo que soube, não houve abuso por parte da PM.” Para ele, a ocupação da FFLCH não tem motivo e atende a interesses políticos-partidários. “Inclusive, peço desculpas aos PMs em nome dos alunos, porque vieram trabalhar e apanharam”.  Lucas é colaborador do Grêmio Politécnico, instituição que representa alunos da Poli.
Por Reinaldo Azevedo

Olhem os tipos que estão ocupando a administração da FFLCH… E a libido da turma que diz “estadounidense”…

Vejam o mesmo cartaz do post abaixo, agora em foto de Hévio Romero, da Agência Estado. Roland Barthes, num célebre ensaio sobre fotografia, diz que as imagens têm “punctum”. Os “puncta” (plural) são aqueles pontos da imagem, aqueles pedaços, especialmente reveladores. Volto em seguida.
outra-foto-da-invasao
No caso acima, minhas caras e meus caros, não me chama especialmente a atenção o rosto coberto do “rapaz” e da “moça”, recurso muito usado pelos narcotraficantes das Farc e pelo cartel mexicano das drogas. O “punctum” barthesiano não é a coisa evidente, que salta aos olhos. É preciso um tantinho mais de acuidade.
Peço que vocês prestem atenção à pança deste senhor. Não me refiro a seu eventual sobrepeso. Qualquer observador mínimo do corpo humano sabe que aí está um homem maduro, que já deveria estar colaborando para o crescimento do país e para a “causa operária” com o suor do rosto, ganhando o próprio dinheiro, em vez de estar lá, alimentando a sua barrigona com o imposto pago pelos pobres.
Trata-se, vê-se, de um adulto que não trabalha. Mas que também não estuda. A universidade é só o lugar que ele escolheu para, na melhor das hipóteses, não fazer coisa nenhuma. Na pior…
E a moça? Não, o “punctum” não está em sua evidente saúde “trabaliadora”. Chama a minha atenção o tecido de apelo, sei lá, entre telúrico e tropical, uma coisa, assim, “vestidão de chita” natureba para excitar a líbido dos pançudos que não dizem “americanos”, mas “estadounidenses”, e que adoram “Pachamama”, a divindade latino-americana…
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

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