Essas estratégias usadas por esses marqueteiros de meia tigela estão cada vez mais manjadas. Encrupir as pessoas com essas iscas para bagres só tem levado este governo petista ao descrédito. Mesmo as baratas, que dizem ter sangue frio, evoluem. Coisa que esses marqueteiros não têm feito ao continuarem usando dos mesmos expedientes do Século passado.
Virou rotina, por exemplo, a reação dos corruptos ao serem pegos com a mão na botija. Com desmentidos mais farjutos do que bigode pintado, eles, além de patéticos, não têm nenhuma honra. Até mesmo o pior dos bandidos a tem.
Já revelamos aqui neste blog alguns desses expedientes que o Ministério da Propaganda Petista insiste em usar. Mesmo se utilizando de uma mídia poderosa como a eletrônica - rádios, televisões e internet - a cada dia, até o cidadão menos informado, tem ficado com a pulga atrás da orelha.
E vou mostrar mais uma vez o passo a passo de uma dessas campanhas do Ministério da Propaganda Petista. Desta vez, o produto é "vender um novo imposto" para bancar o suposto déficit da Saúde.
É uma ação tão descarada, pois todo mundo sabe que o finado CPMF nunca financiou a Saúde neste país. No entanto, como é um tema que afeta uma população carente de um avançado sistema de saúde, esse tipo de imposto sempre está em pauta.
O start da campanha foi dado pela presidenta. Antes, só um parêntese. A palavra "presidenta" existe mesmo, segundo o "pai dos burros", também conhecido como "Aurélio". Presidenta é um substantivo feminino. É o feminino de Presidente ou Mulher que preside. Muita besteira já disse sobre o assunto. Se alguém tiver uma fonte mais confiável do que o "pai dos burros", teremos prazer em reconhecer.
Mas, voltando ao nosso passo a passo. Observe, visse?
A presidenta Dilma, que representa o governo petista, como é natural, não quer esta batata quente em suas mãos. O Ministério da Propaganda Petista tem a missão de conseguir um "cristo" para assumir esta cruz e monta a estratégia para enganar os bobos.
Primeiro, a presidenta declara que não quer a volta da CPMF. Veja o que diz o Estadão:
Enquanto a presidente Dilma Rousseff, em visita a Pernambuco, mandava recados ao Congresso, recusando-se a aceitar "presentes de grego" - numa referência a projetos que elevam gastos da União - seus aliados, com aval do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), decidiram manter a votação, em setembro, da proposta que destina recursos federais, de Estados e municípios à saúde, a Emenda 29.
O governo terá que correr contra o tempo e encontrar uma alternativa de financiamento para o setor. Dilma avisou à base aliada que só aceitaria a votação caso os parlamentares indicassem a fonte de receitas para aumentar as verbas da saúde. À exceção do PT, os partidos da base e de oposição rechaçaram a criação de imposto para custear a saúde. O governo tenta emplacar a volta de tributo aos moldes da extinta CPMF. "Precisamos de uma fonte extra e eu não diria que a CSS (Contribuição Social para a Saúde) está fora da mesa", disse o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP).
"Não quero que me deem presentes de grego. Eu quero um presente para a saúde que é o seguinte: quero saber como é que todo o investimento necessário para garantir que nosso povo tenha saúde de qualidade vai sair", disse a presidente em entrevista a rádios pernambucanas em Caruaru, ontem pela manhã, antes de cumprir agenda em Cupira e Garanhuns. Observou ainda que o momento de crise internacional "não é propício para que se aprovem despesas sem dizer de onde saem os recursos".
A presidente disse que gostaria que os parlamentares "tivessem a firmeza e a coragem de apresentar a origem dos recursos (para financiar a saúde), se não o País não vai andar para a frente". Ela enfatizou, ainda, que o problema da saúde no Brasil não se resolve só com a Emenda 29: "Acho uma temeridade alguém achar que aprovando um porcentual de gastos vai resolver o problema da saúde".
Com isso, querem nos convencer que a presidenta não tem nada ver com isso. Se a CPMF voltar, ela não tem nada ver com essa batata quente.
Agora, observe através das manchetes abaixo (clicando nelas você pode ler a íntegra) os passos seguintes desta campanha imoral:Assalto em nome da saúde
Dilma vincula aprovação de emenda da saúde a nova fonte de financiamento
Jucá admite dificuldade política para aumentar recursos destinados à saúde
Ideli descarta possibilidade de legalizar jogos para financiar saúde
Aliados não descartam novo imposto para financiar saúde
Padilha diz que proposta da Emenda 29 trará perdas de R$ 6 bi para a saúde
Governo estuda taxar banco para custear saúde
Ministro da Saúde propõe custear saúde com imposto de bebida
Dilma admite necessidade de mais recursos para o SUS
Deu para entender? Eles escalam uns testas de ferro para dar algumas declarações "planejadas", divulgam mais umas "notinhas" e usam ainda o rádio e a televisão para produzir matérias sobre o caos no sistema de saúde. Estes fatos que andam divulgando ultimamente, ocorrem todos os dias. No momento, eles estão sendo pautados como reforço desta sórdida campanha para convencer você, honesto, pacato e cidadão brasileiro, que criar mais um imposto para uma causa tão justa não é nada para quem já paga tantos. É só mais um só. É só mais uma fonte de renda extra para os sanguessugas.
Cabe a você cidadão aceitar ou não. Afinal, tem muita gente que não se importa em ostentar um par de chifres. Ser chamado de otário, zé mané, burro, idiota, podem ser apenas adjetivos gentílicos. Palavras são palavras, visse?
DO BLOG DO LUCIONETO
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