terça-feira, 9 de agosto de 2011

Escândalo no Turismo respinga no PT, envolvendo Palocci e Marta Suplicy.

Preso na Operação da Polícia Federal sobre irregularidades no Ministério do Turismo, secretário-executivo Frederico Silva da Costa chegou à pasta por indicação do ex-ministro Walfrido dos Mares Guia, que é um dos réus do processo do “mensalão”. Ele tornou-se o número 2 do Turismo com o apoio do líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN). Também preso, o ex-presidente da Embratur Mário Moyses foi chefe de gabinete da senadora Marta Suplicy. Senadora pelo PT de São Paulo e pré-candidata à prefeitura paulistana, Marta foi ministra do Turismo entre março de 2006 e junho de 2007. Ele conseguiu indicar o sucessor, Luiz Barreto Filho, que ficou no cargo até dezembro passado. Nos últimos meses de administração de Barreto, Moysés acumulou as funções de presidente da Embratur e secretário-executivo do Turismo. Leia mais aqui.

Antonio Palocci tem grande participação na formação da equipe do Ministério do Turismo levada à prisão pela Polícia Federal. Nas primeiras semanas como chefe da Casa Civil, Palocci trabalhou diretamente para que o secretário-executivo, Frederico Costa, e o presidente da Embratur, Mário Moysés, dois dos principais envolvidos nas denúncias, ocupassem os cargos onde estavam agora. As nomeações para os principais cargos do Turismo foram feitas no contexto da disputa entre PT e PMDB pelos cargos de segundo escalão, no início do governo Dilma. 

Partiu de Palocci a decisão de não demitir Frederico Costa, em janeiro, quando ÉPOCA revelou que o homem escalado para o segundo cargo mais importante do ministério estava envolvido em uma série de irregularidades. Entre outras coisas, durante o governo anterior, Costa liberou dinheiro que beneficiou empreendimentos de sua família em Goiás. Também foi denunciado à Justiça por participação em uma fraude com dinheiro da Sudam e citado em relatório do TCU que apontou mais de 30 irregularidades em convênios com ONGs. Leia mais aqui. 
DO B. DO CEL

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