O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), defendeu nesta terça o ministro do Turismo, Pedro Novais, aliado seu — teria “reputação ilibada” —, mas negou que a indicação tenha sido sua. Vejam em que termos o fez:
“No acordo com o PMDB, a Câmara dos Deputados, através da sua bancada, ficou de indicar o Ministério do Turismo. E a bancada no Senado, de indicar outro ministro, que era de Minas e Energia. De maneira que o ministro foi indicado pela Câmara. Quando tive conhecimento, eu não sabia que o nome dele seria escolhido”.
“No acordo com o PMDB, a Câmara dos Deputados, através da sua bancada, ficou de indicar o Ministério do Turismo. E a bancada no Senado, de indicar outro ministro, que era de Minas e Energia. De maneira que o ministro foi indicado pela Câmara. Quando tive conhecimento, eu não sabia que o nome dele seria escolhido”.
Com palavras tão singelas, Sarney expõe um dos motivos dos descalabros que tomam conta da administração. Notem que a distribuição de ministérios passa longe de qualquer critério que lembre competência, honradez, intimidade com a área, nada… Os “vitoriosos” simplesmente distribuem os despojos da guerra.
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