A análise que o Cesar Maia faz em seu boletim Ex-Blog desta segunda-feira esteá correta. Faltou apenas dizer que tudo o que está acontecendo era previsível, menos para a manada idiota e oportunista que votou no PT. O resultado está aí. Dilma além de não ter capacidade e liderança para exercer o maior cargo do País, é fantoche do Lula. Contudo, as observações de Maia são pertinentes e servem para abrir o debate nos comentários. Com a palavra os leitores. Transcrevo:
1. A coluna do Noblat, no Globo (15), conta histórias de destrato e destempero de Dilma com seus ministros. São 16 casos anotados, dos quais Noblat narra alguns, como com Maria do Rosário, ministra dos direitos humanos (Cala a boca, você não entende disso, só fala besteira), com Ideli Salvati, ministra de relações institucionais (Na primeira coletiva você vai logo dizendo bobagem, imagine nas próximas), com o chanceler Patriota (Ou você e sua turma dão jeito nisso ou então eu demito toda aquela 'itamarateca').2. Não se precisa de psicanalista para saber que Dilma desmantelou-se emocionalmente em função dos problemas que vem enfrentando. Um estadista, ou mesmo um líder, se testa exatamente nas crises. Ela não é nem uma coisa, nem outra. E nem tem equilíbrio para ser presidente, é a conclusão da coluna do Noblat. A autoridade se dilui quando seu exercício exige mudar o tom, com gritos e berros.
3. O principal marechal de Bismarck, von Moltke, já aposentado, dá uma entrevista biográfica. O jornalista pergunta a ele como se sente como um general invicto, o melhor general da segunda metade dó século 19. Moltke responde: Isso não se pode dizer. Só se pode dizer isso de um grande general, quando ele foi testado, na derrota e na retirada. Aí se mostram os grandes generais. Dilma não é um "grande general".
4. E por falar em Moltke, o coração de sua estratégia militar era ter um sistema de opções, desde o planejamento. Os generais deveriam preparar exaustivamente todas as possíveis consequências. E ficou famosa sua assertiva: "Nenhum plano de batalha sobrevive ao contato com o inimigo". Ou seja, em ação, o plano deve ser ajustado. O adversário não é imóvel. Dilma poderia ler as histórias de Moltke, na guerra contra a Áustria, na unificação alemã e na guerra franco-prussiana. De outra forma, terminam assinando a "unificação alemã", em seu Palácio de Versalhes, como fez Bismarck.
DO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
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