segunda-feira, 13 de junho de 2011

Pergunta do dia.


Depois que entregou a faixa presidencial para Lula, quais as ações que Fernando Henrique Cardoso organizou e liderou para que a oposição retomasse o poder? 

Se o PAC fosse privado, a "gerenta" seria colocada no olho da rua. Virou a "presidenta" da República.

Da Folha de São Paulo:

O PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) concluiu apenas metade do que estava previsto em seu lançamento nas áreas em que os recursos eram aplicados pelo governo ou por estatais. É o que aponta o TCU (Tribunal de Contas da União) em seu relatório sobre as contas do governo de 2010. Segundo o TCU, a média de execução orçamentária do programa chegou a 88%, mas esse percentual só foi alcançado por causa do desempenho do setor privado, que superou o previsto.

De acordo com o órgão, em três setores (saneamento, habitação popular e recursos hídricos) o PAC - programa gerenciado em quase todo o governo passado pela atual presidente, Dilma Rousseff- concluiu menos de 10% do previsto. Quando o programa é dividido por áreas, apenas 4 entre as 16 conseguiram finalizar 2010 com desempenho acima do previsto -o que, segundo o TCU, denota eficiência no gasto.Entre elas, três funcionam com recursos públicos usados pela iniciativa privada (total ou parcialmente): rodovias, habitação de mercado e recursos do Fundo da Marinha Mercante. Em estradas, o governo encerrou 2010 anunciando ter concluído obras num total de R$ 43 bilhões. Mas R$ 19 bilhões são concessões de rodovias, com obras feitas ao longo de 25 anos -de acordo com o TCU, R$ 2,2 bilhões foram de fato gastos.

A maior crítica do relatório, contudo, está no setor de habitação de mercado -como são chamados os financiamentos obtidos por famílias e empresas para comprar ou construir imóveis. Sozinho, esse setor concluiu R$ 217 bilhões, sendo responsável por quase metade de todos os gastos do PAC anunciados pelo governo (R$ 444 bilhões). "A dificuldade reside em aceitar esses valores como tendo sido aplicados na infraestrutura brasileira, porque eles não o foram de fato", diz o relatório do TCU.

Ideli descarta Lula em 2014.

Ideli Salvatti, a nova ministra das Relações Instituicionais, sabe que a sua "chefa" é a "presidenta" Dilma Rousseff. Em entrevista ao O Globo, ela descarta a volta de Lula em 2014. A pitbull de Lula no Senado agora é a pitbull de Dilma à porta do gabinete.Vejam a resposta:

O GLOBO - A interferência do ex-presidente não abre espaço para especulações sobre uma possível volta de Lula em 2014, o que abortaria uma reeleição da presidente?

IDELI: Não vejo dessa forma. Primeiro, porque acho que a eleição da presidente Dilma deixou clara a aprovação de um projeto que foi construído em conjunto por Lula e Dilma. Ele reconhece o papel que Dilma teve nesse projeto e tem dado apoio integral às ações da presidente. Além disso, ele já colocou de forma clara o processo de reeleição da presidente Dilma em 2014. Tenho convicção de que as tarefas do ex-presidente Lula e da presidente Dilma estão muito claras.

PT cria taxa para a militância.

Existe uma nítida concentração de renda no Partido dos Trabalhadores. Enquanto os pelegões enriquecem a olhos vistos, os militantes estão sendo chamados a pagar a conta.  O rombo está em mais de R$ 40 milhões. Será que está? Se eu fosse "cumpanhero"do Palocci, Zé Dirceu, Berzoini e Lula, não acreditaria.

Com rombo nas contas estimado em R$ 42,7 milhões, o PT quer reforçar o caixa com a criação de uma taxa única obrigatória, a ser cobrada de todos os filiados que não ocupam cargos públicos. A proposta está no anteprojeto de reforma do estatuto petista, que começou a circular entre os militantes na última sexta-feira. A ideia é impor uma taxa de mesmo valor a todos os filiados, sem considerar ocupação ou nível de renda. Hoje, a contribuição é proporcional ao salário que cada um declara receber. "O objetivo da taxa é reduzir a dependência do partido de recursos externos", diz o ex-deputado Gilney Viana, integrante da comissão que formulou o documento.

O valor da nova contribuição ainda não foi definido, mas deve ficar em torno de 1% do salário mínimo.O PT tem cerca de 1,4 milhão de filiados. Se a taxa for equivalente a 1% do mínimo (R$ 65,40 por ano, sem o 13º), a arrecadação extra chegaria a R$ 91,5 milhões anuais -mais que o dobro da dívida atual do partido.No entanto, os dirigentes acreditam que o número de doadores reais não deve ultrapassar os 500 mil, já que a maioria dos filiados ignora a obrigação de ajudar a sigla.Além da taxa única, o PT manterá o "dízimo" cobrado de militantes que ocupam cargos públicos eletivos ou comissionados.

Inspirados pela presidente Dilma Rousseff, os petistas também querem ampliar de 30% para 50% a cota de mulheres nos cargos de direção. A reserva de vagas também valerá para delegações, comissões e outros cargos da burocracia do partido. As propostas ficarão em debate até o fim de julho e serão submetidas a votação no próximo congresso do PT, marcado para a primeira semana de setembro.
DO B. DO CEL

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