segunda-feira, 13 de junho de 2011

Marina Silva, que jamais negociou qualquer coisa, acha que os outros devem ter sabedoria para negociar.

É espantosa esta matéria do Estadão. Se existe alguém radical na política brasileira, incapaz de qualquer negociação, este alguém é Marina Silva. Quando teve que negociar no governo Lula, preferiu pedir demissão. Quando teve que negociar dentro do PT, abandonou a legenda. Quando teve que negociar no Código Florestal, armou uma rede de mentiras e de jogadas espúrias contra os produtores rurais e contra o próprio país, incentivando a discórdia e o radicalismo. Quanto está tendo que negociar com o Partido Verde, que a acolheu, está ameaçando sair para fundar um novo partido. Marina Silva é a coisa mais tosca, insensata e irredutível da política brasileira. É o sinônimo do radicalismo ideológico burro. Se há alguém que não tem moral para dar conselhos sobre negociação, este alguém é Marina Silva, uma pessoa de má índole, de má formação, dissimulada e falsa,  que envergonha a política, a ética, a democracia. Para ela, negociar é o outro lado ceder. Para ela, negociar é chantagear. Sempre. Hoje ela vai estar no Roda Viva. Observem que por trás da Santa Coitadinha da Floresta existe um ser mesquinho, que mede cada palavra em busca da desunião.Ao analisar Dilma, Ideli e Gleisi Hoffmann, em especial a última que é abertamente a favor do novo Código Florestal, a representante das ongs internacionais já joga as suas farpas e a sua intenção escancarada de dividir o governo federal. Desta vez, acreditem, não vai colar. A pitbull e a poodle, ao que tudo indica, não terão a mínima consideração pela surucucu do Acre.

Faltam exatamente 3 anos para a Copa 2014. E ainda falta tudo.

Já se passaram 1.323 dias do anúncio de que o Brasil seria a sede da Copa de 2014. Faltam apenas 1.095 dias para o jogo de abertura. Como Lula e o seu governo foram incompetentes e irresponsáveis, nada andou. Agora o governo petista tenta, desesperadamente, aprovar uma mudança na lei das licitações, para que os mesmos ladrões de sempre possam vender as obras necessárias com preço fechado, sem explicar a composição dos custos. A corrupção vai correr solta e sem freios.

Para marcar a data, a equipe de jornalistas do Portal 2014 checou o andamento dos principais projetos, cidade por cidade. Os estádios, principal item para a realização da Copa, seguem em andamento, exceto em São Paulo --onde os trabalhos ainda não passaram da terraplenagem-- e Natal, sem sinal de obras. Os maiores problemas encontram-se justamente nos projetos que poderiam deixar algum legado para o país: sistemas de transporte urbano e aeroportos. Confira o panorama em todo o Brasil.

Estádios

Na candidatura brasileira ao Mundial, em 2007, a Confederação Brasileira de Futebol apresentou orçamento de U$ 1,1 bilhão (na época, algo em torno de R$ 1,94 bilhão) para reformar ou construir 18 estádios. Mas depois de escolhidas as 12 cidades-sede, em 2009, o que se viu foi uma completa inversão de rota. O custo dos estádios disparou e está na casa dos R$ 6,75 bilhões. Este valor deve subir ainda mais, já que boa parte dos contratos não prevê a compra de assentos, refletores, gramados e das intervenções ao redor das arenas.

Junto com o aumento de 348% no orçamento dos estádios, o modelo de financiamento também mudou. Apenas Curitiba, Porto Alegre e São Paulo terão recursos privados nas arenas Ainda assim, a prefeitura da capital paranaense terá que liberar R$ 90 milhões em potencial construtivo para as obras da Arena da Baixada, enquanto a capital paulista abrirá mão de R$ 420 milhões em impostos pelo Itaquerão. Mesmo com a abundância de recursos, as obras avançam lentamente. Nenhum estádio conseguiu a liberação de empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que aguarda a revisão de contratos ou a apresentação dos projetos executivos.

Mobilidade urbana

Entre os projetos da Copa de 2014, são os de mobilidade urbana que chamam menos atenção. Talvez por isso sejam também os mais emperrados. Das 50 obras listadas como prioritárias para melhorar o deslocamento da população e de torcedores nas cidades-sede, que chegam a R$ 11,8 bilhões, apenas duas começaram. Levantamento do governo federal calcula que 58% dos projetos de monotrilhos, Veículos Leves Sobre Trilhos (VLT), Bus Rapid Transit (BRT) e vias expressas tiveram atraso no cronograma. Isso levou a presidente Dilma Rousseff a dizer que, se as obras não começarem até dezembro, serão rebaixadas do PAC da Copa para o PAC normal, perdendo condições mais favoráveis de financiamento.

As sedes alegam problemas diversos para a lentidão. Um dos entraves são as desapropriações. Em reunião com Dilma no mês passado, os prefeitos pediram regras mais brandas para remover os moradores. O argumento é que a burocracia estaria impedindo o avanço dos projetos. A situação preocupa. Relatório da ONU divulgado em abril aponta que obras da Copa violaram o direito a moradia em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Natal e Fortaleza.

Além da truculência, a dificuldade para fazer avançar os projetos se reflete na ausência de recursos para as obras. Cinco cidades não conseguiram empréstimo da Caixa Econômica Federal, que administra o PAC da Copa (Manaus, Recife, Fortaleza, Natal e Brasília). Algumas sedes começaram a recuar: o governador do Amazonas afirmou que o monotrilho e o BRT de Manaus são desnecessários para a Copa; Fortaleza reduziu o número de projetos. Cuiabá, Recife e Salvador ainda não definiram se adotarão o BRT (corredor de ônibus exclusivo) ou o VLT (espécie de metrô de superfície). São Paulo pretende usar mais de R$ 1 bilhão do PAC para um monotrilho a 30 km do seu estádio.

Aeroportos

Considerado o principal calcanhar de aquiles da preparação brasileira, os 13 aeroportos da Copa têm previsão de receber R$ 5,23 bilhões em investimentos. Estão projetadas 24 obras, mas apenas cinco estão em andamento. Sob responsabilidade da Infraero, 16 intervenções já foram adiadas. O cenário gerou críticas do presidente da Fifa, Joseph Blatter, e do secretário-geral da entidade, Jerome Valcke. “Talvez tenhamos que tocar o sino no Brasil para dizer que a Copa é em três anos e meio”, disse Blatter há seis meses.

Em abril, o alerta se intensificou com o lançamento de um estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Segundo o levantamento, as obras de nove aeroportos não serão estarão prontas até 2014, o que pode fazer com que o Brasil passe um vexame de proporções mundiais. Até lá, a Infraero prevê a instalação de terminais provisórios em cinco aeroportos para minimizar problemas com o aumento da demanda. Os "puxadinhos" estarão em Brasília, Porto Alegre, Cuiabá, Campinas (SP) e Guarulhos (SP).  Em março, o governo criou a Secretaria Nacional de Aviação Civil. A primeira iniciativa foi conceder três aeroportos à iniciativa privada. Guarulhos, Viracopos e Brasília terão investidores privados, com a participação de até 49% da Infraero. A previsão é que Confins (MG) e Galeão (RJ) também passem pelo processo.
DO B. DO CEL

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