Em 19 de abril de 2010, Marina Silva, esta mesma Marina Silva que hoje desrespeita a democracia em conchavo com ongs internacionais, espalhando inverdades contra o Código Florestal aprovado pela maioria da Câmara, comemorava o primeiro ano da implantação da Reserva Raposa Serra do Sol. Vejam parte do artigo que ela publicou, cuja íntegra pode ser acessada aqui.
Foi a primeira vez que um índio fez uma defesa na mais alta corte do país. Ao final, os índios saíram vitoriosos em última instância, o que garantiu a conquista definitiva da Terra Indígena Raposa Serra do Sol.
Talvez não fique claro para muitas pessoas a importância emblemática dessa vitória. Por que usar toda essa estrutura do poder público para garantir que “apenas” cerca de 20 mil índios vivam em um território que é doze vezes maior que o da cidade de São Paulo?
A resposta é que essas pessoas – para serem como são, produzirem como produzem, consumirem como consomem, pensarem como pensam e viverem como vivem – precisam desse território. É parte da identidade delas, de quem elas são. Foi lá que amadureceram uma cosmovisão, uma ciência e um mistério que é só delas. Esse território e elas são parte do mesmo corpo, não existem separadamente. Quando você subtrai o território, essa significação também desaparece.
Ainda assim, você pode estar se perguntando agora: em que isso pode ajudar o Brasil? Esse desejo de preservar não seria apenas uma atitude romântica para barrar o progresso e manter as coisas como elas são, sem benefício real para o país? A resposta é que nós temos muito a ganhar, enquanto sociedade, com um Estado que não apenas tolere, mas respeite e saiba identificar o valor do imenso patrimônio sociocultural e ambiental que ainda temos.
Existem muitos benefícios, inclusive práticos, em ter acesso ao conhecimento ancestral desses povos, mas o grande benefício de proteger esses territórios, reconhecendo e assegurando a sobrevivência de tudo o que existe nele hoje, é que continuaremos sendo uma nação múltipla e rica em suas diferenças. Seremos um país onde existe São Paulo, da forma como é, do tamanho que é, com suas virtudes e problemas, e existe também Raposa Serra do Sol, da forma como é, do jeito que os índios vivem lá. E isso é o Brasil.
Agora leiam o post de Reinaldo Azevedo, publicado em cima de uma reportagem publicada pela revista Veja desta semana, um ano depois que Marina Silva escreveu o que está acima, já em plena campanha eleitoral. A Reserva Raposa Serra do Sol, dois anos depois, gerou somente miséria, fome e desdita. Para agricultores e para indígenas. Apenas quem saiu lucrando foi esta estelionatária ambiental chamada Marina Silva e a quadrilha de ongs internacionais que a suporta.
Agora assistam ao vídeo onde Marina Silva ataca Aldo Rebelo, que era contra a demarcação contínua da reserva. Quem tinha razão? Quem tem razão no Código Florestal? O Brasil vai cometer mais um crime contra o seu povo para atender aos interesses internacionais defendidos por Marina Silva?
DO B. DO CEL
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