segunda-feira, 23 de maio de 2011

Há mais ongueiros do que maconheiros em São Paulo. Sem contar o terceiro grupo: os ongueiros maconheiros.


PT da maconha continua contra o PT do feijão e arroz.

O líder do PT na Câmara, aquele que não conversa com o líder do governo, que também é do PT, mais conhecido por defender "cooperativas de maconha", continua contra a aprovação do Código Florestal, tão necessário para aquele pequeno agricultor que planta alimentos. Paulo Teixeira (PT-SP) está tão contra o Código Florestal que se pudesse fuma-lo-ía. Deu no Painel da Folha:

#prontofalei Entre as declarações do evento capitaneado por Marina Silva (PV) contra a votação do código, prevista para amanhã, chamou a atenção a do líder do PT, Paulo Teixeira. Na contramão do Planalto, o petista pediu mobilização nas redes sociais para evitar que "se perpetue um crime contra a sociedade brasileira".

Para esvaziar CPI contra Palocci, Dilma ameaça criar lista negra.

De O Globo:

O governo vai exigir fidelidade e comprometimento dos integrantes da base aliada no Congresso diante da tentativa da oposição de criar uma CPI mista para investigar suspeitas sobre o aumento substancial no patrimônio do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci. O recado do Planalto já foi enviado aos líderes partidários no final da semana passada e será reforçado hoje durante reunião da presidente Dilma Rousseff com integrantes da coordenação de governo, quando deverá ser definida a estratégia de atuação da tropa governista no Congresso.

A tática do governo é tentar esvaziar a polêmica em torno do ministro da Casa Civil com a retomada das votações no Congresso - ainda que seja desgastante o debate sobre o Código Florestal, a ordem é votar esta semana. Melhor isso do que a paralisia e falta de agenda, deixando um vácuo para a ação da oposição, que começa a colher hoje assinaturas na Câmara e no Senado para a criação da CPI. 

O instrumento de pressão do governo para cobrar fidelidade é o mesmo que tanta dor de cabeça causa: os cargos. Quem tem cargos tem obrigação de se comportar como aliado. Quem ainda não tem e ameaçar com alguma rebelião, assinando a CPI, entrará na lista negra do Planalto. A aposta dos governistas, especialmente dos petistas, é que o cinturão de defesa em torno de Palocci está assegurado até o momento. 

A oposição considera que já há indícios suficientes que exigem investigação aprofundada sobre o enriquecimento do ministro: a compra de um apartamento de R$6,6 milhões no final de 2010; o faturamento de R$20 milhões no ano eleitoral, quando foi coordenador da campanha de Dilma Rousseff; e o o fato de a Projeto Consultoria ter mantido contratos com clientes que previam "cláusulas de sucesso", o que aumentou a desconfiança da oposição de que houve tráfico de influência na atividade da empresa. Leia mais aqui.

Palocci: a taxa de sucesso era virar o ministrão da Dilma?

Da Folha de São Paulo:

O presidente nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Ophir Cavalcante, se disse "indignado" com o fato de a empresa do ministro Antonio Palocci (Casa Civil) ter recebido mais de R$ 10 milhões em dois meses após a eleição da presidente Dilma Rousseff, como revelado pela Folha. No ano de 2010, quando o atual ministro era deputado e atuava na coordenação da campanha de Dilma, a Projeto, empresa de Palocci, faturou R$ 20 milhões. Nos dois últimos meses do ano passado, a empresa levou mais da metade desse valor.

"Pode-se deduzir que ele teria recebido isso como uma compensação pela campanha, e que teria de ser paga antes de ele assumir o ministério. É muito coincidente", afirmou. "O que mais me assusta é o fato de [a Procuradoria Geral da República] não querer nem investigar. Há uma denúncia que foi formulada, e tem que ser investigada", disse o presidente da OAB.

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, já afirmou não ver, até o momento, "elementos suficientes" para a abertura de um inquérito. Ele pediu informações a Palocci e deu prazo de 15 dias para o ministro responder. A oposição começa hoje a recolher assinaturas para uma CPI. O PPS quer levar dois administradores da Projeto à Câmara para dar explicações .
DO COTURNO NOTURNO

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