Apesar de atrasado, o governo federal parte em busca do tempo perdido e conta com o apoio da população para levar espingardas e revólveres. A moda pegou. O governo paulista faz a semana da troca de espadas de plástico por gibis e o Congresso Nacional idealiza o segundo turno do plebiscito do desarmamento, seis anos depois de o eleitor decidir que quer desarmar os criminosos, não o cidadão de bem. Em sua pureza, essas autoridades esperam que PCC, Comando Vermelho e congêneres declarem moratória unilateral e deponham metralhadoras, fuzis, lança-mísseis, granadas.
Sendo otimistas, ingênuos, imaginemos que o governo realmente acredita que sociopatas, psicopatas, assassinos em série e outros sinônimos de monstro se apiedem das futuras vítimas. Antes da barbárie, os desumanos colaborariam com a segurança depositando abaixo de um logotipo de ONG as armas que os catapultariam dos recônditos para as manchetes. É de um surrealismo de tal forma gritante que parece conversa do coelhinho da Páscoa com a Velhinha de Taubaté.
Leia a íntegra do artigo em Um segundo turno para brincar com a dor
Demóstenes Torres é procurador de Justiça e senador (DEM/GO)
DO BLOG DO NOBLAT-GLOBO
OTIMO SENADOR PRIMEIRO O PODER PÚBLICO CUMPRE COM O SEU DEVER E TIRA A ARMA DO BANDIDO E O CIDADÃO ENTREGA A SUA, ESTE É UM BOM REFERENDO TODOS APROVAM E AGRADECEM.
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