sábado, 16 de março de 2019
Uma corte que abriga tipos como Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Ricardo
Lewandowski, Celso de Mello, Marco Aurélio e Alexandre de Moraes só é
defendida por quem tem o rabo preso.
Por isso, é natural que deputados e senadores defendam a postura amoral desses seis 'magistrados'.
Sem exceção, políticos recorrem ao caixa 2. Não é de hoje. A
promiscuidade entre o Legislativo e o Executivo (mais recentemente o
Supremo foi cooptado) vem de longe.
FHC comprou a reeleição.
E, ao abrir caminho para a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva,
jogou o Brasil no maior escândalo de corrupção jamais visto na história
da humanidade.
O Mensalão e o Petrolão estão na conta de Lula, mas, não duvidem, os Três Poderes têm culpa em cartório.
Como diria aquele político, também cínico e amoral, 'Lula está preso, babaca!'
É isso que incomoda Rodrigo Maia e demais políticos. Eles têm ojeriza à ética.
Por isso, estão fechados com Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Ricardo
Lewandowski, Celso de Mello, Marco Aurélio e Alexandre de Moraes.
Não querem ser presos e, ainda, pregam a libertação de Lula, o maior de todos os ladrões da Lava Jato.
A propósito, bancamos o almoço em que as 'excelências' dos Três
Poderes afinaram o discurso em favor da corrupção e da impunidade.
Abaixo, o texto publicado na Folha
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou os ataques
feitos por parlamentares a ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e
considerou graves as ameaças feitas aos ministros da Corte.
Na tentativa de serenar os ânimos e passar uma mensagem de harmonia entre os Poderes, Maia promoveu um churrasco neste sábado (16), na residência oficial da presidência da Câmara, com a presença dos presidentes da República, Jair Bolsonaro (PSL), do STF, Dias Toffoli, e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), além de 15 ministros e outros parlamentares.
Inicialmete o almoço seria restrito apenas aos chefes de Poderes. Os ânimos ficaram acirrados nos últimos dias com uma mobilização de congressistas contra os membros do Supremo.
Alguns senadores já vinham reclamando do que chamam de "ativismo judicial" e têm em mãos pedidos de impeachment contra diferentes magistrados, um requerimento de criação de CPI para investigar integrantes das cortes superiores e projetos que revertem decisões do tribunal e estabelecem mandato de oito anos para seus ministros.
"Muitas vezes o Supremo pode tomar uma decisão que, pessoalmente, não me
agrade, mas isso não significa que eu não vou respeitar de forma muito
contundente a decisão da maioria do plenário do Supremo Tribunal
Federal", disse Maia, após o almoço, defendendo o respeito entre os
Poderes.
O que mais incomodou parlamentares na semana passada foi o inquérito anunciado por Toffoli para
apurar a existência de fake news, ameaças e denunciações caluniosas,
difamantes e injuriantes que atingem a honra e a segurança dos membros
da corte e de seus familiares.
"Isso é muito grave e é muito importante que a gente, mesmo tendo alguma
divergência em qualquer decisão, a gente respeite a decisão dos
Poderes, principalmente um Poder que tem a atribuição de guardar a nossa
Constituição", afirmou o presidente da Câmara.
Maia disse não ter discutido o atrito com STF com Bolsonaro. O
presidente reproduziu neste sábado um vídeo do deputado Eduardo
Bolsonaro (PSL-SP), seu filho, com críticas ao julgamento do Supremoque definiu que crimes comuns (como corrupção e lavagem de dinheiro) associados a caixa dois devem ser julgados pela Justiça Eleitoral.
"Não conversei. Toda crítica precisa ser respeitada num país que quer
ser democrático, garantindo a liberdade de expressão e a liberdade de
imprensa. Mas a crítica não pode passar para uma agressão,
principalmente em relação a um Poder que tem a responsabilidade de
guardar a Constituição", afirmou Maia.
Participantes do almoço disseram que o encontro foi descontraído.
Bolsonaro discursou, mas, no geral, permaneceu mais quieto, sempre
próximo dos presidentes dos outros Poderes. DO J.TOMAZ..
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