domingo, 31 de março de 2019

O golpe das vítimas

domingo, 31 de março de 2019

Os simpáticos conspiradores estão por aí, quase todos soltos, com muito dinheiro e influência para continuar derramando suas lágrimas de crocodilo sobre 64 enquanto lutam pelo único valor cívico que lhes interessa de fato: poder. Quer se ligar no golpe, Brasil? Então olha pra frente. Coluna de Guilherme Fiuza, via Gazeta do Povo:

O Brasil passou boa parte da última corrida presidencial discutindo um regime instaurado mais de meio século atrás. Sinal impressionante de frescor intelectual e acuidade cívica: um país em dia com seus conflitos artificiais e seu viveiro de fantasmas. Mesmo assim chegou ao aniversário de 55 anos da ditadura de 64 se perguntando o que, afinal, se passou na ocasião.

Como você está cansado de saber o que se passou – assim como todo mundo – não vamos cair aqui também na armadilha desse disco arranhado. Temos mais o que fazer. Tratar, por exemplo, dos golpes depois do golpe.

Foram vários. E talvez o pior deles seja um que está ainda em curso, neste exato momento, perpetrado por uma legião de picaretas espalhados pelo vasto território nacional. É um golpe tipo aquele do falso telefonema do presídio, pedindo resgate por um sequestro de mentira. No caso, o truque é pedir voto, prestígio e grana ao país para combater uma assombração do século passado.

Esse aí engana muito mais gente que o golpe do presidiário (o do trote, não o do PT – que enganou o mundo inteiro).
Em 2019, o maior desrespeito às vítimas da ditadura militar, a maior afronta aos valores democráticos atropelados pelos tanques, enfim, a maior traição à verdadeira luta pela liberdade vem das falsas vítimas do golpe de 64. São personagens que se dizem de esquerda e fazem o jogo daqueles que assaltaram o país por 13 anos, fingindo combater a direita. Se fazer de vítima da ditadura para ter poder e parasitar o Estado também é atropelar a democracia – além de ser um vexame.
Não são poucos os que vivem desse golpe no Brasil. E não são só os que tomaram o poder central e viraram pobres milionários perseguidos por roubar honestamente. Nas artes, na imprensa, no mercado em geral vale uma fortuna você fingir que está lutando contra a censura – como aquelas almas penadas da MPB que tentaram surfar no verão denunciando a proibição do carnaval. Meu reino por uma fantasia de oprimido.
Como disse o gigante Carlos Vereza, de cima do palco, ao final de seu espetáculo sobre Judas Iscariotes: “Que censura, porra?!”

O país vive a mais plena liberdade que já conheceu em 500 anos de história, apesar das tentativas do PT de amordaçar a imprensa – disfarçando seus planos de censura prévia até em pacotes de direitos humanos. Lembra-se disso? Esqueceu? Não soube? Procure saber. E esses profissionais da lamúria contra a censura imaginária não deram um pio – ao contrário, tentaram instituir a censura prévia de biografias não-autorizadas. Obscurantistas são os outros.
Depois do impeachment de Dilma Rousseff – testa de ferro do escândalo sem precedentes desmascarado pela Lava Jato – esse Brasil que se finge até hoje de vítima do golpe de 64 tentou virar a mesa. Uma cena antológica: as viúvas do golpe tentando dar o golpe.
Mas o golpe deles era perfumado, bem penteado como a franja prateada de Rodrigo Janot – o ex-procurador-geral encarregado do serviço sujo. Foi praticamente uma ópera: essas sofridas e podres de ricas vítimas vitalícias de uma assombração morta e enterrada conspirando com o açougueiro biônico do PT (vitaminado com os bilhões revolucionários do BNDES, isto é, seus), com a ajuda de um supremo juiz petista empoderado, por sua vez, pelo açougueiro. Coisa fina, carne de primeira.
A armação para tomar o palácio na mão grande (sem perder a ternura, claro) contou com a parceria valiosa da imprensa FreeBoy – setor da grande mídia assim apelidado por seu esforço cívico para transformar o criminoso Joesley Batista em herói do combate à corrupção, no papel de empresário arrependido. Uma fofura. Com Janot ditando manchetes alopradas a partir de uma delação vagabunda e ilegal (hoje suspensa), tentaram todos juntos garantir um exílio de ouro ao bandido em Nova York – usando suas mentiras para derrubar o governo. Contando ninguém acredita.
O golpe de 2017 não deu certo por um único e singelo motivo: era ridículo. Foi montado e operado por uma galeria de trapalhões, covardes e fanfarrões, iludidos pela crença de que para cometer um crime basta ser desonesto. Ao fundo, essas mesmas e patéticas vítimas vitalícias de 64 aproveitavam a série de TV “Os dias eram assim” para pedir diretas já em passeatas melancólicas.
Esse golpe de estado fracassado não chegou à virada de mesa, mas parou o país – que vinha se recuperando da ruína petista com a saída da maior recessão da história em tempo recorde. Essa equipe econômica tinha o melhor presidente de Banco Central do mundo (ranking “Financial Times”) e foi sabotada pela tentativa de golpe. Coincidências: na ocasião, a reforma da Previdência foi jogada no lixo e um dos nomes citados para assumir a Presidência da República em caso de derrubada do governo era o de Rodrigo Maia.

Os simpáticos conspiradores estão por aí, quase todos soltos, com muito dinheiro e influência para continuar derramando suas lágrimas de crocodilo sobre 64 enquanto lutam pelo único valor cívico que lhes interessa de fato: poder. Quer se ligar no golpe, Brasil? Então olha pra frente. DO O.TAMBOSI

31 DE MARÇO DE 1964. AOS COMUNISTAS RESTA ESPERNEAR.



Está causando o maior bochicho nos veículos da extrema-imprensa um vídeo veiculado pela conta do WhatsApp do Palácio do Planalto referente à Revolução de 31 de Março de 1964 que reproduzo acima. Trata-se apenas e uma locução de 2 minutos, explicando de forma sintética e objetiva um fato inelutável: o Exército Brasileiro de fato salvou o Brasil do golpe comunista que transformaria o Brasil numa versão gigante de Cuba. Neste domingo, 31 de março de 2019, comemora-se sim, 55 anos do movimento que livrou o Brasil e os brasileiros das garras imundas e assassinas dos comunistas. Esta é verdade.

O vídeo espalhou-se imediatamente pelas redes sociais depois que o deputado Eduardo Bolsonaro postou em sua conta do Twitter. Ato continuo, os esbirros dos comunistas que operaram dentro das redações da grande mídia endoidaram produzindo matérias denominando o movimento de 31 de março de 1964 de golpe de Estado e, evidentemente, querendo atiçar as vivandeiras vermelhas contra o Presidente Jair Bolsonaro, que, diga-se de passagem, nunca escondeu seu apoio àquele episódio histórico que impediu a cubanização do Brasil.

É nesta comemoração dos 55 anos da vitoriosa Revolução de 31 março de 1964, uma inigualável oportunidade para comprovar que os comunistas continuam perseverando na tentativa de implantar o comunismo no Brasil. E, mais do que isso, de identificá-los principalmente nos veículos da grande mídia. E, com a eleição do Presidente Jair Bolsonaro se viu pelo escore eleitoral que majoritariamente da população brasileira continua sendo nitidamente conservadora no que tange à política e aos costumes. Foram quase 60 milhões de votos que endossaram in totum as propostas enunciadas pelo Presidente Jair Bolsonaro durante toda a sua campanha. E mais do que isso, enunciadas e reafirmadas durante toda a sua trajetória política no Parlamento brasileiro.

A verdade é que esse enorme contingente de brasileiros, a maioria do eleitorado, rende graças a Deus àqueles líderes militares de 1964 que ouviram o clamor das ruas e a ele anuíram detonando o golpe comunista já em avançado estágio.

E, como nos idos dos anos 60 do século passado, os comunistas continuam sendo uma minúscula fração da população brasileira e que foi reduzida a pó de traque no último pleito presidencial.

O que é mais lamentável é que esse grupelho de vagabundos ainda faz barulho por meio da grande mídia porque - e isto é preciso que seja bem assinalado - tem o apoio criminoso do establishment, do qual fazem parte banqueiros, mega empresários, donos de conglomerados midiáticos, especuladores, operadores do mercado, enfim, uma miríade de sanguessugas da Nação. Nunca é demais lembrar o misterioso atentado à faca ao então candidato presidencial Jair Bolsonarol

Afinal, não é de hoje que magnatas e seus cupinchas em grande parte sempre estiveram interessados no sistema comunista. Querem exemplo mais claro e objetivo do que acontece na China comunista? Ou ainda no conluio que mantiveram durante anos com o regime soviético. Tanto é que após a debacle URSS surgiam na grande mídia notícias sobre magnatas russos que estavam investindo no Ocidente. Eram empresários, homens de negócio que haviam acumulado fortunas em conluio com o regime de Moscou.

Portanto, o dia 31 de Março de 1964, entrou para a história do Brasil. É um marco indestrutível. As críticas e condenações àqueles Heróis da Pátria que detonaram os comunistas não turvarão jamais a verdade dos fatos. E hoje, mais ainda, com o livre fluxo da informação por meio das redes sociais, sites e blogs independentes a comemoração da vitória da democracia reverbera muito mais, com muito mais força. Os canalhas da grande mídia e do establishment haverão de espernear, mais sabem que não tem volta. Neste caso, é melhor JAIR se acostumando. DO A.AMORIM

A AÇÃO CRIMINOSA DO 'ESTABLISHMENT' JUNTO COM A GRANDE MÍDIA CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA DO GOVERNO BOLSONARO PODE CRIAR SITUAÇÃO CAÓTICA NO BRASIL

domingo, março 31, 2019


O vídeo acima foi postado pelo site Poder360, pertencente a jornalistas egressos da Folha de S. Paulo. Portanto é um site noticioso do âmbito da mainstream media. O título do vídeo revela tudo. Mesmo assim fica valendo por mostrar que a crise que castiga o povo brasileiro começou lá atrás, e nada, nada foi feito para impedir essa hecatombe anunciada. Aliás, nos planos dessa gente estava a cubanização/venezuelização do Brasil. 

Os comunistas são assim mesmo. Quando estavam no poder, talvez advertidos pelos técnicos na área econômica, anunciaram que teria de ser feita uma reforma urgente no sistema previdenciário. Mas a coisa ficou apenas no palavrório do charlatão e seu poste. E isso não impediu que os comunistas continuassem naquela farra com com dinheiro público até que foi descoberto o famigerado petrolão, a ponta do fio da meada que puxada pela Operação Lava Jato revelou a maior roubalheira de dinheiro público do mundo!

Agora o governo do Presidente Jair Bolsonaro está se empenhando em levar adiante o projeto da reforma do Sistema Previdenciário. E o que fazem os comunistas juntamente com o establishment? Ora, tentam não apenas impedir que a reforma previdenciária prospere. Eles desejam detonar o Governo Bolsonaro, nem que para isso o Brasil vire uma nova Grécia que recentemente faliu.

Algum desavisado indagará: mas por que querem detonar o Governo Bolsonaro? Ora, para continuar a roubalheira. E a coisa era simples assim: os cofres estatais estão vazios? Acionem a Casa da Moeda e imprimam mais dinheiro.

Grosso modo, dinheiro é igual ao tomate. Quando a safra do tomate é generosa o preço baixa. Ou seja, o dinheiro é como a mercadoria, se há excesso do meio circulante sem lastro tem-se a inflação. A moeda então perde seu valor. O dinheiro que comprava um quilo de toma passará a comprar um único tomate. Posteriormente, se nada for feito para estancar a inflação (excesso de dinheiro em circulação) será necessário uma mala cheia de dinheiro para comprar um  tomate.

Nesta altura dos acontecimentos qualquer cenário mais cabuloso que possa ser imaginado sempre ficará aquém da amarga realidade que é a vida de um país num cenário de hiper inflação.

Não é à toa que a primeira pegada da equipe econômica do Governo do Presidente Jair Bolsonaro é a questão do rombo no sistema previdenciário. Mas os comunistas e o establishment continuam com a sórdida e criminosa ação de afundar o Brasil para ver se conseguem novamente se apossar do nosso país. 

Se lograrem sucesso no seu nefasto intento teremos imediatamente uma situação tão caótica quanto a Venezuela. Dada as dimensões do nosso país o troço será muito pior!

E o pior de tudo isso é que não são apenas os comunistas que boicotam a aprovação do Projeto de reforma da Previdência. Mas todo o establishment está nessa jogada pérfida. Dentre as pontas de lança do establishment estão a grande mídia, banqueiros, empresários, mega milionários, especuladores e tutti quanti. Todos eles gritam EleNão, no afã de dar o golpe mortal no Brasil com a finalidade de retomar o poder do Estado. Essa corja pouco se importa com o que vai acontecer com a maioria do povo brasileiro. Normalmente eles dispõem de boa reserva de dólares nos seus cofres, ou malas, se é que me entendem. DO A.AMORIM

Vamos celebrar 31 de março de 2064?


domingo, 31 de março de 2019


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
A sabedoria recomenda que cada um deve ter liberdade para tirar lições verdadeiras a partir do pleno conhecimento e da correta interpretação dos fatos e versões da História. Tal missão, no Brasil, é extremamente dificultada pela hegemonia ideológica de esquerda. O despotismo intelectual dos canhotos contadores de estórias dita o que é relatado e ensinado. A dos outros não vale.
Felizmente, surge uma nova postura da historiografia a partir do processo social que ajudou a eleger Jair Bolsonaro. Documentos oficiais e versões antes não consideradas revelam o que aconteceu, de verdade, no Brasil pós-1964. A honestidade intelectual força uma mudança no relato da academia e da imprensa sobre o governo dos Presidentes-Generais. O que se rotulou, imprecisamente, de “ditadura fruto de um golpe”, já é entendido como um “contragolpe nos grupos que queriam implantar o Comunismo/socialismo no Brasil”.
Resistir é inútil. A História é oficializada pelos vencedores. Os militares venceram em 1964. No entanto, saíram derrotados na guerra de comunicação em 1985. Até a eleição de Bolsonaro, vigorava a versão esquerdista de um “regime autoritário”. As pessoas acordaram para a verdade objetiva da real ditadura implantada entre 1985 e 2018. A Nova República, que ainda resiste a ser superada, impôs o regime do crime organizado, com ingredientes de corrupção, violência, terror, em meio a conflitos institucionais. A Ditadura do Crime extermina 70 mil brasileiros por ano. É a Barbárie! Inaceitável! Intolerável! Insuportável!
O momento de reformas (que pode acionar o gatilho das mudanças estruturais) demanda que os cidadãos estudem muito e corretamente. Não adianta queimar a livralhada de esquerda. Também não resolve espancar os historiadores canalhas. O fundamental é recorrer a uma nova bibliografia que comprova o que realmente aconteceu no Brasil entre 1964/1985 e 1985/2018. Não há verdade histórica absoluta, nem relativa. Existem versões (verdadeira, falsas ou fantasiosas) e interpretações (corretas, erradas ou baseadas em fantasias).
Em vez de embarcar em polêmicas inúteis e irresponsáveis (tipo: comemora ou proíbe a comemoração sobre 31 de março de 1964), a atitude mais responsável é indicar fontes confiáveis de informação, para que cada um, livremente, possa ter elementos objetivos, universais, reais e permanentes para tirar as próprias conclusões históricas. Traduzindo: é fundamental fazer leituras e ouvir depoimentos confiáveis das variadas testemunhas da História.
O Alerta Total faz uma listinha básica para os livre-pesquisadores:
- ORVIL: Tentativa de tomada do Poder – Agnaldo Del Nero Augusto, Lício Maciel, José Conegundes do Nascimento (Organizadores) – São Paulo : Schoba, 2012. 924 páginas.
- A Verdade Sufocada:A História que a esquerda não quer que o Brasil conheça – Carlos Alberto Brilhante Ustra – Brasília : Editora Ser, 2006. 541 páginas.
- 1964: 31 de Março – História Oral do Exército (Tomos) – Aricildes de Moraes Motta (Coordenação) – Rio de Janeiro : Biblioteca do Exército Editora, 2003. Tomo 1, 318 páginas; Tomo 2, 366 páginas.
- Os Militares no Poder (3 volumes) – Carlos Castello Branco – Rio de Janeiro : Nova Fronteira, 1977. Volume 1, 680 páginas; Volume 2, 563 páginas; Volume 3, 757 páginas.
- AI-5, A Opressão no Brasil – Hélio Contreras – Rio de Janeiro : Record, 2005. 253 páginas.
- A Ditadura Militar e os golpes dentro do golpe (1964-1969) – Carlos Chagas – Rio de Janeiro : Record, 2014. 490 páginas.
- A Ditadura Militar e a longa noite dos Generais (1970-1985) – Carlos Chagas – Rio de Janeiro : Record, 2015. 335 páginas.
- Desfazendo mitos da luta armada – Aluísio Madruga de Moura e Souza – Brasília : abc BSB Gráfica e Editora, 2006. 492 páginas.
- O Araguaia sem máscara – Carlos I. S. Azambuja – Rio de Janeiro : Clube Naval, 2016. 184 páginas.
- A Hidra Vermelha – Carlos I. S. Azambuja – São Paulo : Observatório Latino, 2016. 338 páginas.
- O Foro de São Paulo, A mais perigosa organização revolucionárias das Américas – Graça Salgueiro – São Paulo : Observatório Latino, 2016. 216 páginas.
- O Eixo do Mal Latino-Americano e a Nova Ordem Mundial – Heitor de Paola – São Paulo : Observatório Latino, 2016. 270 páginas.
Todas essas fontes bibliográficas altamente confiáveis contêm informações corretas para quem deseja entender, de verdade, o que aconteceu um pouco antes e depois de 1964. A esquerdalha pseudointelectual tem seus livrecos repletos de fantasias e versões distorcidas da realidade que são (repito) hegemônicas no ensino de História do Brasil na maioria de nossas escolas e faculdades. Por isso, quem deseja conhecer a verdade e se libertar das mentiras, precisa ler muito. Não tem outro jeito, nem jeitinho...
Estudar a História por fontes confiáveis é infinitamente muito mais importante que participar de “comemorações”... Aprender com os acertos e erros históricos é fundamental para adquirir a visão estratégica imprescindível para embasar as mudanças estruturais pelas quais o Brasil tem de passar, se não quiser terminar, irremediavelmente, condenada a uma Nação Subdesenvolvida, mantida artificialmente na miséria pela combinação de ignorância com subserviência e canalhice.
Uma coisa é consenso: Não dá mais para suportar e sobreviver sob regimes de exceção – quaisquer que sejam ou como sejam rotulados conforme as conveniências ideológicas das partes antagonistas da História.
Agora, a prioridade é viver o momento presente. Observar, estudar e lembrar a História Real para pensar, formular e debater o inédito Projeto Estratégico para o Brasil.
Se fizermos esse dever de casa, quem sabe (?), em 2064, tenhamos uma Nação de verdade para celebrar feitos ou criticar defeitos históricos.
Enquanto estudamos, vamos ver no que vai dar (tomara que dê certo) nosso recente e inédito “regime militar com intervenção pelo voto direto”...

sábado, 30 de março de 2019

Bolsonaro está trilhando o caminho correto, apesar das críticas dos derrotados, diz professor Ives Gandra Martins



O PRESIDENTE eleito está TRILHANDO o CAMINHO CORRETO, apesar das críticas dos derrotados, escreve o professor Ives GANDRA MARTINS da SILVA, em artigo publicado pelo Estadão:
INDISCUTIVELMENTE, a VITÓRIA do candidato JAIR BOLSONARO e de ALGUNS GOVERNADORES foi a DEMONSTRAÇÃO INEQUÍVOCA de que o BRASILEIRO se CANSOU dos GOVERNOS DEMAGÓGICOS, do APARELHAMENTO do ESTADO pro domo sua e, PRINCIPALMENTE, da CORRUPÇÃO que VICEJOU na era LULA-DILMA, por MAIS de DEZ ANOS.
SEM RECURSOS FINANCEIROS, SEM ALIANÇAS PARTIDÁRIAS de EXPRESSÃO, SEM TEMPO de TELEVISÃO e COM uma IMPRENSA HOSTIL, VENCEU CANDIDATOS PODEROSOS, PARTIDOS DOMINANTES e TODA ESPÉCIE de ATAQUES IDEOLÓGICOS e de GRUPOS ENQUISTADOS no PODER, cujo PRECONCEITO OSTENSIVO NÃO ABALOU os ELEITORES.
Seus adversários erraram o alvo. O candidato do PT, por não reconhecer que seu partido proporcionou o maior assalto às contas públicas, nos 13 anos em que governou o País; o candidato do PSDB, por ter atirado no inimigo errado (Bolsonaro, e não Haddad); o candidato no MDB, por ter um discurso mais acadêmico que popular; o candidato do PDT, por ter mostrado instabilidade, navegando da esquerda para a direita na busca de apoio e atacando, com seu estilo às vezes grosseiro, quem não o apoiava; e a candidata da Rede, por continuar, no estilo de Tom Jobim, a lembrar o samba de uma nota só. Apenas Amoêdo, que procurou estabelecer inovadora vertente eleitoral, surpreendeu, superando candidatos de expressão.
Votação semelhante à população de Portugal – 11 milhões de votos – separou Bolsonaro de Fernando Haddad e mostrou que o povo não mais suporta promessas não cumpridas e a corrupção desventrada. Lembro o velho e saudoso amigo Roberto Campos, que dizia que as promessas dos políticos comprometem apenas as pessoas que as ouvem.
Colocar a Federação dentro do PIB, desaparelhar o Estado, combater a corrupção, ofertar segurança pública e inserir o Brasil no cenário mundial, criando parcerias principalmente com países desenvolvidos – e não países como Cuba, Venezuela e outros vocacionados à ditadura –, esse foi o mote da campanha vitoriosa que elegeu Bolsonaro e alguns governadores que o apoiaram, como João Doria. Todos os candidatos que adotaram o discurso “politicamente correto” para a conquista de eleitores de todos os matizes ficaram a meio do caminho.
Os desafios, agora, são grandes. As primeiras escolhas de seu Ministério parecem acertadas. Um cientista para Ciência e Tecnologia, mundialmente conhecido. Um juiz para o Ministério da Justiça, ícone do combate à corrupção. Quatro economistas altamente qualificados para a Economia, para o BNDES, o Banco Central e o Tesouro. Uma empresária bem-sucedida e parlamentar para a Agricultura. Um diplomata de carreira para o Itamaraty, livre de teses marxistas ultrapassadas; além de abrir, de imediato, diálogo com os Poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário).
Nada obstante a crítica dos derrotados e o preconceito dos ideólogos, parece que os primeiros passos do presidente eleito são corretos, convergindo para a formação de uma equipe eficiente.
O certo é que a eficiência – que não foi a marca dos governos passados – é que determina, hoje, o progresso das nações. Os autodenominados “progressistas” têm suas ideologias ultrapassadas, porque o futuro prometido se coloca a séculos de distância do presente sacrificado.
Assim é que entre as 20 maiores democracias do mundo não há um país “progressista”. China e Rússia renderam-se aos caminhos capitalistas, para se desenvolverem. As denominadas economias “conservadoras” são todas elas vitoriosas e as “progressistas”, um rotundo fracasso. Venezuela e Cuba talvez sejam os exemplos mais agudos dessa ineficiência.
Aspecto, entretanto, relevante reside em que a democracia está em constante perigo entre os governos de esquerda, mais preocupados em aparelhar o governo e se manter no poder do que em preservá-la, tendendo, à semelhança de Maduro, Ortega e dos Castros, para a ditadura.
É de lembrar que os governos “progressistas” dos séculos 20 e 21 provocaram um profundo recuo no desenvolvimento de seus países, sendo, pois, “regressistas”; e todos os governos “conservadores”, por adotarem a economia de mercado, foram “progressistas”, já que provocaram a inserção dos países na realidade do século 21, que exige eficiência.
A CORRUPÇÃO, POR OUTRO LADO, TEM SIDO UMA CONSTANTE DESSES GOVERNOS “REGRESSISTAS”.
Não por outra razão, o casal Ceausescu, na Romênia, vivia nababescamente. Lenin tinha, segundo consta, uma coleção de carros Rolls-Royce e os Castros, ilhas particulares para seu gáudio e bem-estar, enquanto seu povo patinava em salários miseráveis. E o que não dizer do líder endeusado pela presidente do PT, Nicolás Maduro, talvez o maior símbolo da incompetência administrativa, que implantou cruel ditadura para o povo venezuelano.
Todas essas considerações eu as faço porque estou convencido de que o presidente eleito, Jair Bolsonaro, está trilhando, apesar das críticas costumeiras dos desalojados do poder, o caminho correto, tendo, a meu ver, a seu favor a disciplina que aprendeu nas Agulhas Negras, hoje gerando oficiais comprometidos com a democracia, com a luta contra a corrupção e, principalmente, com o estrito cumprimento da Constituição. É uma nova geração de militares, cuja formação transcende de muito o conhecimento das artes marciais, para o conhecimento em profundidade da realidade brasileira e mundial. Tal percepção, como velho professor da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército há 29 anos, posso atestar, pois sei que são todos os militares escravos da Carta da República.
PARA O BEM DO BRASIL, QUE DEUS ABENÇOE O NOVO PRESIDENTE.
*PROFESSOR EMÉRITO DAS UNIVERSIDADES MACKENZIE, UNIP, UNIFIEO, UNIFMU, DO CIEE/O ESTADO DE S. PAULO, DA ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA E DA MAGISTRATURA DO TRF-1, É FUNDADOR E PRESIDENTE HONORÁRIO DO CENTRO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA (CEU)/INSTITUTO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS SOCIAIS (IICS)DO BR ONLINER

Desembargadora cassa liminar que proibia celebração de 1964

A desembargadora Maria do Carmo Cardoso, corregedora da Justiça Federal da 1ª Região, derrubou a liminar que proibia os atos em comemoração ao golpe militar de 1964.
A decisão provisória havia sido concedida pela juíza Ivani Silva da Luz, da 6ª Vara da Justiça Federal em Brasília.
“Constato, ademais, que a nota divulgada pelo Ministério da Defesa, já amplamente veiculada pela imprensa, não traz nenhuma conotação ou ideia que reforce os temores levantados pelos agravados, de violação à memória e à verdade, ao princípio da moralidade administrativa ou de afronta ao estado democrático de direito”, escreveu a desembargadora.

General alerta para a iminência da soltura de Lula e manda “recado” para ministros do STF

 
 
O General Paulo Chagas, ativista político atuante nas redes sociais, publicou neste sábado (30) um texto onde alerta para a possibilidade do Supremo Tribunal Federal (STF), em detrimento da verdadeira Justiça, soltar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no próximo dia 10 de abril.
Porém, o general manda um recado que soa como um aviso para os senhores ministros do STF:
“Uma coisa, no entanto, é certa, o Brasil não será eternamente o país da impunidade e da desordem em que se está transformando.”
Veja abaixo a íntegra do texto:
"É natural que o brasileiro comum se revolte quando se dá conta de que a lei está sendo aplicada em detrimento da justiça.
O que não é natural ou normal é que o cidadão brasileiro não acredite na capacidade do sistema judiciário para distinguir o que é justo daquilo que é apenas legal, uma vez que não é prova de isenção de um Juiz basear-se apenas na letra fria lei para deixar de punir criminosos como Lula da Silva e outros.
Se a estrutura legal do Brasil é falha, malfeita ou capciosa, cabe aos Juízes, na sua aplicação, criar jurisprudência capaz de, pela lógica, torná-la justa e célere! Não o contrário, como soe acontecer, em particular e especialmente, na atabalhoada e politicamente contaminada Suprema Corte brasileira, fonte aparentemente inesgotável de precedentes que só fazem multiplicar chicanas e privilegiar a impunidade, travestindo-a de justiça.
O poder judiciário deve ser, antes de mais nada, justo e capaz de encontrar o caminho ágil para por fim à crise de compensação do crime em que estamos metidos. Cabe-lhe, com rapidez, simplicidade, objetividade e isenção, fazer justiça – sem jactância, vaidade, compadrios, demonstrações de insegurança ou de submissão à hipocrisia “politicamente correta”!
Cabe-lhe, na adversidade do momento incomum em que vivemos, exercer de fato e com prontidão o seu papel e esquecer quaisquer comprometimentos que o afastem dele, sob pena de ver agravados o seu descrédito e a sua desmoralização.
Uma coisa, no entanto, é certa, o Brasil não será eternamente o país da impunidade e da desordem em que se está transformando.
Em que pese a discordância de alguns amigos letrados na legislação e em seus processos, permaneço convencido do desapego dos Srs. ministros para com o que a maioria esmagadora dos brasileiros entende por JUSTIÇA.
Isto não é fake, é a minha opinião!"

Esquerdopata age igual a Nazifascista

sábado, 30 de março de 2019


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Pode até ser impreciso apontar o nazismo alemão e o fascismo italiano como movimentos totalitários de esquerda. O chanceler brasileiro Ernesto Araújo recebeu uma saraivada de críticas por sustentar tamanha polêmica.  No entanto, uma análise objetiva da prática socialista/comunista comprova que os métodos totalitários das esquerdas são muito semelhantes aos dos ditadores nazifascistas.
No final das contas, os extremismos totalitários promoveram a barbárie e extermínio em massa de opositores, nos países em que foram praticados. Usaram os mesmos métodos de Propaganda para enganar a sociedade. Seus dirigentes abusaram da autoridade e usurparam o poder. Portanto, foram anti-democráticos, pois atentaram contra a segurança do Direito, principalmente afrontando os mais elementares Direitos Humanos.
Na vida real, os totalitarismos nazista e fascista foram muito semelhantes aos regimes que se autoproclamavam de esquerda, como o russo, o chinês, o nortecoreano e o cubano, nas suas práticas políticas e sociais hediondas. Os fatos históricos são incontestáveis. Este é o ponto principal da comparação feita pelo ministro Ernesto Araújo – que deveria calibrar melhor sua análise, para não dar margem a críticas da esquerdopatia midiática e diplomática.
Esquerdopatas agiram igual aos Nazifascistas. Os fatos históricos comprovam. Apenas o pensamento cultural oblíquo dos comunosocialistas não enxerga a verdade, a realidade universal permanente. Ideologias são formas de dominação. O mais importante é ter clareza sobre quem tem compromisso democrático e respeito aos valores humanos. Extremistas radicalóides não têm.
O desafio brasileiro é implantar a Democracia, recuperando a saúde das instituições republicanas, aprimorando-as, para a implantação da Democracia. Por isso, não devemos perder tempo com debates que levam a nada, a não ser ampliar a divisão ideológica artificialmente plantada na sociedade brasileira pelos agentes conscientes do Crime Institucionalizado.
Só o povo tem o legítimo Poder Originário, Instituinte, para aprimorar as instituições. O nazicomunofascismo só interessa a quem deseja ocupar e exercer a hegemonia em alguma instância estatal apenas para se locupletar ou satisfazer seus egos vaidosos e doentios por poder. Por isso, só resta às pessoas de bem e do bem lutar pela Democracia.

O fundamental, de imediato, é limpar o Estado e combater a corrupção, afastando a escória do poder. O passo seguinte, quase simultâneo, será o aprimoramento institucional e o enxugamento legal, até que seja viável propor, debater e implantar o inédito Plano Estratégico de Nação, a partir de uma Constituição efetivamente democrática – o que não é o caso da nossa em vigor desde 1988.

sexta-feira, 29 de março de 2019

A lei bandida

sexta-feira, 29 de março de 2019

Pode ser feio dizer ­isso, com certeza. Mas dizer o contrário é simplesmente falso. Coluna de J. R. Guzzo, publicada na edição de Veja que estará nas bancas neste final de semana:

O ex-presidente Michel Temer, de novo em liberdade após curta estada no xadrez, é o mais recente porta-bandeira das tropas que combatem pelo cumprimento rigorosíssimo da lei, nos seus detalhes mais extremos, e não admitem nenhum tipo de punição para magnatas antes que a sua culpa fique comprovada no Dia do Juízo Universal. Até outro dia Temer era “o golpista” — ou, pelo menos, o vampiro que chefiava uma quadrilha de ladrões metida a cada instante com malas de dinheiro vivo, crimes anotados em fitas gravadas e outros horrores do mesmo quilate. Mas a vida brasileira tem sido isso mesmo. Hoje em dia não importa quem você é ou o que você faz; se estiver com o camburão da Lava-Jato na sua cola, o cidadão passa a ser imediatamente uma vítima do “moralismo”, da “repressão judicial” e dos “linchadores” que querem “rasgar as leis deste país” etc. etc. Temer, assim, passou a ser mais um símbolo do homem perseguido pela “ação ilegal” das autoridades — e o seu alvará de soltura foi comemorado como uma vitória do “estado de direito”, da majestade das leis e da soberania da Constituição.

Tudo bem. Temer só deveria ir para a cadeia depois de condenado em pelo menos um dos dez inquéritos por corrupção a que responde no momento; seus advogados sustentam a tese de que ele é inocente em todos os dez, nunca cometeu nenhum delito em quarenta anos de política, e enquanto os juízes acreditarem nisso o homem não pode ser preso. Ele não poderia aproveitar para fugir do Brasil? Poderia, mas não iria adiantar nada: seria preso no dia seguinte pela Interpol e mandado de volta. Não poderia, então, usar a liberdade para destruir provas? Talvez, mas teria de ser flagrado pela polícia fazendo isso para que a sua prisão fosse justificada. Mas o que transforma num desastre essa história toda, tanto o ato de prender como o ato de soltar, é a perversão da ideia de justiça que ela representa. O problema, aí, não é o despacho do juiz Marcelo Bretas, do Rio de Janeiro, que causou tanto escândalo ao mandar prender o ex-­presidente. O problema é a lei que permite o despacho de Bretas. Ela é exatamente a mesma que sustenta os direitos do réu. Conclusão: cumprir “a lei”, como exigem os campeões do “direito de defesa”, significa aceitar que o juiz Bretas tome decisões como essa quantas vezes lhe der na telha.
O “Brasil civilizado”, esse consórcio de gente bem-educada, liberal e moderna que acha um equívoco combater os crimes de primeira classe com penas de prisão, vive num mundo impossível. Acha que a decisão de Bretas foi uma aberração. Ao mesmo tempo, horroriza-se se alguém constata o fato puro e simples de que é a sagrada Constituição brasileira, com toda a penca de leis pendurada nela, que permite ao juiz agir exatamente como agiu. Não apenas permite — incentiva, protege e garante a absoluta impunidade para qualquer coisa que ele já tenha decidido ou venha a decidir. Ele, Bretas, e mais 100% das autoridades judiciárias do país. Mas vá alguém sugerir, mesmo com cuidado máximo, que a Constituição é hoje a maior ferramenta para promover a negação da justiça no Brasil — o mundo vem abaixo na hora e quem fez a crítica é excomungado automaticamente como um inimigo do “estado de direito”. Mas aí é que está: a verdade, para falar as coisas como elas realmente são, é que a Constituição funciona como a grande incentivadora do crime cinco-estrelas — o que é cometido por gente rica, poderosa ou detentora de autoridade a serviço do Estado. É ruim na ida e ruim na volta.

A comprovação definitiva da insânia, no episódio Temer, é que o desembargador que o soltou, Ivan Athié, um veterano especialista em libertar ladrões do Erário, ficou sete anos afastado da magistratura por acusações de praticar estelionato. Mas está lá de volta, em cumprimento ao que diz a Constituição. Mais: na mesma ocasião, e no mesmo local, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro deu posse a quatro deputados que se encontram, fisicamente, presos na Penitenciária de Bangu e a mais um detido em prisão domiciliar. Ou seja — o sujeito não pode andar na rua, mas pode ser deputado estadual. De novo, é o respeito religioso à lei que produz esse tipo de depravação aberta. Parece errado, mas a Constituição Cidadã diz que é certo. Tudo isso — Bretas, Temer, Athié, presidiários-deputados — significa “a vitória das instituições”, segundo nos garantem os defensores da legalidade acima de tudo. Perfeito. O único problema é que as instituições brasileiras de hoje são um lixo. Pode ser feio dizer ­isso, com certeza. Mas dizer o contrário é simplesmente falso.

A Guerra de Pacificação


sexta-feira, 29 de março de 2019


A guerra continua. Apenas entra na fase de fingimento de que uma pacificação é possível. Não é... As partes em conflito institucional têm apenas uma prioridade. Cuidar da manutenção dos próprios interesses e privilégios. Depois, o que vier é lucro... A classe política segue em descrédito, porém super-bem-remunerada, mesmo ainda não mordendo o que o Presidente Jair Bolsonaro ainda não permite. As reformas sairão do jeito que der. A economia também sairá da letargia, porque não tem outro jeito. Triste é que o jeitinho brasileiro está longe de ser varrido da nossa cultura. Mas a previsão é que as coisas vão melhorar. E poderemos nos aposentar.
Sigamos pela reta final... Estamos na contagem regressiva... 

quinta-feira, 28 de março de 2019

Urgente: Bretas condena Jacob Barata a 12 anos de prisão


Jacob Barata Filho e Lélis Teixeira acabam de ser condenados a 12 anos e 13 anos de prisão, respectivamente, por Marcelo Bretas.
O empresário, chamado de “rei dos ônibus” no Rio, e o ex-presidente da entidade patronal do setor (Fetranspor) foram condenados por corrupção ativa no âmbito da Operação Cadeia Velha.
Desdobramento da Lava-Jato, a Cadeia Velha foi deflagrada em 2017 e investigou o pagamento de propinas para deputados estaduais do Rio, para que os interesses das empresas de ônibus fossem atendidos na Alerj.
Na mesma sentença, o juiz federal condenou Felipe Picciani, filho de Jorge Picciani, a 17 anos e dez meses de prisão.
Confira a ÍNTEGRA da sentença.

TRF-2 condena trio de ex-deputados do MDB do Rio

 
A Primeira Seção Especializada do TRF-2 condenou hoje Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi por crimes investigados na Operação Cadeia Velha, registra o G1.
A votação dos cinco desembargadores pela condenação foi unânime. Picciani foi condenado a 21 anos de prisão, Melo a 12 anos e 10 meses e Albertassi a 13 anos e 4 meses.
O voto do relator Abel Gomes também pediu a manutenção da prisão preventiva. Os três ex-deputados estaduais do MDB estão presos há um ano, quatro meses e 12 dias.
Picciani, Melo e Albertassi foram denunciados por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Juntos, teriam recebido mais de R$ 100 milhões de um esquema envolvendo empresas de ônibus e empreiteiras no estado.
DO O ANTAGONISTA

Ex-governador de Minas, Pimentel vira réu por lavagem de dinheiro


Brasília –  O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, participou de audiência proposta pelo ministro Edson Fachin, do STF com governadores para discutir as dívidas dos estados (José Cruz/Agência Brasil)
Publicado em 28/03/2019 - 10:02
Por Felipe Pontes - Repórter da Agência Brasil Brasília
O ex-governador de Minas Gerais Fernando Pimentel (PT) tornou-se réu em uma ação penal relacionada à  Operação Acrônimo, na qual é suspeito dos crimes de lavagem de dinheiro e tráfico de influência.
Trata-se de uma das quatro denúncias contra Pimentel originadas pela Acrônimo. Ele foi acusado de não declarar recursos utilizados na campanha de 2014, no chamado “caixa 2”. O processo contra o ex-governador tramitava no Superior Tribunal de Justiça, mas foi remetido à Justiça Eleitoral de Minas após ele encerrar o mandato, em dezembro.
Segundo a denúncia, ele teria cometido irregularidades quando era ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, no governo de Dilma Rousseff. A defesa de Pimentel sempre negou qualquer ilegalidade e disse que se manifestará nos autos do processo. 

Ordem do Dia Alusiva ao 31 de Março de 1964


Publicado: Quarta, 27 de Março de 2019, 17h00
MINISTÉRIO DA DEFESA
Ordem do Dia Alusiva ao 31 de Março de 1964
Brasília, DF, 31 de março de 2019
As Forças Armadas participam da história da nossa gente, sempre alinhadas com as suas legítimas aspirações. O 31 de Março de 1964 foi um episódio simbólico dessa identificação, dando ensejo ao cumprimento da Constituição Federal de 1946, quando o Congresso Nacional, em 2 de abril, declarou a vacância do cargo de Presidente da República e realizou, no dia 11, a eleição indireta do Presidente Castello Branco, que tomou posse no dia 15.
Enxergar o Brasil daquela época em perspectiva histórica nos oferece a oportunidade de constatar a verdade e, principalmente, de exercitar o maior ativo humano - a capacidade de aprender.
Desde o início da formação da nacionalidade, ainda no período colonial, passando pelos processos de independência, de afirmação da soberania e de consolidação territorial, até a adoção do modelo republicano, o País vivenciou, com maior ou menor nível de conflitos, evolução civilizatória que o trouxe até o alvorecer do Século XX.
O início do século passado representou para a sociedade brasileira o despertar para os fenômenos da industrialização, da urbanização e da modernização, que haviam produzido desequilíbrios de poder, notadamente no continente europeu.
Como resultado do impacto político, econômico e social, a humanidade se viu envolvida na Primeira Guerra Mundial e assistiu ao avanço de ideologias totalitárias, em ambos os extremos do espectro ideológico. Como faces de uma mesma moeda, tanto o comunismo quanto o nazifascismo passaram a constituir as principais ameaças à liberdade e à democracia.
Contra esses radicalismos, o povo brasileiro teve que defender a democracia com seus cidadãos fardados. Em 1935, foram desarticulados os amotinados da Intentona Comunista. Na Segunda Guerra Mundial, foram derrotadas as forças do Eixo, com a participação da Marinha do Brasil, no patrulhamento do Atlântico Sul e Caribe; do Exército Brasileiro, com a Força Expedicionária Brasileira, nos campos de batalha da Itália; e da Força Aérea Brasileira, nos céus europeus.
A geração que empreendeu essa defesa dos ideais de liberdade, com o sacrifício de muitos brasileiros, voltaria a ser testada no pós-guerra. A polarização provocada pela Guerra Fria, entre as democracias e o bloco comunista, afetou todas as regiões do globo, provocando conflitos de natureza revolucionária no continente americano, a partir da década de 1950.
O 31 de março de 1964 estava inserido no ambiente da Guerra Fria, que se refletia pelo mundo e penetrava no País. As famílias no Brasil estavam alarmadas e colocaram-se em marcha. Diante de um cenário de graves convulsões, foi interrompida a escalada em direção ao totalitarismo. As Forças Armadas, atendendo ao clamor da ampla maioria da população e da imprensa brasileira, assumiram o papel de estabilização daquele processo.
Em 1979, um pacto de pacificação foi configurado na Lei da Anistia e viabilizou a transição para uma democracia que se estabeleceu definitiva e enriquecida com os aprendizados daqueles tempos difíceis. As lições aprendidas com a História foram transformadas em ensinamentos para as novas gerações. Como todo processo histórico, o período que se seguiu experimentou avanços.
As Forças Armadas, como instituições brasileiras, acompanharam essas mudanças. Em estrita observância ao regramento democrático, vêm mantendo o foco na sua missão constitucional e subordinadas ao poder constitucional, com o propósito de manter a paz e a estabilidade, para que as pessoas possam construir suas vidas.
Cinquenta e cinco anos passados, a Marinha, o Exército e a Aeronáutica reconhecem o papel desempenhado por aqueles que, ao se depararem com os desafios próprios da época, agiram conforme os anseios da Nação Brasileira. Mais que isso, reafirmam o compromisso com a liberdade e a democracia, pelas quais têm lutado ao longo da História.

  FERNANDO AZEVEDO E SILVA
Ministro de Estado da Defesa

 
 ILQUES BARBOSA JUNIORAlmirante de Esquadra
Comandante da Marinha

  Gen Ex EDSON LEAL PUJOLComandante do Exército Ten Brig Ar ANTONIO C. M. BERMUDEZComandante da Aeronáutica

O Avanço dos Retrocessos


quinta-feira, 28 de março de 2019

A guerra de todos contra todos os poderes ainda terá capítulos de extrema baixaria. O Presidente da República segue na briga com a extrema mídia. O Presidente da Câmara sai do controle emocional. O Presidente do Senado confirma seu descompromisso com o combate à Corrupção. O Presidente do Supremo Tribunal Federal ficou aliviado com o arquivamento da CPI da Toga.

Em meio a tanta briga e intriga, o grande perigo que se desenha é um avanço do risco de retrocessos institucionais. Pautas-bombas no Legislativo e no Judiciário comprometem o futuro da construção democrática do Brasil. O povo não pode parar de pressionar por mudanças ou reformas estruturais. Os bandidos seguem unidos.

quarta-feira, 27 de março de 2019

“Não existe brincadeira da minha parte”, responde Bolsonaro



Jair Bolsonaro rebateu declaração de Rodrigo Maia de que ele está “brincando de presidir o país”.
“Não existe brincadeira da minha parte, muito pelo contrário. Lamento palavras nesse sentido e quero acreditar que ele não tenha falado isso”, disse o presidente em São Paulo, registra o G1.
Ele participou de evento com João Dória na União Brasileiro-Israelita do Bem Estar Social.
“Brincar? Se alguém quiser que eu faça o que os presidentes anteriores fizeram eu não vou fazer. Já dei o recado aqui. A nossa forma de governar é respeitando todo mundo, e acima de tudo, além de respeitar os colegas políticos, respeitar o povo brasileiro que me colocou lá.”DO O ANTAGONISTA

Nota de Rodrigo Maia sobre a pauta-bomba da noite anterior

Mais cedo, Rodrigo Maia disse a O Antagonista que a aprovação do orçamento impositivo não é pauta-bomba.
Agora o presidente da Câmara divulgou a seguinte nota:
“A Proposta de Emenda à Constituição n. 2, de 2015, aprovada na noite de ontem pela Câmara dos Deputados reforça o regime de disciplina fiscal. O texto aprovado pela Comissão Especial no final de 2015 recebeu emendas de redação para garantir sua compatibilidade com o Teto de Gastos (Emenda Constitucional n. 96/2016), que não poderá ser ultrapassado.
É fundamental, ainda, esclarecer que a PEC não impede o governo de atuar no sentido de conter déficits, nem de realizar o contingenciamento de despesas quando necessário. Pelo contrário, reafirma a possibilidade do contingenciamento e a necessária observância da política fiscal (arts. 165, § 10 e 166, § 17).
O que muda agora é que o contingenciamento, seja das emendas individuais, seja das de bancada, deverá incidir de forma proporcional sobre as demais despesas passíveis de contingenciamento. Cortes de despesas continuam sendo perfeitamente possíveis, mas de forma motivada e transparente, com fundamento em impedimentos técnicos e fiscais (art. 165, § 12).
A PEC torna o orçamento público mais realista e, por consequência, atribui maior peso às propostas do Executivo aprovadas pelo Legislativo. O orçamento deixa de ser uma peça de ficção. Nos termos da proposta aprovada (art. 165, § 11) o governo tem o dever de executar as programações finalísticas. O orçamento impositivo permite ao Legislativo e à sociedade exigir as providências necessárias à viabilização da execução das ações voltadas à entrega efetiva dos bens e serviços à sociedade. Despesas de mero custeio administrativo, evidentemente, não estão incluídas nessa regra. Tais despesas não devem ser impositivas – aliás, quanto menos gasto de custeio, mais espaço para investimentos e serviços para o contribuinte.
A PEC busca romper com uma cultura de inércia administrativa, em que o gestor não era obrigado nem a executar as programações orçamentárias, nem a justificar a sua inação diante do que foi aprovado pelo Poder Legislativo. Por consequência, ganha-se em eficiência e evita-se o desperdício de recursos públicos. A PEC pretende ser um instrumento para a otimização e democratização do gasto público, descentralizando recursos em benefício de estados e municípios, por meio de ações que atendam diretamente o cidadão, onde ele está.
Por fim, registre-se que a PEC só vigorará a partir do exercício financeiro de 2022. Não se trata de uma medida casuística ou política, mas de importante inovação na cultura orçamentária do país, comprometida com os valores da responsabilidade fiscal, da eficiência administrativa e da valorização do Poder Legislativo.”

Alcolumbre determina arquivamento da CPI da Lava Toga

O próprio Davi Alcolumbre recorreu de sua decisão e mandou o caso para o Plenário, que poderá derrubar o arquivamento


Renato Onofre- DO TERRA
26 mar 2019 21h35
atualizado às 22h04
Sob pressão, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), rejeitou o requerimento para a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o "ativismo judicial" em tribunais superiores, chamada de CPI da Lava Toga. Os autores da propostas acusam pressões externas de membros do "Supremo Tribunal Federal, do Executivo e setores do empresariado" para esvaziar o pedido. O próprio Alcolumbre recorreu de sua decisão e mandou o caso ao Plenário.
Davi Alcolumbre deixou para anunciar sua decisão no final da sessão plenária da última segunda-feira, 25. Antes, ele consultou a advocacia do Senado para avaliar a nota técnica da consultoria legislativa que rejeitou 13 pontos do pedido. Ele elencou os pontos, negando o parecer.
 presidente do Senado, Davi Alcolumbre,durante sessão da entrega do Diploma Bertha Lutz a 23 indicadas. Na semana passada, a bancada feminina definiu os nomes homenageados. Juízas, artistas e produtoras artesanais estão na lista.
"Considerando que o requerimento não reúne os pressupostos legais de inamissibilidade, determino o arquivamento. Finalmente, recorro de ofício da minha decisão e remeto ela ao Plenário do Senado Federal, solicitando a manifestação prévia da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ)", afirmou Alcolumbre, após ler sua decisão por cerca de 10 minutos.
A medida do presidente do Senado não enterra de vez a CPI da Lava Toga. Agora, a CCJ vai fazer um parecer sobre o arquivamento, e o plenário da Casa poderá derrubar a determinação de Alcolumbre.
Antes dele, senadores se reversaram ao microfone defendendo ou criticando a proposta. O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra, afirmou que o papel do Senado federal é "interpretar o momento político que estamos vivendo", justificando o apoio à decisão.
"Vamos, aqui, pregar a harmonia entre os poderes. Têm outros instrumentos e outras formas de agenda para condenar os excessos. Mas não é abrindo mais uma frente de batalha institucional", afirmou o líder do governo no Senado.
Na semana passada, o Estado mostrou que está em curso no Senado uma força-tarefa de governistas para barrar a instalação da CPI da Lava Toga. O objetivo era retirar cinco assinaturas dos 29 nomes. Para o autor do pedido, há uma pressão externa que levou a decisão:
"Tem pressão absurda do Supremo Tribunal Federal. A pressão absurda de setores do empresariado, pressão absurda de setores do Poder Executivo", afirmou o autor do requerimento, senador Alessandro Vieira (PPS-ES), após sair da reunião de líderes ontem antes do anúncio oficial.
Anteontem, uma nota técnica vazada da consultoria legislativa do Senado feita a pedido de Alcolumbre, afirma não ser possível a abertura da CPI. De acordo com documento, nenhum dos 13 fatos elencados no pedido de abertura de poderia ser investigado pelo Senado.
Segundo o parecer, "não se autoriza que o Poder Legislativo se imiscua no conteúdo das decisões", e não cabe ao parlamento avaliar os despachos dos ministros, tampouco analisar se os magistrados estavam em situação de impedimento ou suspeição em determinados casos.
De acordo com interlocutores, o presidente do Senado esperava usar o documento para tentar evitar a abertura de investigação. Para o senador Major Olimpo (PSL-SP), o relatório foi feito "sob pressão externa" e suas conclusões não respeitam a Constituição. O senador Alessandro Vieira criticou o parecer. "A nota me parece profundamente equivocada. Não estamos discutindo os atos de prestação jurisdicional. Estamos discutindo o momento antecedente. A consultoria elevou até o possível recebimento de propina à categoria de prestação jurisdicional."

Pressão externa 

Eleito com um discurso de alternativa à chamada "velha política" e com a ajuda das mídias sociais, o presidente do Senado tem sido cobrado nas redes sociais pela aprovação da proposta. O presidente do Senado é alvo de duas investigações no Supremo. As apurações se referem a uso de documento falso e de notas fiscais frias para prestação de contas, além de ausência de comprovantes bancários e contratação de serviços posterior à data das eleições. Ele nega irregularidades.

terça-feira, 26 de março de 2019

Maia e Alcolumbre se juntam ao STF e anunciam à nação que o crime compensa

terça-feira, 26 de março de 2019

Jair Bolsonaro foi eleito com um discurso de contestação forte à organização criminosa de Luiz Inácio Lula da Silva.

O povo lhe deu uma vitória consagradora, com mais de 10 milhões de votos de vantagem sobre o adversário.

Mesmo quando sua eleição se tornou irreversível, Datafolha e Ibope insinuavam que o candidato da quadrilha do Lula tinha chances de chegar ao Palácio do Planalto.

Mas, o povo nas ruas indicava que o país caminhava para mudanças radicais.

Bolsonaro é eleito, o Congresso Nacional tem uma renovação expressiva.

O toma-lá-dá-cá não aconteceu na formação do Ministério e nem na gestão de estatais.

Mas, 'no meio do caminho havia uma pedra...'

O Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional.

Câmara e Senado elegeram presidentes, que, mesmo relativamente jovens, simbolizam o que há de podre na velha política.

São representantes legítimos da política que destrói qualquer sentimento de moralização da coisa pública.

Rodrigo Maia, na Câmara, num gesto de preservação do mandato e da própria liberdade, sabota o projeto anticrime de Sergio Moro, com o apoio de pares inescrupulosos, também na iminência de serem condenados e presos.

No Senado, Davi Alcolumbre enterra o pedido de instalação da CPI Lava Toga.

Quer dizer, os dois 'presidentes' coonestam com o Supremo ao fazer apologia à corrupção e à impunidade.

Gritam alto, sobretudo aos jovens, que o crime compensa.

E agora?

Bolsonaro terá força para seguir tentando moralizar o país ou vai conviver com os corruptos dos três poderes?

Lembrar que, até agora, Bolsonaro não conseguiu expelir do Executivo um imenso exército de petistas e puxadinhos que emperram a máquina pública.

Para iniciar a mudança de rumo, o capitão precisa parar de cometer as sandices que alimentam a 'velha imprensa' corrupta e encorajam uma oposição que parecia soterrada.

Aliás, a oposição mais contundente anda de braços dados com Bolsonaro.

Bolsonaro dorme com o inimigo.

Como pregar a moralidade com ladrões ao lado? DO J.TOMAZ

Envolvido até a medula no mar de lama, e pressionado pelos parceiros do STF, Alcolumbre, presidente do Senado, determina o arquivamento da CPI da Lava Toga

 

terça-feira, 26 de março de 2019

Alcolumbre chegou à presidência do Senado com as bençãos de Onyx Lorenzoni, chefe da Casa Civil de Bolsonaro. É a lama, é a lama...
Sob pressão, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), rejeitou o requerimento para a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o "ativismo judicial" em tribunais superiores, chamada de CPI da Lava Toga. Os autores da propostas acusam pressões externas de membros do  "Supremo Tribunal Federal, do Executivo e setores do empresariado" para esvaziar o pedido. O próprio Alcolumbre recorreu de sua decisão e mandou o caso ao Plenário.
Davi Alcolumbre deixou para anunciar sua decisão no final da sessão plenária da última segunda-feira, 25.  Antes, ele consultou a advocacia do Senado para avaliar a nota técnica da consultoria legislativa que rejeitou 13 pontos do pedido.  Ele elencou os pontos, negando o parecer. 
"Considerando que o requerimento não reúne os pressupostos legais de inamissibilidade, determino o arquivamento. Finalmente, recorro de ofício da minha decisão e remeto ela ao Plenário do Senado Federal, solicitando a manifestação prévia da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ)", afirmou Alcolumbre, após ler sua decisão por cerca de 10 minutos. 
A medida do presidente do Senado não enterra de vez a CPI da Lava Toga. Agora, a CCJ vai fazer um parecer sobre o arquivamento, e o plenário da Casa poderá derrubar a determinação de Alcolumbre. 
Antes dele, senadores se reversaram ao microfone defendendo ou criticando a proposta.  O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra, afirmou que o papel do Senado federal é "interpretar o momento político que estamos vivendo", justificando o apoio à decisão. 
"Vamos, aqui, pregar a harmonia entre os poderes. Têm outros instrumentos e outras formas de agenda condenar os excessos. Mas não é abrindo mais uma frente de batalha institucional", afirmou o líder do governo no Senado.
Na semana passada, o Estado mostrou que está em curso no Senado uma força-tarefa de governistas para barrar a instalação da CPI da Lava Toga. O objetivo era retirar cinco assinaturas dos 29 nomes. Para o autor do pedido, há uma pressão externa que levou a decisão: 
"Tem pressão absurda do Supremo Tribunal Federal. A pressão absurda de setores do empresariado, pressão absurda de setores do Poder Executivo", afirmou o autor do requerimento, senador Alessandro Vieira (PPS-ES), após sair da reunião de líderes ontem antes do anúncio oficial.
Anteontem,  uma nota técnica vazada da consultoria legislativa do Senado feita a pedido de Alcolumbre, afirma não ser possível a abertura da CPI. De acordo com documento, nenhum dos 13 fatos elencados no pedido de abertura de poderia ser investigado pelo Senado. 
Segundo o parecer, "não se autoriza que o Poder Legislativo se imiscua no conteúdo das decisões", e não cabe ao parlamento avaliar os despachos dos ministros, tampouco analisar se os magistrados estavam em situação de impedimento ou suspeição em determinados casos. 
De acordo com interlocutores, o presidente do Senado esperava usar o documento para tentar evitar a abertura de investigação. Para o senador Major Olimpo (PSL-SP),  o relatório foi feito "sob pressão externa" e suas conclusões não respeitam a Constituição. O senador Alessandro Vieira criticou o parecer. “A nota me parece profundamente equivocada. Não estamos discutindo os atos de prestação jurisdicional. Estamos discutindo o momento antecedente. A consultoria elevou até o possível recebimento de propina à categoria de prestação jurisdicional.”
Pressão externa. Eleito com um discurso de alternativa à chamada “velha política” e com a ajuda das mídias sociais, o presidente do Senado tem sido cobrado nas redes sociais pela aprovação da proposta. O presidente do Senado é alvo de duas investigações no Supremo. As apurações se referem a uso de documento falso e de notas fiscais frias para prestação de contas, além de ausência de comprovantes bancários e contratação de serviços posterior à data das eleições. Ele nega irregularidades. DO J.TOMAZ