sexta-feira, 17 de novembro de 2017

QUANDO O "OUTRO LADO" NÃO TEM O QUE DIZER. AFINAL, R$ 12 TRILHÕES EVAPORARAM...

sexta-feira, novembro 17, 2017

Os leitores mais atilados sabem, sobretudo aqueles que lêem veículos impressos, como os jornais, que a grande mídia finalmente foi eviscerada pela ação corrosiva das redes sociais, blogs e sites independentes. Tradicional valhacouto de comunistas aqui no Brasil como em todo o mundo, incluíndo-se aí as famigeradas agências internacionais de notícias, a grande mídia está finalmente foi para o vinagre.
Refiro-me aos leitores de veículos impressos (jornais e revistas) porque esse nicho de consumidores de mídia reúne aquelas pessoas mais bem informadas. Ler é um ato solitário que exige sobretudo concentração, o domínio de vocabulário razoável, de conhecimentos gramaticais, políticos,  econômicos, geográficos e geopolíticos.
Aqueles leitores que reúnem ainda que minimamente essas qualidades por certo se informam atualmente muito mais pelo que oferece a internet.
Por enquanto no Brasil e talvez no mundo o único veículo da grande mídia impressa que compreendeu isso e se antecipou para uma 'segunda vida', é o jornal Gazeta do Povo, do Paraná. Esse tradicional jornal impresso passou-se com armas e bagagem para a internet. Mas não é só isso.
Os empresários e investidores desse projeto de jornal diário virtual foram muito mais além da forma digital. Afinal, de que adiantaria essa mudança se o conteúdo editorial emulasse os jornais da velha grande mídia, atualmente useira e vezeira na produção das ridículas "fake news"?
Tanto é que a Gazeta do Povo mudou não apenas em sua forma, porquanto imprimiu um novo viés editorial. Soube ouvir seus leitores e, por isso, passou a abrir espaço a um jornalismo que não reza apenas pela cartilha comunista, abrindo espaço também para um debate político que inclui a agenda conservadora. E isto não acontece apenas no que se refere a artigos de opinião mas também no âmbito das pautas diárias. A leitura desse jornal agora pela internet demonstra isso. Não tem esse troço de ouvir o "outro lado". Aliás, há fatos que são tão evidentes que ouvir o dito "outro lado" é um ato criminoso e uma forma matreira de tentar salvar vagabundos e ladrões de todos os matizes.
A Gazeta do Povo, por exemplo, mantém uma seção dedicada exclusivamente à Operação Lava Jato onde o "outro lado" ou está na cadeia ou na iminência de ser preso.
A propósito, a Gazeta do Povo acabou de publicar uma matéria que dá uma ideia das fabulosas roubalheiras e corrupção que desgraçaram o Brasil. Trata-se de um levantamento sobre as apurações da Operação Lava Jato. Dois Brasis praticamente foram ladeira abaixo levando-se em conta o PIB - Produto Interno Bruto do País.
Fosse a Folha de S. Paulo, Rede Globo, Estadão et caterva, por certo seria ouvido o "outro lado", se é que nessa altura dos acontecimentos a gentalha do PT e seus sequazes ainda tenham a cara e a coragem de se contrapor às evidências.
Transcrevo como segue a matéria da Gazeta do Povo que tem o seguinte título: Na casa do Trilhão - Movimentações financeiras da Lava Jato já equivalem ao dobro do PIB brasileiro. Leiam:
UMA BARBARIDADE
Em pouco mais de três anos, a Operação Lava Jato analisou, em termos de movimentações financeiras, o equivalente a quase o dobro do valor do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Segundo dados da Polícia Federal, foram analisados cerca de R$ 12 trilhões, sendo que o PIB chegou a R$ 6,266 trilhões em 2016. Esse montante, segundo peritos, representa tudo que já foi identificado em contratos na Petrobras, em obras concluídas e inacabadas, em movimentação de dinheiro no exterior, em obras de arte, entre outros.
Em termos de bens bloqueados ou apreendidos nas mais de 40 fases da Lava Jato, o valor total chega a R$ 2,4 bilhões. Esses valores tendem a se manter, uma vez que a Polícia Federal reduziu a equipe destacada para atuar na Operação Lava Jato, em Curitiba. Para 2018, sob comando do novo diretor-geral da PF, Fernando Segóvia, não está descartada uma nova onda de contingenciamento. Neste ano a instituição amargou com um limite orçamentário de cerca de pouco mais de 40%.
A equipe da Lava Jato, em Curitiba, era composta por nove delegados federais até o início de 2017, que atuavam exclusivamente no caso. Atualmente, apenas quatro delegados cuidam dos quase 200 inquéritos em andamento e a força-tarefa que atuava exclusivamente no petrolão foi desfeita.
Há muitas especulações e incertezas sobre o futuro da Lava Jato na Polícia Federal. Sob anonimato, um delegado do alto escalão analisou que as operações certamente devem ganhar um novo ritmo com as mudanças na linha de comando da instituição. “Com um novo diretor-geral e com as possíveis alterações de equipe, até os novos profissionais tomarem pé dos trabalhos, leva um tempo”.
Até o dia 20, quando formalmente Fernando Segóvia toma posse como novo diretor, devem ocorrer muitas reuniões para formação de novas equipes de trabalho, tanto no âmbito da Lava jato, como de temas relacionados a crimes financeiros e drogas. A primeira saída será a do atual diretor executivo da Polícia Federal, Rogério Galloro, que deve assumir a Secretaria Nacional de Justiça, ligada ao Ministério da Justiça.
Deflagrada em março de 2014, a Lava Jato é considerada a maior e mais longeva operação de combate à corrupção da Polícia Federal, realizada em conjunto com o Ministério Público Federal e a Receita Federal. Do site da Gazeta do Povo.

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