quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Associação Médica Brasileira emite nota contra performance de homem nu com criança

Diferente do papelão protagonizado por personalidades midiáticas, os médicos se importam com a infância


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A Associação Médica Brasileira (AMB) divulgou nota sobre a performance realizada no Museu de Arte Moderna de São Paulo, no qual uma criança tocava um homem nu.
Enquanto personalidades influentes da mídia se unem a “artistas” em entusiasmadas defesas públicas daquela bizarrice, é gratificante ver instituições de respeito mostrando coragem, bom senso e unindo-se à esmagadora maioria da população brasileira, para a qual decência e proteção da infância importam.
Recomendo curtidas e mensagens com elogios à iniciativa da AMB. É muito digna do nosso apoio.
Veja o que diz o texto:
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Com relação à La Bête, recentemente encenada no Museu de Arte Moderna de São Paulo, a Associação Médica Brasileira (AMB) vem a público fazer um alerta:
– Não consideramos a performance adequada, pois expõe nudez de um adulto frente a crianças, cuja intimidade com o corpo humano adulto, de um estranho, pode não ser suficiente para absorver de forma positiva ou neutra essa experiência.
– Evidências científicas comprovam que situações de nudez, contato físico e intimidade com o corpo são próprias do desenvolvimento humano, mas positivas , desde que ocorram entre pessoas com perfis equivalentes, quanto à idade, maturidade e cultura. Ou entre adultos e crianças cujo vínculo e convivência cotidiana definem esta experiência, de forma natural e sem caráter exploratório previamente determinado.
– Do ponto de vista do adulto (que se apresenta nu e disponível para contatos físicos com crianças) não se consegue alcançar o mérito dessa proposta e/ou sentido artístico, educativo desse roteiro teatral.
Recomendamos que pais e educadores se disponham a trabalhar a sexualidade de seus filhos e alunos, para lhes oferecer a melhor educação sexual, e os prevenir de situações inadequadas, as quais podem ter repercussões imprevisíveis, dependendo da vulnerabilidade emocional de cada criança ou púbere, mais até do que da intensidade da experiência.

Associação Médica Brasileira
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DO SFAMILIA

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