terça-feira, 11 de abril de 2017

Renan Calheiros usou propina para financiar o filho


Renan Calheiros 2
O senador Renan Calheiros cobrou 1,2 milhão de reais à Braskem para financiar a campanha eleitoral do filho ao governo do estado de Alagoas. A denúncia foi feita pelo ex-diretor da Odebrecht Cláudio Melo Filho. Renan recebeu 1,2 milhão de reais da Braskem, empresa controlada pela Odebrecht.
“…o Grupo Odebrecht teria efetuado o pagamento de vantagem indevida para o fim de obter aprovação de legislação favorável aos interesses da empresa”, diz trecho do documento assinado pelo ministro do Supremo e relator da Lava-Jato, Edson Fachin.

Irmãos Viana, Tião e Jorge, levaram 2 milhões da Odebrecht

Tião Viana, Jorge Viana

 Os irmãos Viana, Tião e Jorge, também estão na lista de inquéritos em poder do STF. Jorge e Tião receberam 2 milhões de reais para a campanha do segundo ao governo do estado do Acre em 2010. O pagamento contou com a anuência de Antonio Palocci e foi registrado no sistema de propinas da empresas com o codinome “menino da floresta”.
Claudio Mello relata que houve uma reunião entre representantes da Odebrecht, da Braskem e o próprio Senador da República Renan Calheiros.
Ainda segundo o documento, Renan, então, solicitou a realização de pagamento, a pretexto de doação eleitoral em favor de seu filho José Renan Vasconcelos Calheiros Filho.
“O pedido foi repassado a João Antônio Pacífico Ferreira que, atento aos interesses da empresa no ramo energético, autorizou o repasse de R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais), via doação oficial ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), propiciando a transferência de ao menos R$ 800.000,00 (oitocentos mil reais) ao filho do referido Senador”, diz.

Romero Jucá levou propina de quatro milhões de reais

O PDT contra Jucá
 Na lista de Fachin, está o senador Romero Jucá, presidente do PMDB. O Ministério Público pediu abertura de inquérito contra Jucá com a suspeita de que ele recebeu popina em favor dos interesses da Odebrecht. De acordo com os delatores Marcelo Odebrecht, Cláudio Melo e Carlos Fadigas, Jucá levou quatro milhões de reais para aprovar a resolução 72 do Senado, objetivo da empresa. O ex-senador Delcidio Amaral também participou da ação e teria recebido 500 000 reais. DO R.ONLINE

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