Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Em nome da transparência total e da
tolerância zero com o Crime Institucionalizado, a suprema-ministra Cármen Lúcia
e o supremo-relator da Lava Jato, Edson Fachin, deveriam tirar o estranho
segredo judicial sobre 23 inquéritos que tramitam no Supremo Tribunal Federal.
Depois da divulgação da bombástica delação premiada dos dirigentes da
Odebrecht, ficou evidente aos brasileiros que não é justo nem perfeito esconder
qualquer fato criminoso que envolva dinheiro público.
O inaceitável segredinho já abre
margem para especulações. Quem são os “poderosos” envolvidos em tais casos na
última instância do Judiciário? Seriam magistrados, militares, banqueiros,
amante de gente muito poderosa ou algum outro considerado acima de bem e do
mal? Pouco ou nada imposta. O sigilo inconstitucional tem de ser quebrado em
nome da publicidade da administração pública – claramente prevista no artigo 37
da Constituição de 1988 que alguns oportunistas desejam dar uma reformadinha, a
fim de tudo fique como sempre esteve em Bruzundanga.
Além dos segredinhos supremos, outro
assunto esquisito causa apreensão entre os que sonham com um Brasil passado a
limpo na Era Pós-Lava Jato. Por que não estão criando facilidades para que o
ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil dos desgovernos Lula-Dilma consiga fazer
uma delaçãozinha premiada. A família de Palocci pressiona para que ele seja
ouvido e possa abrir o jogo sobre tudo que sabe. Exatamente aí residiria o
problema. Palocci sabe muito e mais um pouco. O medinho do sistema é que ele
fale demais e acabe denunciando gente poderosa demais, sobretudo banqueiros.
Aliás, o Negão da Chatuba reclama que
anda cada vez mais intrigado: Como é que não aparecem dirigentes de
instituições financeiras, principalmente de grandes bancos, em refinados
esquemas de corrupção que envolvem bilhões de reais na Lava Jato e afins?
Afinal, dinheiro (sobretudo o roubado) não anda sozinho por aí. Precisa
circular, de um modo ou outro, por alguma entidade financeira. Até a agora, a
Lava Jato foi muito eficiente em punir empreiteiros e doleiros. Estranhamente,
as investigações ainda não chegaram ao andar de cima do rentismo tupiniquim.
Será que chegará? Talvez... Por isso valeria ouvir Palocci como delator...
A Lava Jato também precisa ouvir os
insistentes clamores da ex-corregedora nacional de Justiça e ministra
aposentada do Superior Tribunal de Justiça. Eliana Calmon não cansa de repetir
que a Lava Jato tem de pegar membros corruptos do poder togado. A suprema
indagação que fica no ar é: o corporativismo dos magistrados vai impedir que
alguns deles sejam investigados e eventualmente punidos?
A Lava Jato ainda não chegou à
essência da organização criminosa que devasta o Brasil e inviabiliza o pleno
desenvolvimento do País. Enquanto isso, o esquema no poder segue em frente com
as suas reforminhas – tocadas por muitos dos denunciados em delações
premiadas...
Se a amiga falasse...
Pretérito sem
futuro
Releia o artigo de domingo: Obituário da Nova República e a “Moab” criminosa
Paraguai que nada...
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Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai! - segunda-feira, 17 de abril de 2017
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