As doações, em forma de caixa 2, foram, respectivamente, para as
eleições municipais, Senado Federal e governo do Paraná; Segundo os
delatores, os repasses foram registrados no Setor de Operações
Estruturadas da Odebrecht
Gleisi Hoffmann. Foto: Wilton Junior/Estadão
Marcelo Odebrecht e mais dois executivos afirmaram à Procuradoria
Geral da República que o então ministro Paulo Bernardo, em 2008, 2010 e
2014, pediu contribuições à campanha da esposa, a senadora Gleisi
Hoffmann (PT). A Odebrecht fez diversos repasses. Em 2014, deu R$ 5
milhões e, em troca, conseguiu abertura de crédito de R$ 50 milhões para
financiamento à exportação de ebns e serviços entre Brasil e Angola.
Segundo os delatores, os repasses foram registrados no Setor de
Operações Estruturadas da Odebrecht, no sistema “Drousys”, que fazia o
controle da distribuição de propina.
O ministro Edson Fachin afirmou que “considerando a potencial
utilidade ao esclarecimentos de fatos previamente apurados sob a
supervisão desta Corte, solicita o Ministério Público “a juntada ao
Inquérito 4342/STF de cópia dos Termos de depoimento: nº 18 e 52 do
colaborador BENEDICTO BARBOSA DA SILVA JÚNIOR; nº 4 e 16 do colaborador
MARCELO BAHIA ODEBRECHT; e nº 3 e 4 do colaborador VALTER LUIS ARRUDA
LANA., assim como dos documentos apresentados pelos colaboradores” (fl.
5). Postula, por fim, “o levantamento do sigilo em relação aos termos de
depoimento aqui referidos, uma vez que não mais subsistem motivos para
tanto” DO ESTADÃO
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