A notícia de que o ministro Luiz Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF),
autorizou a Procuradoria Geral da República (PGR) a investigar 8
ministros, 3 governadores, 24 senadores e 39 deputados federais foi
noticiada em veículos de diferentes países.
O “Clarín”, da Argentina, destacou que o caso atinge ministros do presidente Temer, “entre eles três de primeiríssima linha”:
o chefe de gabinete, Eliseu Padilha; o secretário geral da Presidência,
Moreira Franco; e o chanceler Aloysio Nunes. “O governo do presidente
Michel Temer viu a aparente calma dos últimos dias interrompida”, começa
o texto.
Nos Estados Unidos, o "Washington Post" e a emissora ABC publicaram reportagem da agência Associated Press
em que o professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Claudio Couto
comenta que "todo partido e todo estado tem alguém lá. Os principais
líderes do Congresso, de ambas as casas, estão envolvidos. Essa é a
prova de que a corrupção no Brasil é sistêmica e há um grande potencial
para que isso desorganize toda a administração a partir de amanhã",
afirmou.
Na Alemanha, o site da revista "Der Spiegel" destacou que há 8 ministros na lista e que os citados negam as acusações.
O jornal francês “Le Parisien” diz que um novo marco no escândalo de corrupção
da Petrobras foi alcançado nesta terça com a luz verde do STF para
abrir investigações com foco em ministros do "governo conservador de
Michel Temer". O jornal abre a nota, inclusive, mencionando que o nome
do próprio presidente é mencionado.
A versão em espanhol da rede americana CNN traz a lista de Fachin
com os nomes de ministros, senadores, deputados e governadores. Na
reportagem, um porta-voz do Planalto afirma que o presidente Temer não
se pronunciará sobre o assunto.
DO G1
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