A paciência com Gilmar Mendes anda bem pouca. O próprio STF, na tarde
em que salvou Renan Calheiros, deu um basta aos comentários do membro
da Suprema Corte, que nem presente estava. Mas de nada adiantou. Passada
uma semana, mais verbos foram jogados sobre a decisão de Luiz Fux,
aquela que devolvia à Câmara o pacote de medidas contra corrupção
subvertido pelos deputados federais.
A Associação dos Juízes Federais de São Paulo e Mato Grosso do Sul soltou, até aqui, a nota mais dura contra o palavrório de Mendes. Citando trechos do Estatuto da Magistratura e da Lei Complementar 35/197, afirmou causar “espécie
a sem-cerimônia com que o próprio Ministro Gilmar Mendes, magistrado do
Supremo Tribunal Federal, vem reiteradamente violando as leis da
magistratura e os deveres éticos impostos a todos os juízes do país,
valendo-se da imprensa para tecer juízos depreciativos sobre decisões
tomadas no âmbito da Operação Lava Jato e mesmo sobre decisões de
colegas seus, também Ministros do Supremo Tribunal Federal“.
De quebra, ainda sugeriu que Mendes se aposente e vá usar sua liberdade de expressão como colunista na imprensa. DO IMPLICANTE
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