Devido ao grande volume de informações, a previsão dos investigadores é que todo processo seja formalmente concluído na quinta-feira
Por Renato Onofre
Veja.com
Executivos da construtora Odebrecht assinaram acordo de delação premiada (Ricardo Moraes/Reuters)
Executivos
da construtora Odebrecht estão assinando desde a manhã desta
quarta-feira os acordos de delação premiada com a Procuradoria-Geral da
República (PGR) para colaborar com as investigações da Operação Lava
Jato. A delação do grupo é chamada de a “delação do fim do mundo”, pois
promete implodir o mundo político — e até o juiz Sergio Moro faz votos
de que “o Brasil sobreviva”. Conforme revelou VEJA no mês passado, o acordo envolve os ex-presidentes Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva, o atual, Michel Temer, tucanos de alta plumagem, como José Serra, Aécio Neves e Geraldo Alckmin, peemedebistas fortemente ligados a Temer, como o senador Romero Jucá e o ministro Geddel Vieira Lima, e os dois principais nomes do PMDB no Rio de Janeiro: o prefeito Eduardo Paes e o ex-governador Sérgio Cabral. As revelações na delação da empreiteira, que faturou 125 bilhões de reais em 2015 e reuniu 400 advogados para costurar o acordo, levam procuradores da força-tarefa da Lava Jato a constatar que “se os executivos comprovarem tudo o que dizem, a política será definida como a.O. e d.O.
Devido ao grande volume de informações, a previsão dos investigadores é que todos os documentos do acordo sejam entregues até amanhã (quinta-feira), quando deve ser concluído formalmente o processo de colaboração tanto da empresa, quanto dos executivos. A Odebrecht preparou um comunicado público que vai ser distribuído na imprensa e nas redes sociais do grupo pedindo desculpas pelo ilícitos assim que for concluída o processo de assinatura. 23 nov 2016 - DO R.DEMOCRATICA
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