Segundo o MPF, ex-governador utilizava linha telefônica em nome de Nelma de Sá Saraca para negociar propinas com secretários de governo
Rio
- A Justiça Federal no Rio de Janeiro bloqueou quase R$ 2 milhões de
uma conta do ex-governador Sérgio Cabral, preso no Complexo de Gericinó.
Na segunda-feira, a Justiça Federal de Curitiba, que tinha ordem de
bloquear R$ 10 milhões nas contas de Cabral, informou que só encontrou
R$ 454. Segundo o Jornal Nacional, da TV Globo, isso ocorreu porque a
Justiça Federal no Rio fez um pedido anterior ao de Curitiba.
Outra informação divulgada nesta terça-feira foi a de
que, segundo o Ministério Público Federal (MPF), Sérgio Cabral
utilizava uma linha telefônica em nome de Nelma de Sá Saraca para
negociar propinas com secretários de governo e alguns do principais
empreiteiros do país. A revelação foi do colunista José Casado, do
Jornal O Globo.
De acordo com o colunista, com base nos
dados do Sistema de Investigação de Registros Telefônicos e Telemáticos,
o Sittel, o Ministério Público Federal chegou a este número de telefone
em nome de Nelma, e que, ao analisar as mais de 500 ligações entre os
investigados, os promotores chegaram à conclusão de que essa era uma
linha usada exclusivamente pelo ex-governador Sérgio Cabral. Carlos
Miranda, outro acusado de participar do esquema de propinas, segundo o
MPF, também utilizava telefone registrado em nome de empresa fictícia
(Boomerang Comércio de Veículos).
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