Walter Marquart
“Se
o próprio príncipe é virtuoso, o povo cumprirá os seus deveres sem que
lhes ordene; se o próprio príncipe NÃO é virtuoso, pouco importa que dê
ordens; o povo não as seguirá”. Robespierre escolheu o terror, Sarney,
lavar as mãos; legisladores no lugar de fiscalizar banham-se no dinheiro
público e Lula, abonando e querendo a maior parte. Tornou-se escravo do
roubo; alicerçou sua base aliada na promessa da impunidade, convenceu
os participantes das tramas com as régias promessas de proteção: da
Polícia Federal, do Ministério Público, do Dr. Bastos ou Greenhalgs e
até do seu tesoureiro particular, o Sr. Okamoto.
Chegou
à hora H e o que Valério, Cachoeira e todos os crédulos subservientes
estão constatando que a Polícia Federal tem feito o seu trabalho (com
atraso), O MP e a Justiça demoraram, mas não falharam e que os fatos
derrubaram o Bastos, Greenhalgs e Okamotos. Após a edição da Veja,
contendo o depoimento de Marcos Valério, o PT entrou em polvorosa. Lula,
o chefe e fiador, junto com os seus acólitos das maranhas estão, na voz
da Executiva Nacional do PT convocando a militância, estrelada ou não,
simpatizantes ou pendurados nas tetas governamentais, a cerrar fileiras
contra a engenharia da verdade. Estão conclamando a militância
consciente? Um disparate que o rebuliço não consegue esconder, um
desvario imaginar que exista petista consciente. Quando lá, no fundo do
cárcere, Valério e Cachoeira lembrarão os conselhos não seguidos de
Confúcio (591 a 479).
“Para
conhecermos amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No
sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade”. A
quadrilha terá o tempo “do mundo” para lembrar a quantidade de “amigos” e
da qualidade de cada um. Lula, e a sua fiel Executiva Nacional, devem
estar maquiavelicamente ordenando muitas passeatas, especialmente na Av.
Paulista, defendendo o abortismo, gaysismo, racionalismo, ecolatria,
laicismo e ao mesmo tempo e abraçado com o Valdemiro Santiago e outros,
dizendo ser um cristão obediente; estarão presentes todos os ismos,
todos voltados para a dissolução da capacidade do eleitor a para
protegendo o direito dos néscios, assim como a sua incoerência. Sarney,
Lula e Ulisses reuniram-se na casa do último, em uma tarde de Setembro,
para reafirmar os planos que o Foro de São Paulo impunha: descontrole
financeiro, crédito até para os aposentados que ganham miséria,
incentivos para que todos fiquem endividados e assim tê-los preso ao
pescoço, dali em frente deixar-lhes a livre escolha: votar no PT ou
sentir a corda apertar. Tudo envolvido em uma decadência ética como
“nunca dantes” vista neste país: o desrespeito, as drogas e a degradação
que ela provoca, é o que prega a Executiva Nacional do PT, para dar
corda a tudo o que o coração do Lula desejar. Bolsas eleitoreiras,
empréstimo consignado e falta de dignidade são a continuação do plano
engendrado pelo Foro. Teorias incompatíveis e discriminatórias, elas
espancam o bom senso, são mantidas por inconfessáveis razões político
eleitorais: Grandes empresários se banqueteiam com os incentivos
fiscais, e gozam de legislação tributária especial. Para suprir o
“prejuízo”, as alíquotas dos formais, não atingidos pela discriminação,
foram (continuam sendo) aumentadas a não mais poderem agüentar “o
tranco”. Para você, Roberto Jefferson, com todo respeito. “A felicidade
mantém você doce; dores mantêm você humano; quedas te mantêm humilde e
provações te mantêm forte”. (1) Fotomontagem: Lula e Machiavelli
DO HORACIOCB
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